PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde participa na reunião da ONU sobre tráfico humano
Praia, Cabo Verde (PANA) - A ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais, está a participar na reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Tráfico Humano que termina esta terça-feira em Nova Iorque.
A problemática do tráfico de pessoas e o destino das suas vítimas constituiu um dos temas centrais de um debate em que o Fundo das Nações Undias para a Infância (UNICEF) pretendia recolher subsídios sobre como melhorar a coordenação global para combater este flagelo.
Segunda-feira, a ONU apelou à comunidade internacional para pôr fim ao tráfico humano, um negócio que movimenta mais de 24 mil milhões de euros e no qual são vítimas mais de
2,4 milhões de pessoas por ano.
“Não se pode poupar esforços para acabar com estas formas de escravatura que afetam milhões e para ajudar as vítimas a reconstruir as suas vidas”, afirmou o presidente da Assembleia Geral da ONU, Vuc Jeremic, durante o debate sobre tráfico de pessoas.
Ele afirmou que, para acabar com o tráfico humano, é necessária uma ação coordenada das forças de segurança, dos agentes alfandegários, dos inspetores de trabalho, dos juízes, dos fiscais e dos diplomatas, bem como uma maior sensibilidade para com as vítimas.
A Assembleia Geral da ONU aprovou em 2010 um plano de ação global contra o tráfico de pessoas, projetado para que os países levassem a cabo ações concretas de prevenção, proteção de vítimas e perseguição de responsáveis.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou novamente aos países que sejam “generosos” e aumentem as suas contribuições para o fundo voluntário das Nações Unidas destinado a prestar proteção e ajuda a vítimas do tráfico humano.
Ban Ki-moon destacou ainda a necessidade de ratificar tratados como o Protocolo para Prevenir, Reprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, especialmente mulheres e crianças, já assinado por 154 países, e a Convenção contra o Crime Organizado Transnacional, assinado por 175 Estados.
“O tráfico de seres humanos é um ciclo vicioso que une as vítimas com os criminosos. Devemos romper esse ciclo com a força da solidariedade humana”, acrescentou o diplomata sul-coreano, que insistiu na importância de ouvir as vítimas.
Segundo dados da ONU, cerca de 58 porcento dos casos de tráfico de pessoas destina-se a exploração sexual e 36 porcento para a exploração laboral.
-0- PANA CS/TON 14maio2013
A problemática do tráfico de pessoas e o destino das suas vítimas constituiu um dos temas centrais de um debate em que o Fundo das Nações Undias para a Infância (UNICEF) pretendia recolher subsídios sobre como melhorar a coordenação global para combater este flagelo.
Segunda-feira, a ONU apelou à comunidade internacional para pôr fim ao tráfico humano, um negócio que movimenta mais de 24 mil milhões de euros e no qual são vítimas mais de
2,4 milhões de pessoas por ano.
“Não se pode poupar esforços para acabar com estas formas de escravatura que afetam milhões e para ajudar as vítimas a reconstruir as suas vidas”, afirmou o presidente da Assembleia Geral da ONU, Vuc Jeremic, durante o debate sobre tráfico de pessoas.
Ele afirmou que, para acabar com o tráfico humano, é necessária uma ação coordenada das forças de segurança, dos agentes alfandegários, dos inspetores de trabalho, dos juízes, dos fiscais e dos diplomatas, bem como uma maior sensibilidade para com as vítimas.
A Assembleia Geral da ONU aprovou em 2010 um plano de ação global contra o tráfico de pessoas, projetado para que os países levassem a cabo ações concretas de prevenção, proteção de vítimas e perseguição de responsáveis.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou novamente aos países que sejam “generosos” e aumentem as suas contribuições para o fundo voluntário das Nações Unidas destinado a prestar proteção e ajuda a vítimas do tráfico humano.
Ban Ki-moon destacou ainda a necessidade de ratificar tratados como o Protocolo para Prevenir, Reprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, especialmente mulheres e crianças, já assinado por 154 países, e a Convenção contra o Crime Organizado Transnacional, assinado por 175 Estados.
“O tráfico de seres humanos é um ciclo vicioso que une as vítimas com os criminosos. Devemos romper esse ciclo com a força da solidariedade humana”, acrescentou o diplomata sul-coreano, que insistiu na importância de ouvir as vítimas.
Segundo dados da ONU, cerca de 58 porcento dos casos de tráfico de pessoas destina-se a exploração sexual e 36 porcento para a exploração laboral.
-0- PANA CS/TON 14maio2013