PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde ocupa terceira posição no Índice Ibrahim de Governação Africana
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde, com uma pontuação de 73,0 num total de 100, ocupa o terceiro lugar da classificação geral no Índice Ibrahim de Governação Africana, num total de 54 países africanos analisados, apurou a PANA segunda-feira.
Segundo documento divulgado em Londres (Inglaterra), o arquipélago, que figura logo atrás das ilhas Maurícias e do Botswana, tem tido, no cômpto geral, uma evolução positiva desde 2006, apesar de, em 10 anos, ter registado um retrocesso de 2,3 pontos.
O gráfico que analisa as tendências dos 10 anos da generalidade dos países mostra que Cabo Verde cai para a metade inferior da tabela, pois o progresso foi de apenas 1,9 pontos, inferior a países como Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe ou até Guiné Equatorial.
No balanço de 2016 publicado esta segunda-feira, Cabo Verde regista um desempenho positivo nas categorias de Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis; e Desenvolvimento Humano, mas regrediu na categoria de Segurança e Estado de Direito.
O Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG), lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação, que usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais, é feita de acordo com quatro categorias (Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis; e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias).
O estudo, que faz uma análise temporal mais abrangente ao refletir sobre os dados desde 2006, conclui que a degradação nos últimos anos na categoria Segurança e Estado de Direito travou o progresso da governação africana alcançados na última década.
Segundo o estudo, a governação subiu um ponto na média global do continente, tendo 37 países, que abrangem 70 porcento dos cidadãos africanos, a registarem progressos, em grande parte devido aos progressos registados nas categorias de Desenvolvimento Humano e Participação e Direitos Humanos.
Desenvolvimento Económico Sustentável também obteve melhorias, mas a um ritmo mais lento.
"No entanto, estas tendências positivas são contrariadas por uma acentuada e preocupante queda em Segurança e Estado de Direito, dimensão na qual 33 dos 54 países africanos, onde vivem quase dois terços da população do continente, sofreram um declínio desde 2006, que foi particularmente visível em 15 dos países", precisa o estudo.
-0- PANA CS/IZ 03out2016
Segundo documento divulgado em Londres (Inglaterra), o arquipélago, que figura logo atrás das ilhas Maurícias e do Botswana, tem tido, no cômpto geral, uma evolução positiva desde 2006, apesar de, em 10 anos, ter registado um retrocesso de 2,3 pontos.
O gráfico que analisa as tendências dos 10 anos da generalidade dos países mostra que Cabo Verde cai para a metade inferior da tabela, pois o progresso foi de apenas 1,9 pontos, inferior a países como Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe ou até Guiné Equatorial.
No balanço de 2016 publicado esta segunda-feira, Cabo Verde regista um desempenho positivo nas categorias de Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis; e Desenvolvimento Humano, mas regrediu na categoria de Segurança e Estado de Direito.
O Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG), lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação, que usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais, é feita de acordo com quatro categorias (Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis; e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias).
O estudo, que faz uma análise temporal mais abrangente ao refletir sobre os dados desde 2006, conclui que a degradação nos últimos anos na categoria Segurança e Estado de Direito travou o progresso da governação africana alcançados na última década.
Segundo o estudo, a governação subiu um ponto na média global do continente, tendo 37 países, que abrangem 70 porcento dos cidadãos africanos, a registarem progressos, em grande parte devido aos progressos registados nas categorias de Desenvolvimento Humano e Participação e Direitos Humanos.
Desenvolvimento Económico Sustentável também obteve melhorias, mas a um ritmo mais lento.
"No entanto, estas tendências positivas são contrariadas por uma acentuada e preocupante queda em Segurança e Estado de Direito, dimensão na qual 33 dos 54 países africanos, onde vivem quase dois terços da população do continente, sofreram um declínio desde 2006, que foi particularmente visível em 15 dos países", precisa o estudo.
-0- PANA CS/IZ 03out2016