PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde ocupa 18º lugar de países africanos mais atrativos para investir
Praia, Cabo Verde (PANA) – A edição deste ano do Programa de Atratividade do Investimento Estrangeiro, elaborado pela consultora EY, coloca Cabo Verde como o 18.º país mais atrativo para os investidores em África, o que representa uma melhoria de seis lugares face à classificação do ano passado.
O estudo da EY baseia-se numa análise de 46 países africanos e assenta em seis pilares que são considerados fundamentais para os investidores escolherem a localização do seu investimento.
Trata-se da resiliência macroeconómica, do tamanho do mercado, da facilidade nos negócios, do investimento em infraestrutura e logística, da diversificação económica e governação e do desenvolvimento humano, com os dois primeiros ítens a valerem 20 porcento e os restantes 15 porcento cada.
Segundo o diretor executivo da EY Africa, Ajen Sita, o sentimento dos investidores relativamente a África deve continuar menos animado nos próximos anos, o que tem a ver menos com as condições fundamentais de África do que com um mundo caraterizado pelo aumento da incerteza geopolítica e por uma maior aversão ao risco.
Ele asssinala que, no entanto, os investidores que não estão presentes em África permanecem positivos sobre a atratividade para o investimento de longo prazo no continente, mas estão cautelosos e atentos às dificuldades.
O estudo revela que o maior investidor estrangeiro no continente africano em número de projetos continua a ser os Estados Unidos, com 91 novos investimentos, seguidos de França, com 81, e da China, com 66 projetos, o que representou um aumento de 106 porcento face ao ano anterior.
Assinala ainda que, em termos do montante do investimento, a China é, de longe, a que investe mais, tendo canalizado no ano passado 36,1 biliões de dólares americanos.
Este fluxo vale mais de um terço do total investido no continente, e quase três vezes mais que o segundo maior investidor, os Emirados Árabes Unidos, que enviaram para o continente 11 biliões de dólares americanos para 35 projetos.
-0- PANA CS/IZ 03maio2017
O estudo da EY baseia-se numa análise de 46 países africanos e assenta em seis pilares que são considerados fundamentais para os investidores escolherem a localização do seu investimento.
Trata-se da resiliência macroeconómica, do tamanho do mercado, da facilidade nos negócios, do investimento em infraestrutura e logística, da diversificação económica e governação e do desenvolvimento humano, com os dois primeiros ítens a valerem 20 porcento e os restantes 15 porcento cada.
Segundo o diretor executivo da EY Africa, Ajen Sita, o sentimento dos investidores relativamente a África deve continuar menos animado nos próximos anos, o que tem a ver menos com as condições fundamentais de África do que com um mundo caraterizado pelo aumento da incerteza geopolítica e por uma maior aversão ao risco.
Ele asssinala que, no entanto, os investidores que não estão presentes em África permanecem positivos sobre a atratividade para o investimento de longo prazo no continente, mas estão cautelosos e atentos às dificuldades.
O estudo revela que o maior investidor estrangeiro no continente africano em número de projetos continua a ser os Estados Unidos, com 91 novos investimentos, seguidos de França, com 81, e da China, com 66 projetos, o que representou um aumento de 106 porcento face ao ano anterior.
Assinala ainda que, em termos do montante do investimento, a China é, de longe, a que investe mais, tendo canalizado no ano passado 36,1 biliões de dólares americanos.
Este fluxo vale mais de um terço do total investido no continente, e quase três vezes mais que o segundo maior investidor, os Emirados Árabes Unidos, que enviaram para o continente 11 biliões de dólares americanos para 35 projetos.
-0- PANA CS/IZ 03maio2017