PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde observa 2 dias de luto pelas 11 pessoas assassinadas no país
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde decretou dois dias de luto nacional, a vigorar a partir da meia-noite desta quinta-feira, 28 de abril, devido ao assassinato, segunda-feira, de 11 pessoas, na ilha de Santiago, apurou a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Entre as vítimas figuram oito militares e três civis, dos quais dois Espanhóis e um Cabo-verdiano, abatidos no Centro Retransmissor de Monte Tchota, na ilha de Santiago, de acordo com a fonte.
Um soldado de 23 anos de idade, identificado como Manuel António Silva Ribeiro “Antany”, suspeito de ser o autor deste “crime bárbaro”, que abalou o país e fez manchete a nível internacional, foi capturado pela Polícia Nacional quarta-feira última à tarde num bairro da capital cabo-verdiana.
Numa declaração à imprensa, depois de o suspeito capturado, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, garantiu que o Executivo está a avaliar a situação e que serão tomadas medidas “para que o sistema de segurança e de defesa nacional seja aprimorado quer na sua expressão interna quer na sua expressão externa”.
“Sabemos que nenhuma palavra e nenhum ato substitui a dor que os familiares sentem neste momento. Mas, em nome do Governo de Cabo Verde, quero expressar as mais sentidas condolências”, disse o chefe de Governo cabo-verdiano nesta ocasião.
Ulisses Correia e Silva reconheceu ainda a atuação das direções, dos comandos, dos agentes e dos oficiais da Polícia Nacional, da Polícia Judiciária e das Forças Armadas “que permitiram uma intervenção rápida e a captura do presumível autor do bárbaro assassinato das 11 pessoas”.
Este caso insólito em Cabo Verde foi associado inicialmente ao terrorismo e ao narcotráfico conforme informações veiculadas na imprensa mas o Governo desmentiu essas especulações, garantido que o massacre terá sido motivado por “motivos pessoais” do militar que entrou como voluntário nas Foras Armadas.
Familiares do suspeito disseram a jornalistas que, na origem destas mortes, poderão estar alegados maus tratos a que o jovem teria sido sujeito no quartel, no interior de Santiago.
Um primo do principal suspeito desta tragédia disse que este último lhe tinha confessado ter matado segunda-feira oito soldados e três civis e que, logo depois, saiu do local tendo à noite dormido na sua casa, no Palmarejo, onde lhe tinha mostrado fotografias dos corpos tiradas com um telemóvel.
A mesma fonte adiantou ainda que o seu primo lhe tinha dito ter disparado contra militares em represália para maus tratos infligidos por colegas seus no destacamento de Monte Tchota.
Quanto aos civis, o presumível assassino teria confessado ter disparado contra os dois Espanhóis e o Cabo-verdiano, por que os dois o impediam de utilizar um veículo que estava no local da cena de crimes para fugir.
-0- PANA CS/DD 28abril2016
Entre as vítimas figuram oito militares e três civis, dos quais dois Espanhóis e um Cabo-verdiano, abatidos no Centro Retransmissor de Monte Tchota, na ilha de Santiago, de acordo com a fonte.
Um soldado de 23 anos de idade, identificado como Manuel António Silva Ribeiro “Antany”, suspeito de ser o autor deste “crime bárbaro”, que abalou o país e fez manchete a nível internacional, foi capturado pela Polícia Nacional quarta-feira última à tarde num bairro da capital cabo-verdiana.
Numa declaração à imprensa, depois de o suspeito capturado, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, garantiu que o Executivo está a avaliar a situação e que serão tomadas medidas “para que o sistema de segurança e de defesa nacional seja aprimorado quer na sua expressão interna quer na sua expressão externa”.
“Sabemos que nenhuma palavra e nenhum ato substitui a dor que os familiares sentem neste momento. Mas, em nome do Governo de Cabo Verde, quero expressar as mais sentidas condolências”, disse o chefe de Governo cabo-verdiano nesta ocasião.
Ulisses Correia e Silva reconheceu ainda a atuação das direções, dos comandos, dos agentes e dos oficiais da Polícia Nacional, da Polícia Judiciária e das Forças Armadas “que permitiram uma intervenção rápida e a captura do presumível autor do bárbaro assassinato das 11 pessoas”.
Este caso insólito em Cabo Verde foi associado inicialmente ao terrorismo e ao narcotráfico conforme informações veiculadas na imprensa mas o Governo desmentiu essas especulações, garantido que o massacre terá sido motivado por “motivos pessoais” do militar que entrou como voluntário nas Foras Armadas.
Familiares do suspeito disseram a jornalistas que, na origem destas mortes, poderão estar alegados maus tratos a que o jovem teria sido sujeito no quartel, no interior de Santiago.
Um primo do principal suspeito desta tragédia disse que este último lhe tinha confessado ter matado segunda-feira oito soldados e três civis e que, logo depois, saiu do local tendo à noite dormido na sua casa, no Palmarejo, onde lhe tinha mostrado fotografias dos corpos tiradas com um telemóvel.
A mesma fonte adiantou ainda que o seu primo lhe tinha dito ter disparado contra militares em represália para maus tratos infligidos por colegas seus no destacamento de Monte Tchota.
Quanto aos civis, o presumível assassino teria confessado ter disparado contra os dois Espanhóis e o Cabo-verdiano, por que os dois o impediam de utilizar um veículo que estava no local da cena de crimes para fugir.
-0- PANA CS/DD 28abril2016