Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde nomeia nova diretora da Inforpress

Praia, Cabo Verde (PANA) – A jornalista Joana Olinda Miranda vai assumir a direção da agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), em substituição do jornalista José Mário Correia, anunciou, terça-feira, o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Rui Semedo, que também responde pela pasta da comunicação social, disse que Joana Olinda Miranda, antiga diretora da Rádio de Cabo Verde (RCV), vai assumir a gestão da Inforpress num novo figurino, já que o Governo, obedecendo a uma lógica da racionalização dos recursos, decidiu optar por uma gestão singular, em vez de um Conselho de Administração que desde 2008 era integrado por mais um administrador, para além do presidente.

Ele explicou que este modelo de gestão por um único elemento vai ser implementado num período de transição para a unificação do setor público da comunicação social em Cabo Verde que, para além da Inforpress, engloba também a Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC).

O governante esclareceu que os documentos estratégicos que orientam as transformações que o Governo pretende fazer no setor público da comunicação social dão orientações no sentido de se trabalhar a perspetiva da sua unificação.

O objetivo, explicou, é criar uma única empresa que gira o setor público da comunicação social na perspetiva da racionalização dos meios “num país que tem parcos recursos” e no momento em que noutras áreas está-se também a trabalhar na questão da racionalização de estruturas e de recursos.

Rui Semedo esclarece, entretanto, que se trata apenas a unificação da gestão, já que cada órgão continuará a ter a sua direção.

No caso do audiovisual, o ministro afirmou que o Governo está a preparar, no âmbito da transição da televisão analógica para a digital terrestre, uma nova reestruturação que ditará a separação do setor de produção de conteúdos do setor de transporte de sinais.

“O setor de transporte de sinais será um setor autonomizado com capacidade para prestar serviço não só aos órgãos da comunicação social do Estado”, afirmou.

Rui Semedo precisou que os outros setores que trabalham com a transmissão, a transferência de sinais, designadamente o setor das telecomunicações, as rádios e televisões privadas, setor móvel, entre outros, poderão utilizar o serviço a ser criado.

Tudo isto, segundo ele, na perspetiva de preservar o ambiente e diminuir a multiplicação de infraestruturas como torres, algumas dos quais instalados dentro das localidades.

-0- PANA CS/TON 25fev2014