PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde no 15º lugar do ranking mundial de escravatura
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde ocupa o 15º lugar no ranking mundial de escravatura em 2013, com 3.500 a 3.900 pessoas supostamente escravizadas, segundo um relatório da ONG australiana Walk Free Foundation (WFF) publicado em Londres.
A WFF, que avalia esta problemática em 162 países, inclui no seu relatório não apenas as formas tradicionais de escravatura, como também práticas similares como casamentos forçados, venda ou exploração infantil.
O relatório fala na existência de 29,8 milhões de pessoas a viver como escravo em todo o mundo.
O ranking dos 162 avaliados é liderado pela Mauritânia onde o problema é proporcionalmente considerado mais grave, mas é a Índia o país com o número mais alto de escravos - quase 14 milhões.
Os 10 países com maior número de escravos são, por ordem, a Mauritânia, o Haiti, o Paquistão, a Índia, o Nepal, a Moldávia, o Benin, a Côte d’Ivoire, a Gâmbia e o Gabão.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são a Índia (13.956.010), seguida da China (2.949.243), do Paquistão (2.127.132), da Nigéria (701.032), da Etiópia (651.110) e da Rússia (516.217).
No caso de Cabo Verde, apesar de o número ser reduzido, quando comparado com outros países, o arquipélago ficou num lugar considerado “comprometedor” devido ao cálculo proporcional entre a população total e o número de pessoas a viver em condições de escravatura.
A WFF é uma organização global que luta contra a escravidão mundial através da mobilização de um movimento ativista global, gerando uma investigação da mais elevada qualidade e arrecadando níveis sem precedentes de capital para impulsionar a mudança nos países e indústrias responsáveis pela escravidão moderna nos dias de hoje.
O índice de Escravidão Global foi criado em colaboração com um painel internacional de especialistas de organizações internacionais, centros de pesquisa e instituições académicas e foi apoiado por líderes mundiais como Hillary Clinton, Tony Blair, Gordon Brown, Julia Gillard, Bill Gates e Mo Ibrahim.
-0- PANA CS/TON 18out2013
A WFF, que avalia esta problemática em 162 países, inclui no seu relatório não apenas as formas tradicionais de escravatura, como também práticas similares como casamentos forçados, venda ou exploração infantil.
O relatório fala na existência de 29,8 milhões de pessoas a viver como escravo em todo o mundo.
O ranking dos 162 avaliados é liderado pela Mauritânia onde o problema é proporcionalmente considerado mais grave, mas é a Índia o país com o número mais alto de escravos - quase 14 milhões.
Os 10 países com maior número de escravos são, por ordem, a Mauritânia, o Haiti, o Paquistão, a Índia, o Nepal, a Moldávia, o Benin, a Côte d’Ivoire, a Gâmbia e o Gabão.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são a Índia (13.956.010), seguida da China (2.949.243), do Paquistão (2.127.132), da Nigéria (701.032), da Etiópia (651.110) e da Rússia (516.217).
No caso de Cabo Verde, apesar de o número ser reduzido, quando comparado com outros países, o arquipélago ficou num lugar considerado “comprometedor” devido ao cálculo proporcional entre a população total e o número de pessoas a viver em condições de escravatura.
A WFF é uma organização global que luta contra a escravidão mundial através da mobilização de um movimento ativista global, gerando uma investigação da mais elevada qualidade e arrecadando níveis sem precedentes de capital para impulsionar a mudança nos países e indústrias responsáveis pela escravidão moderna nos dias de hoje.
O índice de Escravidão Global foi criado em colaboração com um painel internacional de especialistas de organizações internacionais, centros de pesquisa e instituições académicas e foi apoiado por líderes mundiais como Hillary Clinton, Tony Blair, Gordon Brown, Julia Gillard, Bill Gates e Mo Ibrahim.
-0- PANA CS/TON 18out2013