PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde negoceia acordo de cooperação sobre defesa com Estados Unidos
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os Estados Unidos devem enviar uma delegação no próximo mês de julho à cidade da Praia para negociar e assinar um acordo quadro de cooperação no domínio da defesa, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
O ministro cabo-verdiano da Defesa Nacional, Jorge Tolentino, confirmou que, no âmbito do encontro com autoridades americanas, que estava inicialmente previsto para este mês junho, a diplomacia cabo-verdiana para a segurança está a ser trabalhada num quadro de ganhos mútuos para os dois países.
Segundo o governante, o acordo que vai ser negociado terá como propósito o reforço da cooperação, sobretudo, no combate às atividades transnacionais ilícitas, esperando as autoridades cabo-verdianas contar com um maior apoio dos Estados Unidos para a modernização da sua Guarda Costeira.
Jorge Tolentino esclareceu que Cabo Verde está a colocar sobre a mesa as suas vantagens e as suas debilidades, de modo a compaginá-las com as de outros países seus parceiros, com destaque para os Estados Unidos, a Espanha, França, a Grã-Bretanha, entre outros.
O objetivo, indicou, é ter um corredor do Atlântico que seja “absolutamente seguro e seja absolutamente estável para a navegação marítima, designadamente a navegação marítima comercial”.
O ministro cabo-verdiano da Defesa Nacional apontou que, em menos de dois anos, Cabo Verde passou de um quadro de patrulhamento irregular para um quadro de patrulhamento absolutamente previsível em conjunto com outros parceiros, o que tem permitido garantir a segurança e a estabilidade à volta do arquipélago.
“Ou seja, não há nenhum mês do calendário em que as nossas águas nacionais não tenham a vigiá-las, a protegê-las um meio aéreo ou naval oriundo de um desses países, incluindo os da União Europeia e o Brasil”, precisou.
Cabo Verde e os Estados Unidos já tinham assinado, a 24 de março deste ano, um acordo para o combate às atividades marítimas transnacionais ilícitas, designadamente o tráfico de pessoas, de drogas e de armas, bem como a pirataria marítima, a pesca e a imigração ilegais.
À luz desse acordo ratificado em maio pelo Parlamento cabo-verdiano, ficou assegurado o necessário apetrechamento das instituições cabo-verdianas com vocação e responsabilidade nesta matéria, com vista ao total exercício da autoridade do Estado nos mares de Cabo Verde.
O governo cabo-verdiano salienta que esse acordo específico de combate às atividades marítimas transnacionais ilícitas traduz “a maturidade das relações entre os dois países”, em particular, no domínio da segurança marítima.
O acordo torna ainda obrigatória a definição de uma agenda comum em matéria de vigilância e patrulhamento marítimo, bem como o reforço das capacidades de combate e resposta conjunta às atividades marítimas transnacionais ilícitas, também de forma “programada e obrigatória”.
-0- PANA CS/TON 26jun2014
O ministro cabo-verdiano da Defesa Nacional, Jorge Tolentino, confirmou que, no âmbito do encontro com autoridades americanas, que estava inicialmente previsto para este mês junho, a diplomacia cabo-verdiana para a segurança está a ser trabalhada num quadro de ganhos mútuos para os dois países.
Segundo o governante, o acordo que vai ser negociado terá como propósito o reforço da cooperação, sobretudo, no combate às atividades transnacionais ilícitas, esperando as autoridades cabo-verdianas contar com um maior apoio dos Estados Unidos para a modernização da sua Guarda Costeira.
Jorge Tolentino esclareceu que Cabo Verde está a colocar sobre a mesa as suas vantagens e as suas debilidades, de modo a compaginá-las com as de outros países seus parceiros, com destaque para os Estados Unidos, a Espanha, França, a Grã-Bretanha, entre outros.
O objetivo, indicou, é ter um corredor do Atlântico que seja “absolutamente seguro e seja absolutamente estável para a navegação marítima, designadamente a navegação marítima comercial”.
O ministro cabo-verdiano da Defesa Nacional apontou que, em menos de dois anos, Cabo Verde passou de um quadro de patrulhamento irregular para um quadro de patrulhamento absolutamente previsível em conjunto com outros parceiros, o que tem permitido garantir a segurança e a estabilidade à volta do arquipélago.
“Ou seja, não há nenhum mês do calendário em que as nossas águas nacionais não tenham a vigiá-las, a protegê-las um meio aéreo ou naval oriundo de um desses países, incluindo os da União Europeia e o Brasil”, precisou.
Cabo Verde e os Estados Unidos já tinham assinado, a 24 de março deste ano, um acordo para o combate às atividades marítimas transnacionais ilícitas, designadamente o tráfico de pessoas, de drogas e de armas, bem como a pirataria marítima, a pesca e a imigração ilegais.
À luz desse acordo ratificado em maio pelo Parlamento cabo-verdiano, ficou assegurado o necessário apetrechamento das instituições cabo-verdianas com vocação e responsabilidade nesta matéria, com vista ao total exercício da autoridade do Estado nos mares de Cabo Verde.
O governo cabo-verdiano salienta que esse acordo específico de combate às atividades marítimas transnacionais ilícitas traduz “a maturidade das relações entre os dois países”, em particular, no domínio da segurança marítima.
O acordo torna ainda obrigatória a definição de uma agenda comum em matéria de vigilância e patrulhamento marítimo, bem como o reforço das capacidades de combate e resposta conjunta às atividades marítimas transnacionais ilícitas, também de forma “programada e obrigatória”.
-0- PANA CS/TON 26jun2014