PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde necessita de $ 34,7 milhões para reconstruir ilha do Fogo
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde mobilizará cerca de 34,7 milhões de dólares necessários à reconstrução da sua ilha do Fogo, afetada pela erupção vulcânica entre 23 de novembro de 2014 e 08 de fevereiro deste ano, de acordo com um estudo apresentado, terça-feira, na cidade da Praia.
Segundo o Documento de Avaliação das Necessidades Pós-Desastre (PDNA) de Chã das Caldeiras, localidade mais afetada pela erupção, um fundo criado para o efeito, dependente do Ministério das Finanças, já conseguiu mobilizar apenas cinco milhões de dólares junto de parceiros nacionais e internacionais, ou seja apenas 14,4 porcento do valor necessário.
De acordo com o Governo cabo-verdiano, a catástrofe causou prejuízos estimados em 28 milhões de dólares.
Mas o plano, que avaliou os efeitos do desastre nos setores social, produtivo, de infraestruturas e de questões transversais, como ambiente, redução de riscos, género e governação, concluiu que, nos próximos dois anos, vão ser precisos 34,7 milhões de dólares anos para a reedificação da ilh, disse o Governo.
Em declarações aos jornalistas após a apresentação do documento aos parceiros internacionais, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Tolentino, reconheceu que os valores precisos para reconstruir o Fogo são "expressivos", o que, a seu ver, coloca, "um grande desafio" em termos diplomáticos ao Executivo para mobilizar mais recursos.
O Orçamento do Estado cabo-verdiano para este ano contempla uma subida da taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 15 porcento para 15,5 porcento, com objetivo de arrecadar verbas para reconstruir a ilha do Fogo.
Mas Jorge Tolentino admitiu a possibilidade de se alargar a medida por mais tempo devido às necessidades para recuperar a única ilha do arquipélago cabo-verdiano onde existe um vulcão ativo.
Na sequência da apresentação do plano, a coordenadora do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski, destacou a importância do documento de avaliação pós-desastre que, segundo ela, vai servir de base e ponto de referência para a tomada de decisões sobre os investimentos na ilha do Fogo.
Ela garantiu, na ocasião, que a comunidade internacional vai continuar a ser a parceira de Cabo Verde, entendendo que agora se deve construir muito melhor do que havia antes, recuperando setores como agricultura, habitação, energias renováveis, comércio, turismo.
Por sua vez, o presidente do Gabinete de Reconstrução do Fogo, António Nascimento, garantiu que a vida já está a normalizar-se em Chã das Caldeiras, localidade onde ficam situadas as povoações de Portela e Bangaeira, as mais devastadas pela erupção.
Ele recordou também que estão em reconstrução 110 casas resultantes da erupção vulcânica de 1995 e que serão precisos cerca de três milhões e 600 mil dólares para construir 167 habitações em Achada Furna, localidade definida para a construção dum novo assentamento para cerca de mil e 500 pessoas das duas localidades sinistradas pelo desastre.
-0- PANA CS/DD 21out2015
Segundo o Documento de Avaliação das Necessidades Pós-Desastre (PDNA) de Chã das Caldeiras, localidade mais afetada pela erupção, um fundo criado para o efeito, dependente do Ministério das Finanças, já conseguiu mobilizar apenas cinco milhões de dólares junto de parceiros nacionais e internacionais, ou seja apenas 14,4 porcento do valor necessário.
De acordo com o Governo cabo-verdiano, a catástrofe causou prejuízos estimados em 28 milhões de dólares.
Mas o plano, que avaliou os efeitos do desastre nos setores social, produtivo, de infraestruturas e de questões transversais, como ambiente, redução de riscos, género e governação, concluiu que, nos próximos dois anos, vão ser precisos 34,7 milhões de dólares anos para a reedificação da ilh, disse o Governo.
Em declarações aos jornalistas após a apresentação do documento aos parceiros internacionais, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Tolentino, reconheceu que os valores precisos para reconstruir o Fogo são "expressivos", o que, a seu ver, coloca, "um grande desafio" em termos diplomáticos ao Executivo para mobilizar mais recursos.
O Orçamento do Estado cabo-verdiano para este ano contempla uma subida da taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 15 porcento para 15,5 porcento, com objetivo de arrecadar verbas para reconstruir a ilha do Fogo.
Mas Jorge Tolentino admitiu a possibilidade de se alargar a medida por mais tempo devido às necessidades para recuperar a única ilha do arquipélago cabo-verdiano onde existe um vulcão ativo.
Na sequência da apresentação do plano, a coordenadora do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski, destacou a importância do documento de avaliação pós-desastre que, segundo ela, vai servir de base e ponto de referência para a tomada de decisões sobre os investimentos na ilha do Fogo.
Ela garantiu, na ocasião, que a comunidade internacional vai continuar a ser a parceira de Cabo Verde, entendendo que agora se deve construir muito melhor do que havia antes, recuperando setores como agricultura, habitação, energias renováveis, comércio, turismo.
Por sua vez, o presidente do Gabinete de Reconstrução do Fogo, António Nascimento, garantiu que a vida já está a normalizar-se em Chã das Caldeiras, localidade onde ficam situadas as povoações de Portela e Bangaeira, as mais devastadas pela erupção.
Ele recordou também que estão em reconstrução 110 casas resultantes da erupção vulcânica de 1995 e que serão precisos cerca de três milhões e 600 mil dólares para construir 167 habitações em Achada Furna, localidade definida para a construção dum novo assentamento para cerca de mil e 500 pessoas das duas localidades sinistradas pelo desastre.
-0- PANA CS/DD 21out2015