PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde não reconhece governo saído de golpe de Estado na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde não reconhecerá o Governo da Guiné-Bissau que resultar da imposição, pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de Serifo Nhamadjo como presidente da transição neste país.
Estas declarações foram feitas à imprense sábado pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, à margem de uma cerimónia de inauguração de uma nova igreja na localidade de Milho Branco, no concelho de São Domingos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que Cabo Verde tem por princípio não reconhecer e nem legitimar qualquer Governo resultante de um golpe de Estado, como é o caso atualmente na Guiné-Bissau.
Ele voltou a sublinhar a necessidade de a CEDEAO respeitar os seus próprios princípios e valores, nomeadamente "tolerância zero" em relação a golpes de Estado.
Para José Maria Neves, é preciso também que haja uma articulação entre todas as instituições da comunidade internacional para a resolução da crise da Guiné-Bissau, resultante do golpe de Estado de 12 de abril último.
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que a Organização das Nações Unidas (ONU), que já tomou uma posição muito clara de condenação a intentona, aconselha a articulação entre a União Africana (UA), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a CEDEAO.
Ele apela, ao mesmo tempo, a todos os intervenientes nesta crise para restituirem o poder às autoridades legitimamente constituídas na Guiné-Bissau.
"É nessa linha que Cabo Verde vai continuar a trabalhar, respeitando as Cartas das Nações Unidas e da UA, mas também os princípios e valores da CEDEAO, designadamente "a tolerância zero" em relação a golpes de Estado", precisou José Maria Neves.
-0– PANA CS/DD 13maio2012
Estas declarações foram feitas à imprense sábado pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, à margem de uma cerimónia de inauguração de uma nova igreja na localidade de Milho Branco, no concelho de São Domingos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que Cabo Verde tem por princípio não reconhecer e nem legitimar qualquer Governo resultante de um golpe de Estado, como é o caso atualmente na Guiné-Bissau.
Ele voltou a sublinhar a necessidade de a CEDEAO respeitar os seus próprios princípios e valores, nomeadamente "tolerância zero" em relação a golpes de Estado.
Para José Maria Neves, é preciso também que haja uma articulação entre todas as instituições da comunidade internacional para a resolução da crise da Guiné-Bissau, resultante do golpe de Estado de 12 de abril último.
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que a Organização das Nações Unidas (ONU), que já tomou uma posição muito clara de condenação a intentona, aconselha a articulação entre a União Africana (UA), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a CEDEAO.
Ele apela, ao mesmo tempo, a todos os intervenientes nesta crise para restituirem o poder às autoridades legitimamente constituídas na Guiné-Bissau.
"É nessa linha que Cabo Verde vai continuar a trabalhar, respeitando as Cartas das Nações Unidas e da UA, mas também os princípios e valores da CEDEAO, designadamente "a tolerância zero" em relação a golpes de Estado", precisou José Maria Neves.
-0– PANA CS/DD 13maio2012