PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde na cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, participa quinta-feira, em Abidjan (Côte d’Ivoire), na cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a Guiné-Bissau, apurou a PANA de fonte oficial.
Segundo a página oficial da Presidência da República no Facebook, Jorge Carlos Fonseca garante que Cabo Verde tudo irá fazer para que a cimeira possa tomar decisões “adequadas, justas e eficazes”, para resolução da crise política na Guiné-Bissau.
A 12 de abril corrente, a Guiné-Bissau conheceu mais um golpe de Estado perpetrado por militares que detiveram o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e suspendeu os órgãos legalmente instituídos.
Nesta segunda-feira, em Lisboa (Portugal), o primeiro-ministro de Cabo Verde considerou ainda que a resposta adequada da comunidade internacional ao golpe de Estado deve permitir “criar as condições para a refundação das Forças Armadas, a criação de Forças Armadas republicanas e apoiar a Guiné-Bissau no seu processo de estabilização, de paz e de consolidação do Estado de Direito democrático”.
“Nada, absolutamente nada, justifica um golpe e por isso a União Europeia, a CEDEAO, a União Africana, as Nações Unidas e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) têm de juntos trabalhar para bloquear qualquer tentativa de cedência a golpistas na Guiné-Bissau neste momento”, acrescentou José Maria Neves.
O primeiro-ministro cabo-verdiano disse também estar “perfeitamente de acordo” com sanções económicas contra os responsáveis pelo golpe militar na Guiné-Bissau admitidas segunda-feira, pelos chefes de diplomacia da União Europeia.
“Se as coisas não evoluírem, acho que teremos que tomar medidas duras e aproveitar este golpe como oportunidade de erradicar de vez esta situação de insubordinação das Forças Armadas na Guiné-Bissau”, afirmou José Maria Neves, que se encontra em Portugal, no início de uma viagem a quatro países europeus.
-0- PANA CS/IZ 24abril2012
Segundo a página oficial da Presidência da República no Facebook, Jorge Carlos Fonseca garante que Cabo Verde tudo irá fazer para que a cimeira possa tomar decisões “adequadas, justas e eficazes”, para resolução da crise política na Guiné-Bissau.
A 12 de abril corrente, a Guiné-Bissau conheceu mais um golpe de Estado perpetrado por militares que detiveram o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e suspendeu os órgãos legalmente instituídos.
Nesta segunda-feira, em Lisboa (Portugal), o primeiro-ministro de Cabo Verde considerou ainda que a resposta adequada da comunidade internacional ao golpe de Estado deve permitir “criar as condições para a refundação das Forças Armadas, a criação de Forças Armadas republicanas e apoiar a Guiné-Bissau no seu processo de estabilização, de paz e de consolidação do Estado de Direito democrático”.
“Nada, absolutamente nada, justifica um golpe e por isso a União Europeia, a CEDEAO, a União Africana, as Nações Unidas e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) têm de juntos trabalhar para bloquear qualquer tentativa de cedência a golpistas na Guiné-Bissau neste momento”, acrescentou José Maria Neves.
O primeiro-ministro cabo-verdiano disse também estar “perfeitamente de acordo” com sanções económicas contra os responsáveis pelo golpe militar na Guiné-Bissau admitidas segunda-feira, pelos chefes de diplomacia da União Europeia.
“Se as coisas não evoluírem, acho que teremos que tomar medidas duras e aproveitar este golpe como oportunidade de erradicar de vez esta situação de insubordinação das Forças Armadas na Guiné-Bissau”, afirmou José Maria Neves, que se encontra em Portugal, no início de uma viagem a quatro países europeus.
-0- PANA CS/IZ 24abril2012