PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde na 28ª posição do índice competitividade do investimento em África
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde figura na 28ª posição do índice dos países mais atrativos para o investimento em África, num total de 54 avaliados em todas as cinco regiões africanas, apurou a PANA, terça-feira, de fonte segura.
A classificação consta do “Africa Investiment Index 2017”, publicado pela “Quantum Global Research Lab” e que pretende servir como uma espécie de guia sobre os países africanos mais competitivos para investidores que queiram fazer negócios no continente.
Para o efeito, a publicação tem em conta seis fatores fundamentais, designadamente o crescimento, fatores de risco; a liquidez, o ambiente de negócios, a demografia e o fator capital social.
Em relação a este último, trata-se de um indicador introduzido no relatório pela primeira vez e que medeia a penetração das redes sociais (como Facebook) e a sua relação e importância para os investimentos.
De acordo com o relatório citado pelo jornal cabo-verdiano “A nação”, Cabo Verde, se calculada a média dos últimos três anos (2013-14/15) tem mantido a 26ª posição.
No entanto, comparando apenas as classificações de 2015 com a de 2016, o documento mostra que o país ascendeu quatro posições ao passar do 32º lugar para 28ª posição no ano de 2016.
Com uma pontuação de 23 mil 500 pontos totais, Cabo Verde aparece entre a Tunísia,
27º posição, com 22.846 pontos, e o Mali, 29ª posição com 23 mil 667 pontos.
No que tange ao fator ambiente de negócios, Cabo Verde é tido como o 15º mais competitivo de África nesta matéria, um índex da competitividade africana que tem em conta não só fatores macroeconómicos, como também indicadores financeiros dos indicadores do Doing Business do Banco Mundial.
Já no tocante aos sub-indicadores do quesito “Fatores de Crescimento”, Cabo Verde não
vai além da 48ª posição geral em matéria do Produto Interno Bruto (PIB) e da 39ª posição ao nível do crescimento económico.
Relativamente aos fatores de risco, o país apenas se sai menos bem no sub-indicador da Dívida Externa, ao figurar na 41ª posição da geral, embora tenha melhor prestação no “Exchange rate” (taxa de câmbio), ou seja reservas cambiais, onde figura na 5ª posição da geral, neste sub-indicador.
Também no sub-quesito “Import cover” , ou seja a cobertura das importações, Cabo Verde consegue também o 5º lugar da geral. O mesmo se passa com o sub-indicador da conta corrente, onde o país figura na 6ª posição geral.
Também no pilar, ou fator “Social Capital”, que mede a penetração da rede social Facebook, Cabo Verde encontra-se na 5ª posição da geral, num índice onde a Tunísia lidera e, na contramão, surge a Eritreia na 53ª posição, enquanto, no Sudão, este quesito nem sequer foi apurado.
O top três do índice dos países mais atrativos para o investimento em África é liderado pelo Botswana, seguido de Marrocos e do Egito, ao passo que, na cauda dos menos competitivos e, por inerência, dos menos recomendados para se fazer negócios, está a Somália, antecedida pela Eritreia e pela República Centroafricana.
-0- PANA CS/DD 05julho2017
A classificação consta do “Africa Investiment Index 2017”, publicado pela “Quantum Global Research Lab” e que pretende servir como uma espécie de guia sobre os países africanos mais competitivos para investidores que queiram fazer negócios no continente.
Para o efeito, a publicação tem em conta seis fatores fundamentais, designadamente o crescimento, fatores de risco; a liquidez, o ambiente de negócios, a demografia e o fator capital social.
Em relação a este último, trata-se de um indicador introduzido no relatório pela primeira vez e que medeia a penetração das redes sociais (como Facebook) e a sua relação e importância para os investimentos.
De acordo com o relatório citado pelo jornal cabo-verdiano “A nação”, Cabo Verde, se calculada a média dos últimos três anos (2013-14/15) tem mantido a 26ª posição.
No entanto, comparando apenas as classificações de 2015 com a de 2016, o documento mostra que o país ascendeu quatro posições ao passar do 32º lugar para 28ª posição no ano de 2016.
Com uma pontuação de 23 mil 500 pontos totais, Cabo Verde aparece entre a Tunísia,
27º posição, com 22.846 pontos, e o Mali, 29ª posição com 23 mil 667 pontos.
No que tange ao fator ambiente de negócios, Cabo Verde é tido como o 15º mais competitivo de África nesta matéria, um índex da competitividade africana que tem em conta não só fatores macroeconómicos, como também indicadores financeiros dos indicadores do Doing Business do Banco Mundial.
Já no tocante aos sub-indicadores do quesito “Fatores de Crescimento”, Cabo Verde não
vai além da 48ª posição geral em matéria do Produto Interno Bruto (PIB) e da 39ª posição ao nível do crescimento económico.
Relativamente aos fatores de risco, o país apenas se sai menos bem no sub-indicador da Dívida Externa, ao figurar na 41ª posição da geral, embora tenha melhor prestação no “Exchange rate” (taxa de câmbio), ou seja reservas cambiais, onde figura na 5ª posição da geral, neste sub-indicador.
Também no sub-quesito “Import cover” , ou seja a cobertura das importações, Cabo Verde consegue também o 5º lugar da geral. O mesmo se passa com o sub-indicador da conta corrente, onde o país figura na 6ª posição geral.
Também no pilar, ou fator “Social Capital”, que mede a penetração da rede social Facebook, Cabo Verde encontra-se na 5ª posição da geral, num índice onde a Tunísia lidera e, na contramão, surge a Eritreia na 53ª posição, enquanto, no Sudão, este quesito nem sequer foi apurado.
O top três do índice dos países mais atrativos para o investimento em África é liderado pelo Botswana, seguido de Marrocos e do Egito, ao passo que, na cauda dos menos competitivos e, por inerência, dos menos recomendados para se fazer negócios, está a Somália, antecedida pela Eritreia e pela República Centroafricana.
-0- PANA CS/DD 05julho2017