PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde na 28ª cimeira da União Africana
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, já se encontra em Addis Abeba (Etiópia), onde vai participar na 28ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), a decorrer segunda e terça-feira, na capital etíope.
Neste encontro dedicado ao tema “Aproveitamento do Dividendo Demográfico, Investindo na Juventude”, vão estar em foco questões da atualidade africana, como a Integração Regional, o Plano Decenal no âmbito da implementação da Agenda 2063, a situação de paz e segurança no continente, e a situação no Médio Oriente.
A Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, a análise do Orçamento, Direitos Humanos, Reformas Estruturais e a Arquitetura de Governação Africana figuram igualmente na ordem do dia.
O programa prevê que os chefes de Estado e de Governo aprovem, à porta fechada, a agenda de trabalhos, que contempla apetos sobre a livre circulação de pessoas, bens e serviços no quadro das discussões sobre o capítulo da integração regional.
O regresso de Marrocos à União Africana é outro assunto de destaque para os debates, assim como a Migração, ponto sobre o qual se espera que os chefes de Estado proponham medidas para estancar os fluxos migratórios ilegais para o sul da Europa, com particular ênfase para o combate às redes de tráfico no Mediterrâneo.
Terrorismo, Extremismo Radical e a Resposta de África é outro tema cuja preocupação recai sobre as ações dos grupos rebeldes Al-Shabab, no Quênia; Boko Haram, na Nigéria e países do Lago do Tchad e Estado Islâmico na Líbia, como séria ameaça à estabilidade do continente.
Os 54 Estados-membros vão também eleger o sucessor da presidente da Comissão da UA, a Sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, que desistiu de se candidatar a um segundo mandato.
A eleição, inicialmente prevista para julho do ano passado, falhou, quando nenhum dos três candidatos conseguiu reunir os dois terços necessários de votos, tendo ficado então adiada a escolha para janeiro deste ano.
Em dezembro passado, Cabo Verde anunciou que vai apoiar a candidatura do Senegal à presidência da Comissão da UA.
O ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiro, Luís FilipeTavares, justificou o apoio com a “competência” e a “reconhecida idoneidade” do professor universitário, político, ex-ministro e representante do Escritório das Nações Unidas para África, Abdoulaye Bathily, de 69 anos.
As eleições para a Comissão da UA serão disputadas por seis candidatos, sendo Pelonomi Venson-Moitoi (Botswana), Agapito Mba Mokuy (Guiné Equatorial), Fowsiyo Yusuf Haji Adan (Somália), Amina Mohammed (Quénia), Moussa Faki Mahamat (Tchad) e Abdoulaye Bathily (Senegal).
-0- PANA CS/IZ 29jan2017
Neste encontro dedicado ao tema “Aproveitamento do Dividendo Demográfico, Investindo na Juventude”, vão estar em foco questões da atualidade africana, como a Integração Regional, o Plano Decenal no âmbito da implementação da Agenda 2063, a situação de paz e segurança no continente, e a situação no Médio Oriente.
A Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, a análise do Orçamento, Direitos Humanos, Reformas Estruturais e a Arquitetura de Governação Africana figuram igualmente na ordem do dia.
O programa prevê que os chefes de Estado e de Governo aprovem, à porta fechada, a agenda de trabalhos, que contempla apetos sobre a livre circulação de pessoas, bens e serviços no quadro das discussões sobre o capítulo da integração regional.
O regresso de Marrocos à União Africana é outro assunto de destaque para os debates, assim como a Migração, ponto sobre o qual se espera que os chefes de Estado proponham medidas para estancar os fluxos migratórios ilegais para o sul da Europa, com particular ênfase para o combate às redes de tráfico no Mediterrâneo.
Terrorismo, Extremismo Radical e a Resposta de África é outro tema cuja preocupação recai sobre as ações dos grupos rebeldes Al-Shabab, no Quênia; Boko Haram, na Nigéria e países do Lago do Tchad e Estado Islâmico na Líbia, como séria ameaça à estabilidade do continente.
Os 54 Estados-membros vão também eleger o sucessor da presidente da Comissão da UA, a Sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, que desistiu de se candidatar a um segundo mandato.
A eleição, inicialmente prevista para julho do ano passado, falhou, quando nenhum dos três candidatos conseguiu reunir os dois terços necessários de votos, tendo ficado então adiada a escolha para janeiro deste ano.
Em dezembro passado, Cabo Verde anunciou que vai apoiar a candidatura do Senegal à presidência da Comissão da UA.
O ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiro, Luís FilipeTavares, justificou o apoio com a “competência” e a “reconhecida idoneidade” do professor universitário, político, ex-ministro e representante do Escritório das Nações Unidas para África, Abdoulaye Bathily, de 69 anos.
As eleições para a Comissão da UA serão disputadas por seis candidatos, sendo Pelonomi Venson-Moitoi (Botswana), Agapito Mba Mokuy (Guiné Equatorial), Fowsiyo Yusuf Haji Adan (Somália), Amina Mohammed (Quénia), Moussa Faki Mahamat (Tchad) e Abdoulaye Bathily (Senegal).
-0- PANA CS/IZ 29jan2017