PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde "muito satisfeito" com acordo de Paris sobre clima
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, disse, segunda-feira, na cidade da Praia, ter ficado "muito satisfeito" com o acordo alcançado, no sábado, em Paris (França) para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
O acordo foi conseguido depois de duas semanas de negociações entre representantes de 195 países, apurou a PANA de fonte próxima do dossiê.
Para José Maria Neves, que discursou no primeiro dia da cimeira de Paris, agora é preciso tomar as medidas necessárias para “mobilizar todos os Cabo-verdianos, primeiro, para tomarmos consciência da gravidade da situação, que tem a ver com as mudanças climáticas".
Logo de seguida, disse, o país deverá tomar as medidas que são necessárias no sentido de mitigarmos os efeitos dessas mudanças e garantirmos a adaptação do país".
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que Cabo Verde, tal como os outros pequenos Estados insulares, tinha proposto que não se ultrapassasse 1,5 grau centígrado, em termos de aquecimento global, ponto de vista que ficou no acordo final da cimeira.
José Maria Neves destacou também a criação do Fundo Verde para apoiar sobretudo os Estados insulares, os menos avançados, os africanos e os países de rendimento médio baixo para fazerem face as mudanças climáticas.
“Consideramos que também aí há ganhos", prosseguiu, reafirmando que Cabo Verde colocou sobre a mesa um programa muito ambicioso", de chegar a 100 porcento de energias renováveis no horizonte de 2030, de mobilizar cerca de 75 milhões de metros cúbicos de água e de plantar oito milhões de árvores até 2030.
Depois da aprovação do acordo de Paris, cada Estado terá agora de definir as suas metas de redução de gases com efeito de estufa, principais responsáveis pelas alterações climáticas, ficando depois vinculado a esse objetivo.
-0- PANA CS/IZ 15dez2015
O acordo foi conseguido depois de duas semanas de negociações entre representantes de 195 países, apurou a PANA de fonte próxima do dossiê.
Para José Maria Neves, que discursou no primeiro dia da cimeira de Paris, agora é preciso tomar as medidas necessárias para “mobilizar todos os Cabo-verdianos, primeiro, para tomarmos consciência da gravidade da situação, que tem a ver com as mudanças climáticas".
Logo de seguida, disse, o país deverá tomar as medidas que são necessárias no sentido de mitigarmos os efeitos dessas mudanças e garantirmos a adaptação do país".
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que Cabo Verde, tal como os outros pequenos Estados insulares, tinha proposto que não se ultrapassasse 1,5 grau centígrado, em termos de aquecimento global, ponto de vista que ficou no acordo final da cimeira.
José Maria Neves destacou também a criação do Fundo Verde para apoiar sobretudo os Estados insulares, os menos avançados, os africanos e os países de rendimento médio baixo para fazerem face as mudanças climáticas.
“Consideramos que também aí há ganhos", prosseguiu, reafirmando que Cabo Verde colocou sobre a mesa um programa muito ambicioso", de chegar a 100 porcento de energias renováveis no horizonte de 2030, de mobilizar cerca de 75 milhões de metros cúbicos de água e de plantar oito milhões de árvores até 2030.
Depois da aprovação do acordo de Paris, cada Estado terá agora de definir as suas metas de redução de gases com efeito de estufa, principais responsáveis pelas alterações climáticas, ficando depois vinculado a esse objetivo.
-0- PANA CS/IZ 15dez2015