PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mobiliza financiamento para comprar 500 carros eléctricos
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo cabo-verdiano está a mobilizar financiamento para a aquisição de 500 carros elétricos, até ao final de 2019, indicou sexta-feira fonte oficial.
De acordo com o diretor nacional da Indústria e Energias de Cabo Verde, Rito Évora, o Governo cabo-verdiano está a trabalhar com a cooperação alemã para conseguir fundos para um primeiro programa de incentivos de apoio à aquisição de novos veículos elétricos com o objetivo de estimular o surgimento de um mercado de carros elétricos em Cabo Verde.
“Nós estamos a candidatar-nos aos fundos. A estratégia passa por mobilizar fundos climáticos e outros, a custo zero, para viabilizar este programa. Estamos na última fase do concurso do Nama Facilit e, se correr tudo como previsto, no final de 2019 teremos acesso a sete milhões de euros, para adquirir 500 veículos elétricos”, precisou.
Rito Évora falava à margem da apresentação da Carta de Política para a Mobilidade Elétrica, um evento durante o qual foram apresentadas sete viaturas 100 porcento elétricas, adquiridas no âmbito de um consórcio que juntou a cooperação Luxemburguesa Centro de Energia Renováveis e Eficiência Energética e as empresas Electra e APP.
As aquisições em causa serão feitas no quadro do plano de ação da Carta de Mobilidade Elétrica, tendo o diretor nacional da Indústria e Energias apontado que a objetivo da carta é fazer a substituição gradual dos carros com mobilidade térmica, que utilizam combustíveis fósseis, para carros elétricos, que não emitem gases com efeitos de estufa, até ao horizonte de 2035.
A Carta da Política para a Mobilidade Elétrica tem, de acordo com Rito Évora, duas abordagens, sendo uma de curto/médio prazo, baseada em estímulos e incentivos e uma segunda fase mais comercial.
De entre os incentivos, Rito Évora refere que já foi dado um passo importante com a alteração, há um mês e meio, da pauta aduaneira que isenta os carros elétricos de pagamento de direito de importação.
Também o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses correia e Silva, que assistiu à apresentação da Carta da Política para a Mobilidade Elétrica, reiterou a intenção de se proceder à circulação gradual de viaturas elétricas em Cabo Verde, associada à política para o setor das energias renováveis, em curso, para servir o país tanto do ponto vista ambiental como económico.
Segundo o chefe do Governo cabo-verdiano, o impacto dessa medida vai ser grande porque o que Cabo Verde consome e importa, em termos de combustíveis, representa quase 30 porcento do total de importação do arquipelago.
“Tem um custo muito grande. Mais do que isso, somos muito expostos a flutuações de preços e quando os preços de combustíveis a nível internacional aumentam, nós pagamos e sentimos, quer na economia doméstica quer nas empresas, quer na economia global do país.
Tudo isso vai representar a prazo poupanças importantes”, sustentou Ulisses Correia e Silva.
De acordo com o primeiro-ministro, a tendência é para baixar os custos das viaturas, revelando que os ganhos são enormes, particularmente, num país como Cabo Verde, “onde as distâncias são pequenas, onde há sol e condições de poupança em combustíveis fósseis que pesam muito na estrutura de importação.”
-0- PANA CS/IZ 09fev2019
De acordo com o diretor nacional da Indústria e Energias de Cabo Verde, Rito Évora, o Governo cabo-verdiano está a trabalhar com a cooperação alemã para conseguir fundos para um primeiro programa de incentivos de apoio à aquisição de novos veículos elétricos com o objetivo de estimular o surgimento de um mercado de carros elétricos em Cabo Verde.
“Nós estamos a candidatar-nos aos fundos. A estratégia passa por mobilizar fundos climáticos e outros, a custo zero, para viabilizar este programa. Estamos na última fase do concurso do Nama Facilit e, se correr tudo como previsto, no final de 2019 teremos acesso a sete milhões de euros, para adquirir 500 veículos elétricos”, precisou.
Rito Évora falava à margem da apresentação da Carta de Política para a Mobilidade Elétrica, um evento durante o qual foram apresentadas sete viaturas 100 porcento elétricas, adquiridas no âmbito de um consórcio que juntou a cooperação Luxemburguesa Centro de Energia Renováveis e Eficiência Energética e as empresas Electra e APP.
As aquisições em causa serão feitas no quadro do plano de ação da Carta de Mobilidade Elétrica, tendo o diretor nacional da Indústria e Energias apontado que a objetivo da carta é fazer a substituição gradual dos carros com mobilidade térmica, que utilizam combustíveis fósseis, para carros elétricos, que não emitem gases com efeitos de estufa, até ao horizonte de 2035.
A Carta da Política para a Mobilidade Elétrica tem, de acordo com Rito Évora, duas abordagens, sendo uma de curto/médio prazo, baseada em estímulos e incentivos e uma segunda fase mais comercial.
De entre os incentivos, Rito Évora refere que já foi dado um passo importante com a alteração, há um mês e meio, da pauta aduaneira que isenta os carros elétricos de pagamento de direito de importação.
Também o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses correia e Silva, que assistiu à apresentação da Carta da Política para a Mobilidade Elétrica, reiterou a intenção de se proceder à circulação gradual de viaturas elétricas em Cabo Verde, associada à política para o setor das energias renováveis, em curso, para servir o país tanto do ponto vista ambiental como económico.
Segundo o chefe do Governo cabo-verdiano, o impacto dessa medida vai ser grande porque o que Cabo Verde consome e importa, em termos de combustíveis, representa quase 30 porcento do total de importação do arquipelago.
“Tem um custo muito grande. Mais do que isso, somos muito expostos a flutuações de preços e quando os preços de combustíveis a nível internacional aumentam, nós pagamos e sentimos, quer na economia doméstica quer nas empresas, quer na economia global do país.
Tudo isso vai representar a prazo poupanças importantes”, sustentou Ulisses Correia e Silva.
De acordo com o primeiro-ministro, a tendência é para baixar os custos das viaturas, revelando que os ganhos são enormes, particularmente, num país como Cabo Verde, “onde as distâncias são pequenas, onde há sol e condições de poupança em combustíveis fósseis que pesam muito na estrutura de importação.”
-0- PANA CS/IZ 09fev2019