PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mobiliza 1,8 milhões de euros para fazer face ao mau ano agrícola
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde mobilizou 195 milhões de escudos (cerca de um milhão e 800 mil euros) para ajudar as famílias rurais a enfrentarem os efeitos do mau ano agrícola devido à falta de chuva registado neste ano no país, apurou a PANA de fonte oficial.
O anúncio foi feito segunda-feira última pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria das Neves após um encontro com vários ministérios e instituições, cujo objetivo é analisar e discutir um plano de ação para o efeito.
"Já mobilizámos cerca de 20 mil contos (cerca de 182 mil euros) para, até dezembro próximo, apoiarmos os criadores de gado no programa de salvamento, mobilizando água, adquirindo rações e apoiando as famílias mais carenciadas”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano.
Anunciou na mesma ocasião a mobilização de mais 175 mil contos (cerca de um milhão e 600 mil euros) para esse programa entre janeiro e julho de 2015.
Conforme garantiu o primeiro-ministro, o Governo está a mobilizar todos os recursos possíveis e soluções adequadas para enfrentar o mau ano agrícola e ajudar as famílias mais pobres do país.
Sublinhou que o Orçamento de Estado para 2015 vai dar continuidade a todo o programa de investimento público, o que, segundo ele, “terá impacto na criação de emprego e permitirá também ultrapassar as dificuldades emergentes”.
“Serão construídos barragens e reservatórios e introduzidas novas tecnologias de produção agrícola e raças melhoradas”, indicou o chefe do Governo.
A seu ver, essas medidas vão permitir às famílias beneficiárias terem acesso ao rendimento e , ao mesmo tempo, garantirem também a sustentabilidade do desenvolvimento da agricultura e da pecuária.
O primeiro-ministro revelou ainda que o Governo vai apostar também em programas geradores de rendimentos, para atender às comunidades mais pobres e carenciadas, bem como na criação de oportunidades no mundo rural.
José Maria Neves garantiu igualmente a continuidade do programa “Operação Esperança”, destinado a apoiar a reabilitação de habitações degradadas, assim como o fornecimento de kits alimentares para as famílias mais vulneráveis.
Assegurou ainda que o programa de assistência às comunidades mais pobres vai permitir à Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (FICASE) reforçar o seu trabalho no tocante aos transportes escolares e à oferta de uma refeição quente nas escolas, particularmente nas comunidades mais pobres.
Indicou também que o Governo vai mobilizar empresas, Organizações Não Governamentais (ONG) e associações de desenvolvimento comunitário para, em conjunto com as autoridades, desenvolverem ações que possam contribuir para minimizar os efeitos do mau ano agrícola.
José Maria Neves apelou também a todos os intervenientes e às autoridades para manterem serenidade, tranquilidade e responsabilidade para que “juntos possam fazer face aos efeitos nefastos" deste mal.
Uma missão conjunta de avaliação agrícola, integrada por elementos do Comité Permanente Interrestatal de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Governo de Cabo Verde, concluiu que os resultados da campanha agrícola 2014-2015 no país serão "negativos", uma vez que "a produção de milho e de feijão será muito inferior à do ano de 2013".
A produção rondou as 650 toneladas em 2014, quando, no ano transato, ela atingiu sete mil toneladas, ao passo que a de milho deu mil toneladas contra cinco mil do ano anterior.
-0- PANA CS/DD 12nov2014
O anúncio foi feito segunda-feira última pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria das Neves após um encontro com vários ministérios e instituições, cujo objetivo é analisar e discutir um plano de ação para o efeito.
"Já mobilizámos cerca de 20 mil contos (cerca de 182 mil euros) para, até dezembro próximo, apoiarmos os criadores de gado no programa de salvamento, mobilizando água, adquirindo rações e apoiando as famílias mais carenciadas”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano.
Anunciou na mesma ocasião a mobilização de mais 175 mil contos (cerca de um milhão e 600 mil euros) para esse programa entre janeiro e julho de 2015.
Conforme garantiu o primeiro-ministro, o Governo está a mobilizar todos os recursos possíveis e soluções adequadas para enfrentar o mau ano agrícola e ajudar as famílias mais pobres do país.
Sublinhou que o Orçamento de Estado para 2015 vai dar continuidade a todo o programa de investimento público, o que, segundo ele, “terá impacto na criação de emprego e permitirá também ultrapassar as dificuldades emergentes”.
“Serão construídos barragens e reservatórios e introduzidas novas tecnologias de produção agrícola e raças melhoradas”, indicou o chefe do Governo.
A seu ver, essas medidas vão permitir às famílias beneficiárias terem acesso ao rendimento e , ao mesmo tempo, garantirem também a sustentabilidade do desenvolvimento da agricultura e da pecuária.
O primeiro-ministro revelou ainda que o Governo vai apostar também em programas geradores de rendimentos, para atender às comunidades mais pobres e carenciadas, bem como na criação de oportunidades no mundo rural.
José Maria Neves garantiu igualmente a continuidade do programa “Operação Esperança”, destinado a apoiar a reabilitação de habitações degradadas, assim como o fornecimento de kits alimentares para as famílias mais vulneráveis.
Assegurou ainda que o programa de assistência às comunidades mais pobres vai permitir à Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (FICASE) reforçar o seu trabalho no tocante aos transportes escolares e à oferta de uma refeição quente nas escolas, particularmente nas comunidades mais pobres.
Indicou também que o Governo vai mobilizar empresas, Organizações Não Governamentais (ONG) e associações de desenvolvimento comunitário para, em conjunto com as autoridades, desenvolverem ações que possam contribuir para minimizar os efeitos do mau ano agrícola.
José Maria Neves apelou também a todos os intervenientes e às autoridades para manterem serenidade, tranquilidade e responsabilidade para que “juntos possam fazer face aos efeitos nefastos" deste mal.
Uma missão conjunta de avaliação agrícola, integrada por elementos do Comité Permanente Interrestatal de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Governo de Cabo Verde, concluiu que os resultados da campanha agrícola 2014-2015 no país serão "negativos", uma vez que "a produção de milho e de feijão será muito inferior à do ano de 2013".
A produção rondou as 650 toneladas em 2014, quando, no ano transato, ela atingiu sete mil toneladas, ao passo que a de milho deu mil toneladas contra cinco mil do ano anterior.
-0- PANA CS/DD 12nov2014
