Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde mantém tendência de crescimento de pagamentos eletrónicos

Praia, Cabo Verde (PANA) - A tendência de crescimento dos meios e instrumentos de pagamento eletrónicos, verificada nos anos anteriores em Cabo Verde, manteve-se em 2015, com a utilização, particularmente, dos cartões, que representam 78,4 porcento das operações efetuadas, apurou a PANA, quinta-feira, de fonte oficial.

O Relatório do Sistema de Pagamentos Cabo-verdiano/2015, publicado pelo Banco de Cabo Verde (BCV), precisa que, relativamente ao ano passado, se registou um crescimento nas operações liquidadas através do Sistema de Gestão de Depósitos e Liquidação (SGDL).

Foram processadas no total 11 milhões, 923 mil e 514 operações no valor de 5.263.737,8 milhões de escudos, dos quais 11.914.152 operações (99,9%) no valor de 217.015,8 milhões de escudos (4,1%) realizadas através da aplicação do Sistema Integrado de Compensação Interbancária e Liquidação.

Por seu turno, a liquidação por bruto responde por apenas 0,1 porcento do total das operações liquidadas e uma comparticipação substancial em valor, na ordem dos 95,9 porcento.

O relatório aponta que “num contexto de constantes mudanças a que estão sujeitos não só os demais “players” do sistema, mas também o setor em que atuam, as ações continuaram a incidir, principalmente, sobre a diversificação dos serviços e infraestruturas de pagamento já existentes.

O objetivo visado foi uma maior abrangência em termos de cobertura territorial e de oferta de serviços e produtos, seja através do alargamento da rede de agências, do desenvolvimento da banca virtual e de outros canais eletrónicos de acesso à banca ou, ainda, da expansão/reforço da rede de Caixa Automático (ATM) e Terminal de Pagamento Automático (POS) a outras zonas e concelhos do país, segundo o relatório.

O BCV destaca ainda que tem estado atento às mudanças introduzidas pelos novos canais de acesso baseados em ferramentas Internet, “cuja função de segurança tem sido uma preocupação constante, não só dos bancos, mas também dos reguladores, uma vez que se trata de processos que, pela sua mutação continua, exigem comportamentos adequados, principalmente, por parte dos utilizadores”.

-0- PANA CS/IZ 12ago2016