PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mantém segunda posição do Índice Ibrahim de Governação
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde manteve a segunda posição no Índice Ibrahim de Governação Africana 2015 (IIAG), com uma pontuação de 74,5 pontos numa escala de 100, menos 0,8 do que no ano transato, apurou a PANA segunda-feira de fonte segura.
Segundo dados publicados em Londres, na Inglaterra, o arquipélago, que apenas é supero nesse índice perante as ilhas Maurícias, mantém-se acima da média geral de 50,1 pontos e da média regional da África Ocidental de 52,4 pontos.
No entanto, o país, segundo os mesmos dados, regrediu, desde de 2011, nas categorias da segurança e Estado de Direito; participação e direitos humanos; oportunidades económicas sustentáveis e desenvolvimento humano.
Os piores recuos são registados nas subcategorias da responsabilização, participação política, Direitos cívicos, Administração Pública, Ambiente de Negócios, Sector Rural e Bem-Estar.
Pelo contrário, houve melhorias nas subcategorias do Estado de Direito, da segurança pessoal, Infraestruturas, educação e saúde.
Segundo o índice, outros países do top 10, nomedamente as ilhas Maurícias (1º), o Botswana (3º), as ilhas Seicheles (6º) e o Gana (7º), também registaram uma degradação da governação.
"Nos últimos quatro anos, a metade dos dez países com melhor desempenho têm registado um declínio do seu desempenho governativo", lamentou Mo Ibrahim, empresário cuja Fundação que leva o seu nome financia este índice, na introdução dum relatório deste ano.
Pelo contrário, vincou, a metade dos dez países com melhor desempenho no ano transato já figuram nos escalões superiores do índice, como a Tunísia (8º), o Senegal (9º), Marrocos (16º) ou a Côte d’Ivoire (35º).
No panorama geral, Mo Ibrahim considerou que "os resultados do IIAG2015 revelam que o progresso geral da governação em África está parado. As melhorias na Participação, nos Direitos Humanos e no Desenvolvimento Humano são superadas pelas deteriorações em termos de segurança, Estado de Direito e oportunidades económicas sustentáveis.
Ao longo dos últimos quatro anos, apenas seis países dos 54 foram capazes de alcançar o progresso em todos os quatro componentes do índice", lamentou.
As ilhas Maurícias mantêm a primeira posição, enquanto a Somália continua no último lugar da lista que, este ano, tem 54 países devido à adição do Sudão do Sul e do Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países a 9 de julho de 2011.
Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o IIAG mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliarem a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas, e estimularem o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação é feita de acordo com quatro categorias, designadamente a segurança e o Estado de Direito, a participação e os Direitos Humanos, oportunidades económicas sustentáveis e o desenvolvimento humano.
Estes valores são divididos por 14 subcategorias com base em 93 indicadores e informações recolhidas junto de 33 instituições globais.
-0- PANA CS/DD 05out2015
Segundo dados publicados em Londres, na Inglaterra, o arquipélago, que apenas é supero nesse índice perante as ilhas Maurícias, mantém-se acima da média geral de 50,1 pontos e da média regional da África Ocidental de 52,4 pontos.
No entanto, o país, segundo os mesmos dados, regrediu, desde de 2011, nas categorias da segurança e Estado de Direito; participação e direitos humanos; oportunidades económicas sustentáveis e desenvolvimento humano.
Os piores recuos são registados nas subcategorias da responsabilização, participação política, Direitos cívicos, Administração Pública, Ambiente de Negócios, Sector Rural e Bem-Estar.
Pelo contrário, houve melhorias nas subcategorias do Estado de Direito, da segurança pessoal, Infraestruturas, educação e saúde.
Segundo o índice, outros países do top 10, nomedamente as ilhas Maurícias (1º), o Botswana (3º), as ilhas Seicheles (6º) e o Gana (7º), também registaram uma degradação da governação.
"Nos últimos quatro anos, a metade dos dez países com melhor desempenho têm registado um declínio do seu desempenho governativo", lamentou Mo Ibrahim, empresário cuja Fundação que leva o seu nome financia este índice, na introdução dum relatório deste ano.
Pelo contrário, vincou, a metade dos dez países com melhor desempenho no ano transato já figuram nos escalões superiores do índice, como a Tunísia (8º), o Senegal (9º), Marrocos (16º) ou a Côte d’Ivoire (35º).
No panorama geral, Mo Ibrahim considerou que "os resultados do IIAG2015 revelam que o progresso geral da governação em África está parado. As melhorias na Participação, nos Direitos Humanos e no Desenvolvimento Humano são superadas pelas deteriorações em termos de segurança, Estado de Direito e oportunidades económicas sustentáveis.
Ao longo dos últimos quatro anos, apenas seis países dos 54 foram capazes de alcançar o progresso em todos os quatro componentes do índice", lamentou.
As ilhas Maurícias mantêm a primeira posição, enquanto a Somália continua no último lugar da lista que, este ano, tem 54 países devido à adição do Sudão do Sul e do Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países a 9 de julho de 2011.
Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o IIAG mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliarem a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas, e estimularem o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação é feita de acordo com quatro categorias, designadamente a segurança e o Estado de Direito, a participação e os Direitos Humanos, oportunidades económicas sustentáveis e o desenvolvimento humano.
Estes valores são divididos por 14 subcategorias com base em 93 indicadores e informações recolhidas junto de 33 instituições globais.
-0- PANA CS/DD 05out2015