PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mantem-se “estável” apesar de risco de tensões sociais, diz relatório
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde deve manter-se entre os países mais estáveis de África ao longo de 2013 e 2014, embora corra um risco crescente de tensões sociais face à elevada taxa de desemprego, ao enfraquecimento da economia e à queda das receitas das remessas dos seus emigrantes, indica um relatório do Economist Intelligence Unit (EIU) divulgado nesta quarta-feira.
O documento deste grupo independente de análises mundiais destaca o fato da estabilidade política no arquipélago cabo-verdiano ter vindo a ser mantida apesar da partilha do poder legislativo, nas mãos do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), desde 2001, e autárquico nas do Movimento para a Democracia (MpD).
Em relação ao desempenho macroeconómico, o relatório refere que o défice fiscal cabo-verdiano vai contrair 11,4 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) registado em 2012 para 7,9% do PIB em 2014, à medida que as reformas fiscais melhorem gradualmente a arrecadação de receitas.
No entanto, os constrangimentos de financiamento vão levar a uma redução do investimento público em Cabo Verde.
O relatório prevê ainda que, após ter desacelerado em 2013 para um nível estimado em 4,6 porcento, a taxa de crescimento económico de Cabo Verde vai cair para 3 porcento em 2013, voltando a subir em 2014 para 3,2 porcento.
A taxa média de inflação, que em 2012 foi de 2,5 porcento, deve passar para 1,8 porcento em 2013, antes de voltar a subir para 2,2 porcento em 2014, em linha com os preços das importações que constituem a maioria do consumo doméstico.
O défice da conta corrente vai cair de 11 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 para 6,2 porcento em 20\14, tendo em conta as boas perspetivas de crescimento do turismo e uma desaceleração da importação de bens de capitais no investimento público.
O turismo é apontado pelo relatório com a grande aposta da economia cabo-verdiana, na medida em que, nos primeiros quatro meses deste ano, o número de turistas subiu 18,5 porcento em comparação com idêntico período em 2012.
"Trata-se de um bom sinal, pois, caso contrário, a economia acabaria por desacelerar", realça o EIU, lembrando a aposta cabo-verdiana de investir no setor dos jogos de fortuna e azar (casinos) para ganhar o mercado internacional.
O EIU, que existe há 67 anos, faz pesquisas e análises, oferece previsões e conselhos aos seus clientes, nomeadamente países, indúsrias empresas de análises mundiais.
-0– PANA CS/DD 04jul2013
O documento deste grupo independente de análises mundiais destaca o fato da estabilidade política no arquipélago cabo-verdiano ter vindo a ser mantida apesar da partilha do poder legislativo, nas mãos do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), desde 2001, e autárquico nas do Movimento para a Democracia (MpD).
Em relação ao desempenho macroeconómico, o relatório refere que o défice fiscal cabo-verdiano vai contrair 11,4 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) registado em 2012 para 7,9% do PIB em 2014, à medida que as reformas fiscais melhorem gradualmente a arrecadação de receitas.
No entanto, os constrangimentos de financiamento vão levar a uma redução do investimento público em Cabo Verde.
O relatório prevê ainda que, após ter desacelerado em 2013 para um nível estimado em 4,6 porcento, a taxa de crescimento económico de Cabo Verde vai cair para 3 porcento em 2013, voltando a subir em 2014 para 3,2 porcento.
A taxa média de inflação, que em 2012 foi de 2,5 porcento, deve passar para 1,8 porcento em 2013, antes de voltar a subir para 2,2 porcento em 2014, em linha com os preços das importações que constituem a maioria do consumo doméstico.
O défice da conta corrente vai cair de 11 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 para 6,2 porcento em 20\14, tendo em conta as boas perspetivas de crescimento do turismo e uma desaceleração da importação de bens de capitais no investimento público.
O turismo é apontado pelo relatório com a grande aposta da economia cabo-verdiana, na medida em que, nos primeiros quatro meses deste ano, o número de turistas subiu 18,5 porcento em comparação com idêntico período em 2012.
"Trata-se de um bom sinal, pois, caso contrário, a economia acabaria por desacelerar", realça o EIU, lembrando a aposta cabo-verdiana de investir no setor dos jogos de fortuna e azar (casinos) para ganhar o mercado internacional.
O EIU, que existe há 67 anos, faz pesquisas e análises, oferece previsões e conselhos aos seus clientes, nomeadamente países, indúsrias empresas de análises mundiais.
-0– PANA CS/DD 04jul2013