PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mantém-se como segundo país menos corrupto de África
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde mantém-se como o segundo país africano com menos corrupção, a apesar de ter descido duas posições (da 39.ª para a 41.ª em relação a 2012) no Índice de Perceção da Corrupção (IPC) 2013 da Transparência Internacional.
No ano passado, o país subiu dois lugares na classificação geral, passando do 41.º lugar em 2011 para a 39.ª posição com 60 pontos.
Essa melhoria do IPC foi então atribuída às reformas implementadas no setor público como o aprofundamento da implementação do novo regime das aquisições públicas e o reforço da implementação do plano para o combate da corrupção.
Fazem igualmente parte dessas reformas criação da lei contra o branqueamento de capitais, a restruturação da segurança e da defesa nacionais, o reforço da cidadania e o controlo social, a modernização e transformação da Administração Pública Cabo-verdiana e a revisão do regime de impedimentos e incompatibilidades entre outros.
Na classificação referente a este ano no continente, Cabo Verde volta a estar atrás apenas do Botswana, que mantém o primeiro lugar do ranking, onde, para além desses dois países, completam a lista dos 10 menos corruptos as ilhas Seicheles, o Rwanda, as ilhas Maurícias, o Lesoto, a Namíbia, o Ghana, São Tomé e Príncipe e a África do Sul.
Os primeiros cinco países, designadamente o Botswana (64), Cabo Verde (58), as ilhas Seicheles (54), o Rwanda (53) e as ilhas Maurícias (52) obtiveram um resultado superior a 50 numa escala de 100.
Numa lista de 177 nações, figuram como países menos corruptos do mundo a Dinamarca e a Nova Zelândia, com 91 pontos (em ambos os casos, uma melhoria face a 2012, reforçando o primeiro lugar).
A Finlândia, que no ano passado também repartia a liderança com 90 pontos, perde um ponto e reparte a terceira posição com a Suécia, enquanto a Noruega fecha os cinco primeiros lugares, o que evidencia que a Escandinávia é a região do mundo em que há mais transparência.
O Nepal (23), Laos (20) e o Senegal (17) são os países que mais lugares progrediram na tabela, ao que que a Síria, a braços com uma guerra civil, é o país que mais pontos perdeu face a 2012 (nove).
Em segundo lugar nas perdas absolutas está um conjunto de cinco países, entre os quais se contam Espanha e Guiné-Bissau, que perderam seis pontos.
Na cauda deste índice divulgado esta terça-feira, estão a Somália, a Coreia do Norte e o Afeganistão.
Este ano foram avaliados 177 países e o relatório diz que mais de dois terços têm uma nota negativa, ou seja, menos de 50 pontos.
A análise junta indicadores de 13 relatórios, elaborados por organizações como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano de Desenvolvimento ou a Fundação Bertelsmann.
O IPC ordena os países de acordo com o grau de corrupção que a sociedade percebe existir entre funcionários e órgãos públicos.
Ao todo, a Transparência Internacional considera que mais de dois terços dos 177 países, que figuram na lista de 2013, obtiveram um resultado inferior a 50.
"O Índice de Perceção da Corrupção de 2013 demonstra que todos os países estão confrontados com a ameaça de corrupção em todos os níveis do Governo, desde a emissão de licenças locais até ao reforço das leis e das regulamentações", observou a presidente da TI, Huguette Labelle.
-0- PANA CS/IZ 04dez2013
No ano passado, o país subiu dois lugares na classificação geral, passando do 41.º lugar em 2011 para a 39.ª posição com 60 pontos.
Essa melhoria do IPC foi então atribuída às reformas implementadas no setor público como o aprofundamento da implementação do novo regime das aquisições públicas e o reforço da implementação do plano para o combate da corrupção.
Fazem igualmente parte dessas reformas criação da lei contra o branqueamento de capitais, a restruturação da segurança e da defesa nacionais, o reforço da cidadania e o controlo social, a modernização e transformação da Administração Pública Cabo-verdiana e a revisão do regime de impedimentos e incompatibilidades entre outros.
Na classificação referente a este ano no continente, Cabo Verde volta a estar atrás apenas do Botswana, que mantém o primeiro lugar do ranking, onde, para além desses dois países, completam a lista dos 10 menos corruptos as ilhas Seicheles, o Rwanda, as ilhas Maurícias, o Lesoto, a Namíbia, o Ghana, São Tomé e Príncipe e a África do Sul.
Os primeiros cinco países, designadamente o Botswana (64), Cabo Verde (58), as ilhas Seicheles (54), o Rwanda (53) e as ilhas Maurícias (52) obtiveram um resultado superior a 50 numa escala de 100.
Numa lista de 177 nações, figuram como países menos corruptos do mundo a Dinamarca e a Nova Zelândia, com 91 pontos (em ambos os casos, uma melhoria face a 2012, reforçando o primeiro lugar).
A Finlândia, que no ano passado também repartia a liderança com 90 pontos, perde um ponto e reparte a terceira posição com a Suécia, enquanto a Noruega fecha os cinco primeiros lugares, o que evidencia que a Escandinávia é a região do mundo em que há mais transparência.
O Nepal (23), Laos (20) e o Senegal (17) são os países que mais lugares progrediram na tabela, ao que que a Síria, a braços com uma guerra civil, é o país que mais pontos perdeu face a 2012 (nove).
Em segundo lugar nas perdas absolutas está um conjunto de cinco países, entre os quais se contam Espanha e Guiné-Bissau, que perderam seis pontos.
Na cauda deste índice divulgado esta terça-feira, estão a Somália, a Coreia do Norte e o Afeganistão.
Este ano foram avaliados 177 países e o relatório diz que mais de dois terços têm uma nota negativa, ou seja, menos de 50 pontos.
A análise junta indicadores de 13 relatórios, elaborados por organizações como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano de Desenvolvimento ou a Fundação Bertelsmann.
O IPC ordena os países de acordo com o grau de corrupção que a sociedade percebe existir entre funcionários e órgãos públicos.
Ao todo, a Transparência Internacional considera que mais de dois terços dos 177 países, que figuram na lista de 2013, obtiveram um resultado inferior a 50.
"O Índice de Perceção da Corrupção de 2013 demonstra que todos os países estão confrontados com a ameaça de corrupção em todos os níveis do Governo, desde a emissão de licenças locais até ao reforço das leis e das regulamentações", observou a presidente da TI, Huguette Labelle.
-0- PANA CS/IZ 04dez2013