PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde mantém-se como segundo país menos corrupto em África
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) no mundo, divulgado pela Transparência Internacional, manteve Cabo Verde como o segundo país menos corrupto de África, atrás do Botswana, soube a PANA quinta-feira de fonte segura na cidade da Praia.
Em relação a 2014, Cabo Verde ocupa o 42º lugar entre os 174 países avaliados com uma pontuação de 57 num máximo de 100 pontos.
Na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Cabo Verde é também o segundo, ultrapassados apenas por Portugal (31ª posição com 63 pontos), seguidos do Brasil (69ª posição com 43 pontos), São Tomé e Príncipe (76ª posição com 42 pontos) e Moçambique (119ª posição com 31 pontos), ao passo que Angola e a Guiné-Bissau, ambos no 161º lugar e com 19 pontos, estão na lista dos extremamente corruptos.
No entanto, os dados mostram que Cabo Verde desceu ligeiramente na pontuação relativamente à corrupção se se levar em conta que em 2013 obteve 58 pontos e em 2012 alcançou 60 pontos.
Fontes governamentais consideram que os bons resultados conseguidos por Cabo Verde e a evolução positiva no ranking conseguida nos últimos anos se devem a diferentes fatores, designadamente ao facto de haver no seio da sociedade em geral do arquipélago tolerância zero em relação à corrupção.
Para o Departamento da Reforma do Estado, o controlo social da corrupção é a melhor arma de luta contra a corrupção e o branqueamento de capitais.
“Por isso, é importante continuar a estimular a cultura de transparência e de honestidade na gestão da coisa pública, cabendo ao Governo e às outras Instituições do Estado fixar as regras e os mecanismos para controlar o exercício das atividades humanas”, sublinhou.
A fonte destaca também o contributo fundamenetal das reformas implementadas nesta década, nomeadamente os esforços no âmbito do reforço da transparência e que são prioridades da Agenda da Reforma do Estado.
“Refira-se que várias medidas de reformas implementadas e previstas favorecerão o desenvolvimento e o exercício de uma cidadania e democracia que contribuirão certamente para a diminuição de manifestação de evetuais fenómenos de corrupção, pouco expressivos no contexto nacional”, acrescenta.
Entre estas medidas destacam-se a consolidação da governação eletrónica, as reformas financeiras com o aprofundamento da implementação do novo regime das aquisições públicas, o reforço da implementação do plano para combate à corrupção, a lei de branqueamento de capital e as reformas de segurança e defesa nacional.
O Índice de Percepção da Corrupção, publicado anualmente, é calculado a partir de indicadores de entidades internacionais como o Banco Mundial.
O relatório calcula a corrupção do setor público do menos corrupto (1º lugar) ao mais corrupto (174º), a que corresponde uma escala de 90-100 pontos (livre de corrupção) a 0-9 pontos (muito corrupto).
-0- PANA CS/TON 18junho2015
Em relação a 2014, Cabo Verde ocupa o 42º lugar entre os 174 países avaliados com uma pontuação de 57 num máximo de 100 pontos.
Na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Cabo Verde é também o segundo, ultrapassados apenas por Portugal (31ª posição com 63 pontos), seguidos do Brasil (69ª posição com 43 pontos), São Tomé e Príncipe (76ª posição com 42 pontos) e Moçambique (119ª posição com 31 pontos), ao passo que Angola e a Guiné-Bissau, ambos no 161º lugar e com 19 pontos, estão na lista dos extremamente corruptos.
No entanto, os dados mostram que Cabo Verde desceu ligeiramente na pontuação relativamente à corrupção se se levar em conta que em 2013 obteve 58 pontos e em 2012 alcançou 60 pontos.
Fontes governamentais consideram que os bons resultados conseguidos por Cabo Verde e a evolução positiva no ranking conseguida nos últimos anos se devem a diferentes fatores, designadamente ao facto de haver no seio da sociedade em geral do arquipélago tolerância zero em relação à corrupção.
Para o Departamento da Reforma do Estado, o controlo social da corrupção é a melhor arma de luta contra a corrupção e o branqueamento de capitais.
“Por isso, é importante continuar a estimular a cultura de transparência e de honestidade na gestão da coisa pública, cabendo ao Governo e às outras Instituições do Estado fixar as regras e os mecanismos para controlar o exercício das atividades humanas”, sublinhou.
A fonte destaca também o contributo fundamenetal das reformas implementadas nesta década, nomeadamente os esforços no âmbito do reforço da transparência e que são prioridades da Agenda da Reforma do Estado.
“Refira-se que várias medidas de reformas implementadas e previstas favorecerão o desenvolvimento e o exercício de uma cidadania e democracia que contribuirão certamente para a diminuição de manifestação de evetuais fenómenos de corrupção, pouco expressivos no contexto nacional”, acrescenta.
Entre estas medidas destacam-se a consolidação da governação eletrónica, as reformas financeiras com o aprofundamento da implementação do novo regime das aquisições públicas, o reforço da implementação do plano para combate à corrupção, a lei de branqueamento de capital e as reformas de segurança e defesa nacional.
O Índice de Percepção da Corrupção, publicado anualmente, é calculado a partir de indicadores de entidades internacionais como o Banco Mundial.
O relatório calcula a corrupção do setor público do menos corrupto (1º lugar) ao mais corrupto (174º), a que corresponde uma escala de 90-100 pontos (livre de corrupção) a 0-9 pontos (muito corrupto).
-0- PANA CS/TON 18junho2015