PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde manifesta pesar pela morte de primeiro-ministro etíope
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde manifestou esta terça-feira o seu "profundo pesar" pela morte do primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, que ele considera como “um dos líderes mais influentes de África”, soube a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Numa nota de condolências enviada às autoridades etíopes, o Governo cabo-verdiano sublinha que a morte de Meles Zenawi, aos 57 anos, “é, na verdade, uma grande perda para o povo da Etiópia e para o continente africano em geral pelo importante contributo que sempre deu para o processo de desenvolvimento, de estabilização, bem como para o bem-estar dos seus compatriotas”.
“Neste momento de dor e consternação, o Governo de Cabo Verde faz votos de um rápido recobramento e tranquilidade no país”, refere o comunicado distribuído à imprensa pelo Ministério das Relações Exteriores.
Meles Zenawi, no poder há duas décadas, morreu num hospital no estrangeiro na noite de segunda-feira. Ele não era visto em público desde junho e em julho fontes diplomáticas em Bruxelas indicaram que estava hospitalizado na capital belga e em estado crítico.
O primeiro-ministro etíope assumiu o poder em 1991 à frente de uma guerrilha que derrubou o regime do ditador Mengistu Hailé Mariam.
Zenawi gabava-se de que a sua maior obra no poder foi a transformação da Etiópia de uma ditadura numa democracia. O seu partido, a Frente Revolucionária Democrática Etiópe (EPRDF), ganhou 99 porcento dos 554 assentos do Parlamento nas eleições de 2010.
O seu mandato devia terminar em 2015. O seu regime ficou marcado por uma guerra fronteiriça com a Eritreia entre 1998 e 2000 e duas intervenções militares na Somália, a primeira de finais de 2006 ao início de 2009 e a segunda desde o final de 2011 contra os rebeldes islamitas al-shabab.
O vice-primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, vai assegurar o Governo do país interinamente, até prestar juramento perante o Parlamento, conforme a Constituição etíope.
-0- PANA CS/TON 21ago2012
Numa nota de condolências enviada às autoridades etíopes, o Governo cabo-verdiano sublinha que a morte de Meles Zenawi, aos 57 anos, “é, na verdade, uma grande perda para o povo da Etiópia e para o continente africano em geral pelo importante contributo que sempre deu para o processo de desenvolvimento, de estabilização, bem como para o bem-estar dos seus compatriotas”.
“Neste momento de dor e consternação, o Governo de Cabo Verde faz votos de um rápido recobramento e tranquilidade no país”, refere o comunicado distribuído à imprensa pelo Ministério das Relações Exteriores.
Meles Zenawi, no poder há duas décadas, morreu num hospital no estrangeiro na noite de segunda-feira. Ele não era visto em público desde junho e em julho fontes diplomáticas em Bruxelas indicaram que estava hospitalizado na capital belga e em estado crítico.
O primeiro-ministro etíope assumiu o poder em 1991 à frente de uma guerrilha que derrubou o regime do ditador Mengistu Hailé Mariam.
Zenawi gabava-se de que a sua maior obra no poder foi a transformação da Etiópia de uma ditadura numa democracia. O seu partido, a Frente Revolucionária Democrática Etiópe (EPRDF), ganhou 99 porcento dos 554 assentos do Parlamento nas eleições de 2010.
O seu mandato devia terminar em 2015. O seu regime ficou marcado por uma guerra fronteiriça com a Eritreia entre 1998 e 2000 e duas intervenções militares na Somália, a primeira de finais de 2006 ao início de 2009 e a segunda desde o final de 2011 contra os rebeldes islamitas al-shabab.
O vice-primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, vai assegurar o Governo do país interinamente, até prestar juramento perante o Parlamento, conforme a Constituição etíope.
-0- PANA CS/TON 21ago2012