PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde leva 10 preocupações à Conferência Rio +20
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que viajou segunda-feira para o Brasil, à frente da delegação do país à cimeira Rio+20, no Rio de Janeiro, anunciou que irá apresentar a esse fórum mundial 10 preocupações ambientais do arquipélago, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Nesta cimeira, que decorre de 20 a 22 deste mês naquela cidade brasileira, o chefe de Estado cabo-verdiano irá abordar os "problemas de Cabo Verde, que resultam sobretudo do facto de o país ser um pequeno Estado insular, logo mais vulnerável às alterações climáticas”.
"Temos um défice na gestão urbana, com a construção desenfreada nas zonas costeiras, deficiências nos programas de preservação ambiental, saneamento básico, pesca predatória, sobretudo na questão das tartarugas marinhas, e desconhecemos o impacto na alimentação dos efeitos da desertificação", sublinhou.
A este propósito, Jorge Carlos Fonseca lembrou que Cabo Verde só consegue produzir 40 porcento das suas necessidades de cereais, razão pela qual é necessário "combater o défice agrícola através da biodiversidade".
Antes de deixar o país, o líder cabo-verdiana disse que a sua participação nesse evento, organizado pelas Nações Unidas tem como objetivo debater a renovação de um compromisso político com o desenvolvimento sustentável, mas declarou-se consciente de que “a conferência não vai reproduzir ótimos resultados, principalmente no que toca a questões ambientais”.
“Estes tipos de compromissos são difíceis, porque os interesses não são, totalmente, os mesmos e, portanto, surpreendente seria se, alguns dias antes do encontro dos chefes de Estado e de Governo, houvesse algum consenso de concreto”, precisou.
Jorge Carlos Fonseca recordou, entretanto, que já existe uma aproximação importante das questões constantes da agenda da Rio+20, pelo que ele espera que, até ao início da reunião dos líderes mundiais no Rio de Janeiro, haja uma progressão nessa aproximação.
“Nós vamos participar tentando apresentar as nossas propostas, para um projeto global de desenvolvimento sustentável que tenha uma componente de erradicação progressiva da pobreza”, vincou Jorge Carlos Fonseca, sublinhando que Cabo Verde defende os pontos de vista consensualizados no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)".
Ao mesmo tempo, disse, Cabo Verde irá também defender “interesses específicos de Estados como nós (Cabo Verde) que são Estados pequenos e insulares”.
"A Economia Verde e o Desenvolvimento Sustentável" é o lema da conferência do Rio+20, em que Cabo Verde vai ainda apresentar a posição comum dos oito Estados-membros da CPLP (Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
-0- PANA CS/IZ 19junho2012
Nesta cimeira, que decorre de 20 a 22 deste mês naquela cidade brasileira, o chefe de Estado cabo-verdiano irá abordar os "problemas de Cabo Verde, que resultam sobretudo do facto de o país ser um pequeno Estado insular, logo mais vulnerável às alterações climáticas”.
"Temos um défice na gestão urbana, com a construção desenfreada nas zonas costeiras, deficiências nos programas de preservação ambiental, saneamento básico, pesca predatória, sobretudo na questão das tartarugas marinhas, e desconhecemos o impacto na alimentação dos efeitos da desertificação", sublinhou.
A este propósito, Jorge Carlos Fonseca lembrou que Cabo Verde só consegue produzir 40 porcento das suas necessidades de cereais, razão pela qual é necessário "combater o défice agrícola através da biodiversidade".
Antes de deixar o país, o líder cabo-verdiana disse que a sua participação nesse evento, organizado pelas Nações Unidas tem como objetivo debater a renovação de um compromisso político com o desenvolvimento sustentável, mas declarou-se consciente de que “a conferência não vai reproduzir ótimos resultados, principalmente no que toca a questões ambientais”.
“Estes tipos de compromissos são difíceis, porque os interesses não são, totalmente, os mesmos e, portanto, surpreendente seria se, alguns dias antes do encontro dos chefes de Estado e de Governo, houvesse algum consenso de concreto”, precisou.
Jorge Carlos Fonseca recordou, entretanto, que já existe uma aproximação importante das questões constantes da agenda da Rio+20, pelo que ele espera que, até ao início da reunião dos líderes mundiais no Rio de Janeiro, haja uma progressão nessa aproximação.
“Nós vamos participar tentando apresentar as nossas propostas, para um projeto global de desenvolvimento sustentável que tenha uma componente de erradicação progressiva da pobreza”, vincou Jorge Carlos Fonseca, sublinhando que Cabo Verde defende os pontos de vista consensualizados no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)".
Ao mesmo tempo, disse, Cabo Verde irá também defender “interesses específicos de Estados como nós (Cabo Verde) que são Estados pequenos e insulares”.
"A Economia Verde e o Desenvolvimento Sustentável" é o lema da conferência do Rio+20, em que Cabo Verde vai ainda apresentar a posição comum dos oito Estados-membros da CPLP (Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
-0- PANA CS/IZ 19junho2012