PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lança projeto de conservação de aves marinhas
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) de Cabo Verde lançou quarta-freira um projeto de promoção da conservação de aves marinhas no país, constatou a PANA de fonte segura.
Em declarações à imprensa no âmbito do workshop de lançamento do projeto “Promoção da conservação de aves marinhas em Cabo Verde”, o diretor nacional do ambiente, Alexandre Neveski, afirmou que o empreendimento é importante para o equilíbrio do ecossistema, apontando a investigação, a governança e a formação como sendo componentes essenciais para se alcançar esse desiderato.
Segundo ele, o projeto avaliado em dois milhões de dólares e com a duração de três anos, é financiado pela fundação pela natureza MAVA, da Suíça, e coordenado pela BirdLife International, uma organização ambiental cujos objetivos são a conservação e proteção da biodiversidade de aves e dos seus habitats, em colaboração com a Direção Nacional do Ambiente (DNA).
Para além de contribuir para a construção de uma base sólida de conhecimento sobre as aves marinhas de Cabo Verde, nomeadamente a identificação e o mapeamento dos locais de reprodução, o projeto vai permitir ainda a determinação do tamanho das populações e o estudo das ameaças e das relações entre as comunidades locais e essas espécies.
Alexandre Neveski sublinhou que este empreendimento em Cabo Verde assume uma importância a nível mundial, uma vez que, frisou, “há espécies que só existem em Cabo Verde”.
As mesmas, precisou, são “bastantes vulneráveis, visto que estão sujeitas a outras espécies que as podem comer no ninho, assim como às condições climáticas que poderão influenciar a sua proliferação".
O diretor nacional do Ambiente reconheceu que, apesar de vários trabalhos de investigação, monitorização e conservação realizados nos últimos anos em Cabo Verde, por diversas organizações nacionais e internacionais, ainda existe “muito para se conhecer”.
Lembrou que, durante a implementação deste projeto, o plano de conservação das aves será atualizado e complementado.
Alexandre Neveski reconheceu também que os técnicos nacionais “não conhecem” as reais ameaças às aves marinhas nem como funcionam, motivo, a seu ver, para se dar uma atenção particular às mesmas, num momento em que existem duas espécies reconhecidas internacionalmente como endémicas em Cabo Verde, designadamente o Gongon e a Cagarra.
“O projeto vai ajudar-nos a ter melhores ferramentas para a conservação das espécies”, salientou o responsável, satisfeito com o facto de, no final do projeto, o país poder vir a ter técnicos e Organizações Não Governamentais (ONG) “muito mais” capacitadas para a conservação das espécies.
Ele anunciou ainda que o projeto vai financiar cursos de mestrados e doutoramentos de Cabo-verdianos nas universidades de Coimbra (Portugal) e Barcelona (Espanha).
-0- PANA CS/DD 21set2017
Em declarações à imprensa no âmbito do workshop de lançamento do projeto “Promoção da conservação de aves marinhas em Cabo Verde”, o diretor nacional do ambiente, Alexandre Neveski, afirmou que o empreendimento é importante para o equilíbrio do ecossistema, apontando a investigação, a governança e a formação como sendo componentes essenciais para se alcançar esse desiderato.
Segundo ele, o projeto avaliado em dois milhões de dólares e com a duração de três anos, é financiado pela fundação pela natureza MAVA, da Suíça, e coordenado pela BirdLife International, uma organização ambiental cujos objetivos são a conservação e proteção da biodiversidade de aves e dos seus habitats, em colaboração com a Direção Nacional do Ambiente (DNA).
Para além de contribuir para a construção de uma base sólida de conhecimento sobre as aves marinhas de Cabo Verde, nomeadamente a identificação e o mapeamento dos locais de reprodução, o projeto vai permitir ainda a determinação do tamanho das populações e o estudo das ameaças e das relações entre as comunidades locais e essas espécies.
Alexandre Neveski sublinhou que este empreendimento em Cabo Verde assume uma importância a nível mundial, uma vez que, frisou, “há espécies que só existem em Cabo Verde”.
As mesmas, precisou, são “bastantes vulneráveis, visto que estão sujeitas a outras espécies que as podem comer no ninho, assim como às condições climáticas que poderão influenciar a sua proliferação".
O diretor nacional do Ambiente reconheceu que, apesar de vários trabalhos de investigação, monitorização e conservação realizados nos últimos anos em Cabo Verde, por diversas organizações nacionais e internacionais, ainda existe “muito para se conhecer”.
Lembrou que, durante a implementação deste projeto, o plano de conservação das aves será atualizado e complementado.
Alexandre Neveski reconheceu também que os técnicos nacionais “não conhecem” as reais ameaças às aves marinhas nem como funcionam, motivo, a seu ver, para se dar uma atenção particular às mesmas, num momento em que existem duas espécies reconhecidas internacionalmente como endémicas em Cabo Verde, designadamente o Gongon e a Cagarra.
“O projeto vai ajudar-nos a ter melhores ferramentas para a conservação das espécies”, salientou o responsável, satisfeito com o facto de, no final do projeto, o país poder vir a ter técnicos e Organizações Não Governamentais (ONG) “muito mais” capacitadas para a conservação das espécies.
Ele anunciou ainda que o projeto vai financiar cursos de mestrados e doutoramentos de Cabo-verdianos nas universidades de Coimbra (Portugal) e Barcelona (Espanha).
-0- PANA CS/DD 21set2017