PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lança primeira pós-graduação em Ciência e Desenvolvimento
Praia, Cabo Verde (PANA) – A primeira edição do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Desenvolvimento em Cabo Verde foi lançada oficialmente, terça-feira, na cidade da Praia, numa iniciativa que conta com o concurso de três cientistas que já venceram prémios Nobel nas respetivas especialidade.
O ato foi testemunhado pelo primeiro-ministro cabo-verdiano e pela da secretária de Estado da Educação e Ciência de Portugal apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Trata-se do primeiro programa de doutoramento internacional de Cabo Verde, que está a ser desenvolvido através de uma parceria entre o Ministério do Ensino Superior Ciência e Inovação (MESCI) do arquipélago e o Instituto Gulbenkian da Ciência de Portugal.
Três universidades cabo-verdianas (Uni-CV, Uni Piaget e Única) foram associadas a este programa que tem como objetivo formar cientistas não só em Cabo Verde como também nos restantes países africanos de língua portuguesa e Timor Leste.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior Ciência e Inovação, António Correia e Silva, o referido programa tem quatro edições e cada uma delas será dividida em duas fases.
A primeira, com a duração de quase um ano, será executada na cidade da Praia e a outra desenvolvida entre Cabo Verde e alguns laboratórios internacionais.
“Vamos aqui fazer vários investimentos em termos laboratoriais e trazer gente de excelência”, assegurou Correia e Silva.
Segundo ele, a aposta do Governo neste programa, que envolve as três instituições cabo-verdianas e o Gulbenkian da Ciência deveu-se à necessidade de uma colaboração entre as universidades numa área em que o país ainda carece de especialistas para as pesquisas a nível da pós-graduação em ciências da vida.
“As ciências da vida são ciências do nosso século - as biotecnologias. Portanto o curso centra-se na biologia, mas com aplicação nas áreas da saúde, das pescas e da agricultura”, que, segundo ele, “são áreas cruciais para o desenvolvimento de países como nosso”.
Com este programa de formação avançada de excelência, que se traduz na preparação de quadros cabo-verdianos para seguirem uma carreira académica e científica, o Governo pretende também capacitá-los para a investigação e ensino da ciência e tecnologia, especificamente na área das ciências da vida,
Neste sentido, o Executivo cabo-verdiano considera que o programa constitui um vetor fundamental da sua política, tendo em vista o desiderato da construção de uma “economia competitiva, inovadora, com prosperidade partilhada por todos”.
Espera igualmente, que o mesmo venha fazer das universidades cabo-verdianas uma plataforma internacional de formação avançada no quadro dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).
-0- PANA CS/IZ 02febjan2014
O ato foi testemunhado pelo primeiro-ministro cabo-verdiano e pela da secretária de Estado da Educação e Ciência de Portugal apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Trata-se do primeiro programa de doutoramento internacional de Cabo Verde, que está a ser desenvolvido através de uma parceria entre o Ministério do Ensino Superior Ciência e Inovação (MESCI) do arquipélago e o Instituto Gulbenkian da Ciência de Portugal.
Três universidades cabo-verdianas (Uni-CV, Uni Piaget e Única) foram associadas a este programa que tem como objetivo formar cientistas não só em Cabo Verde como também nos restantes países africanos de língua portuguesa e Timor Leste.
Segundo o ministro cabo-verdiano do Ensino Superior Ciência e Inovação, António Correia e Silva, o referido programa tem quatro edições e cada uma delas será dividida em duas fases.
A primeira, com a duração de quase um ano, será executada na cidade da Praia e a outra desenvolvida entre Cabo Verde e alguns laboratórios internacionais.
“Vamos aqui fazer vários investimentos em termos laboratoriais e trazer gente de excelência”, assegurou Correia e Silva.
Segundo ele, a aposta do Governo neste programa, que envolve as três instituições cabo-verdianas e o Gulbenkian da Ciência deveu-se à necessidade de uma colaboração entre as universidades numa área em que o país ainda carece de especialistas para as pesquisas a nível da pós-graduação em ciências da vida.
“As ciências da vida são ciências do nosso século - as biotecnologias. Portanto o curso centra-se na biologia, mas com aplicação nas áreas da saúde, das pescas e da agricultura”, que, segundo ele, “são áreas cruciais para o desenvolvimento de países como nosso”.
Com este programa de formação avançada de excelência, que se traduz na preparação de quadros cabo-verdianos para seguirem uma carreira académica e científica, o Governo pretende também capacitá-los para a investigação e ensino da ciência e tecnologia, especificamente na área das ciências da vida,
Neste sentido, o Executivo cabo-verdiano considera que o programa constitui um vetor fundamental da sua política, tendo em vista o desiderato da construção de uma “economia competitiva, inovadora, com prosperidade partilhada por todos”.
Espera igualmente, que o mesmo venha fazer das universidades cabo-verdianas uma plataforma internacional de formação avançada no quadro dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).
-0- PANA CS/IZ 02febjan2014