PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lança plano para pleno emprego e erradicação a fome
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde lançou, sexta-feira, na cidade da Praia, um plano cujas metas são o desenvolvimento do país, o pleno emprego e a erradicação da fome, dentro de uma década, apurou a PANA de fonte segura.
Trata-se de um plano alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030 das Nações Unidas que se propõe alcançar taxas de desemprego entre os cinco e os sete porcento, que o Governo considera como pleno emprego, reduzir a pobreza a um dígito e erradicar a fome no arquipélago cabo-verdiano.
De acordo com III Inquérito às Despesas e Receitas Familiares referente ao período 2014-2015, divulgado em novembro passado, a taxa de desemprego em Cabo Verde atingia os 12,5 porcento em 2015, enquanto 35 porcento dos Cabo-verdianos viviam abaixo do limiar da pobreza e 10,6 porcento em pobreza extrema.
Ao fazer a apresentação do documento, o ministro das Finanças, Olavo Correia, garantiu que, com as reformas que o Governo está a fazer, a meta do pleno emprego "é perfeitamente alcançável".
Neste sentido, ele considerou necessário “criar um novo quadro de ambiente de negócios, remover os obstáculos existentes ao nível dos transportes, da fiscalidade, da máquina pública, mas também ao nível do financiamento”.
Conforme explicou, o plano, que se inspira em grande medida no programa do Governo, prevê uma economia ancorada no turismo, mas capaz de desenvolver setores como a agricultura, as pescas ou a agroindústria, e baseada no conhecimento e na qualificação dos recursos humanos.
"Estaremos em condições de criar milhares de postos de trabalho e atingir o pleno emprego numa década", precisou.
O ministro cabo-verdiano das Finanças aponta ainda a melhoria do risco soberano da dívida externa do país e medidas que promovem a melhoria do ambiente de negócios, como sendo igualmente objetivos retomados no plano, que terá também em consideração a avaliação feita nà implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O investimento em infraestruturas, na educação, na saúde e no sistema de transportes faz também parte deste empreendimento que quer atingir uma "educação de excelência", uma saúde sem listas de espera e uma redução da mortalidade infantil para menos de 13 mortes por mil nascimentos.
O documento inclui também medidas de redução da criminalidade e o aumento da segurança e confiabilidade do país, bem como o reforço da democracia, da promoção da regionalização do país e da descentralização do Estado.
-0- PANA CS/DD 28jan2017
Trata-se de um plano alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030 das Nações Unidas que se propõe alcançar taxas de desemprego entre os cinco e os sete porcento, que o Governo considera como pleno emprego, reduzir a pobreza a um dígito e erradicar a fome no arquipélago cabo-verdiano.
De acordo com III Inquérito às Despesas e Receitas Familiares referente ao período 2014-2015, divulgado em novembro passado, a taxa de desemprego em Cabo Verde atingia os 12,5 porcento em 2015, enquanto 35 porcento dos Cabo-verdianos viviam abaixo do limiar da pobreza e 10,6 porcento em pobreza extrema.
Ao fazer a apresentação do documento, o ministro das Finanças, Olavo Correia, garantiu que, com as reformas que o Governo está a fazer, a meta do pleno emprego "é perfeitamente alcançável".
Neste sentido, ele considerou necessário “criar um novo quadro de ambiente de negócios, remover os obstáculos existentes ao nível dos transportes, da fiscalidade, da máquina pública, mas também ao nível do financiamento”.
Conforme explicou, o plano, que se inspira em grande medida no programa do Governo, prevê uma economia ancorada no turismo, mas capaz de desenvolver setores como a agricultura, as pescas ou a agroindústria, e baseada no conhecimento e na qualificação dos recursos humanos.
"Estaremos em condições de criar milhares de postos de trabalho e atingir o pleno emprego numa década", precisou.
O ministro cabo-verdiano das Finanças aponta ainda a melhoria do risco soberano da dívida externa do país e medidas que promovem a melhoria do ambiente de negócios, como sendo igualmente objetivos retomados no plano, que terá também em consideração a avaliação feita nà implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O investimento em infraestruturas, na educação, na saúde e no sistema de transportes faz também parte deste empreendimento que quer atingir uma "educação de excelência", uma saúde sem listas de espera e uma redução da mortalidade infantil para menos de 13 mortes por mil nascimentos.
O documento inclui também medidas de redução da criminalidade e o aumento da segurança e confiabilidade do país, bem como o reforço da democracia, da promoção da regionalização do país e da descentralização do Estado.
-0- PANA CS/DD 28jan2017