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Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lança Fundo de Capital de Risco para Pequenas e Médias Empreas
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde lançou quinta-feira o Fundo de Capital de Risco para Pequenas e Médias Empresas (PME) através da Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI), com apoio da Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Empresarial (ONUDI), constatou a PANA no local.
Este Fundo terá uma dotação inicial de 50 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 454,5 mil euros), devendo seis anos mais tarde vir a dispor de 300 milhões de escudos (cerca de 2,8 milhões de euros).
A expectativa da ADEI é que o Fundo seja uma solução sustentável que permita aos PME o acesso ao capital necessário para implementar e expandir projetos e contribuir, deste modo, para desenvolver o setor privado.
O Fundo, destinado a investidores, parceiros e empreendedores, vai financiar, nomeadamente, as PME em setores com potencial de crescimento.
Gerido por uma Sociedade de Gestão Financeira a ser criada para o efeito, conforme exigência legal, o Fundo contará com uma estreita parceria da ADEI na identificação e prestação de assistência técnica às pequenas e médias empresas com potencial de crescimento, inovação, criação de empregos e sustentabilidade.
A anteceder a criação deste Fundo, a ONUDI realizou um estudo de viabilidade, que concluiu que será económica e financeiramente viável e constitui uma opção para rentabilizar capital, atendendo à sua taxa de retorno (TIR) de 16 porcento, superior à rentabilidade de outras alternativas de aplicação financeira disponíveis no mercado cabo-verdiano.
"Em Cabo Verde, não há investimento nem bancário nem em poupança bancária, em obrigações ou outros instrumentos lançados na Bolsa de Valores que tenha uma rentabilidade deste nível", garantiu o presidente da ADEI, Franz Tavares, na apresentação do Fundo.
Segundo ele, trata-se claramente de "uma oferta muito boa, na perspetiva de risco e retorno", onde fundos de poupança e outros nacionais e internacionais, além de investidores particulares, poderão investir.
Franz Tavares explicou que “o Fundo vai investir nas pequenas e médias empresas, adquirindo uma parte do seu capital”, passando assim a ser sócio das mesmas e deste também as “apoiar e desenvolver a sua capacidade de gestão para, com o apoio das novas tecnologias, chegarem também a novos mercados e poderem crescer e ser grandes empresas no país”.
O presidente da ADEI afiançou que a escolha das PME beneficiárias vai ter em atenção a qualidade do negócio, o seu potencial de crescimento e a capacidade do gestor em aceitar um novo sócio e fazer crescer o seu negócio, “sempre com base na qualidade e potencial de crescimento e rentabilidade do investimento”.
Franz Tavares avançou como condições de acesso ao Fundo a perspetiva de bons negócios, com potencial de crescimento, e bons promotores em sete áreas prioritárias, destacando-se entre elas o turismo, as tecnologias de informação e comunicação (TIC), as energias renováveis, os agronegócios e a transformação de produtos da pesca.
De acordo com o presidente da ADEI, o Fundo de Capital de Risco terá também em conta a inovação para que as empresas possam ser competitivas fora do mercado doméstico, sobretudo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O lançamento do Fundo teve lugar no âmbito da Cimeira sobre Inovação em África, que terminou na tarde de quinta-feira, na Cidade da Praia, depois de três dias de trabalho desenvolvido em plenárias, workshops e eventos especiais.
-0- PANA CS/IZ 07fev2014
Este Fundo terá uma dotação inicial de 50 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 454,5 mil euros), devendo seis anos mais tarde vir a dispor de 300 milhões de escudos (cerca de 2,8 milhões de euros).
A expectativa da ADEI é que o Fundo seja uma solução sustentável que permita aos PME o acesso ao capital necessário para implementar e expandir projetos e contribuir, deste modo, para desenvolver o setor privado.
O Fundo, destinado a investidores, parceiros e empreendedores, vai financiar, nomeadamente, as PME em setores com potencial de crescimento.
Gerido por uma Sociedade de Gestão Financeira a ser criada para o efeito, conforme exigência legal, o Fundo contará com uma estreita parceria da ADEI na identificação e prestação de assistência técnica às pequenas e médias empresas com potencial de crescimento, inovação, criação de empregos e sustentabilidade.
A anteceder a criação deste Fundo, a ONUDI realizou um estudo de viabilidade, que concluiu que será económica e financeiramente viável e constitui uma opção para rentabilizar capital, atendendo à sua taxa de retorno (TIR) de 16 porcento, superior à rentabilidade de outras alternativas de aplicação financeira disponíveis no mercado cabo-verdiano.
"Em Cabo Verde, não há investimento nem bancário nem em poupança bancária, em obrigações ou outros instrumentos lançados na Bolsa de Valores que tenha uma rentabilidade deste nível", garantiu o presidente da ADEI, Franz Tavares, na apresentação do Fundo.
Segundo ele, trata-se claramente de "uma oferta muito boa, na perspetiva de risco e retorno", onde fundos de poupança e outros nacionais e internacionais, além de investidores particulares, poderão investir.
Franz Tavares explicou que “o Fundo vai investir nas pequenas e médias empresas, adquirindo uma parte do seu capital”, passando assim a ser sócio das mesmas e deste também as “apoiar e desenvolver a sua capacidade de gestão para, com o apoio das novas tecnologias, chegarem também a novos mercados e poderem crescer e ser grandes empresas no país”.
O presidente da ADEI afiançou que a escolha das PME beneficiárias vai ter em atenção a qualidade do negócio, o seu potencial de crescimento e a capacidade do gestor em aceitar um novo sócio e fazer crescer o seu negócio, “sempre com base na qualidade e potencial de crescimento e rentabilidade do investimento”.
Franz Tavares avançou como condições de acesso ao Fundo a perspetiva de bons negócios, com potencial de crescimento, e bons promotores em sete áreas prioritárias, destacando-se entre elas o turismo, as tecnologias de informação e comunicação (TIC), as energias renováveis, os agronegócios e a transformação de produtos da pesca.
De acordo com o presidente da ADEI, o Fundo de Capital de Risco terá também em conta a inovação para que as empresas possam ser competitivas fora do mercado doméstico, sobretudo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O lançamento do Fundo teve lugar no âmbito da Cimeira sobre Inovação em África, que terminou na tarde de quinta-feira, na Cidade da Praia, depois de três dias de trabalho desenvolvido em plenárias, workshops e eventos especiais.
-0- PANA CS/IZ 07fev2014