PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lamenta morte de ex-Presidente de transição da Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) – O chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, lamentou, quarta-feira, a morte do antigo Presidente de transição bissau-guineense, Henrique Rosa, considerando que a Guiné-Bissau "perdeu um homem lúcido e inteligente".
Em declarações aos jornalistas, Jorge Carlos Fonseca mostrou-se "surpreendido" com a notícia da morte de Henrique Rosa, sublinhando que, com o seu desaparecimento, a Guiné-Bissau perde também uma "referência" de que o país tanto necessita.
"Foi uma pessoa que conheci relativamente bem, um homem que teve talvez um percurso diferente do habitual na política, mas que, em determinado momento da vida da Guiné-Bissau, prestou um trabalho ao mais alto nível, que é reconhecidamente visto como muito sério e muito competente, sobretudo num período de transição", afirmou.
Também o ex-chefe de Estado cabo-verdiano (2001/11), Pedro Pires, lamentou a morte de Henrique Rosa, sublinhando ser “uma grande perda” para a Guiné-Bissau.
“O caso de Henrique Rosa é a prova de que há gente disponível e séria, na Guiné-Bissau, para contribuir para a resolução dos problemas. Atualmente, a Guiné-Bissau precisa de mais Henriques Rosas, simples, fora do sistema, mas que podem contribuir para resolver a grave situação com que o país se confronta", afirmou.
Pedro Pires prestou homenagem a Henrique Rosa como “um amigo e a um antigo Presidente da Guiné-Bissau” que, segundo ele, “serviu o país num momento bastante crítico e que, apesar da inexperiência política, conduziu o país até às eleições, que decorreram nas melhores condições. Prestou um serviço útil à Guiné-Bissau".
O ex-Presidente de transição da Guiné-Bissau morreu, quarta-feira, aos 66 anos, depois de vários meses internado no hospital de São João, no Porto (Portugal).
Nascido em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de janeiro de 1946, Henrique Rosa, empresário e conhecido pelo seu fervoroso catolicismo, entrou para a política ativa em 2003 como Presidente de transição da Guiné-Bissau, depois de o Presidente eleito, Koumba Yalá, ter sido derrubado num golpe militar.
Henrique Rosa conduziu o país até às eleições presidenciais de julho de 2005, tendo entregado o poder ao posteriormente assassinado João Bernardo "Nino" Vieira.
Candidatou-se às presidenciais antecipadas de 2009 e voltou a concorrer em 2012, escrutínio do qual só se realizou a primeira volta devido a mais um golpe de Estado, a 12 de abril do ano passado.
O corpo do antigo dirigente guineense deverá chegar no fim de semana à capital da Guiné-Bissau para as cerimónias fúnebres.
-0- PANA CS/IZ 16maio2016
Em declarações aos jornalistas, Jorge Carlos Fonseca mostrou-se "surpreendido" com a notícia da morte de Henrique Rosa, sublinhando que, com o seu desaparecimento, a Guiné-Bissau perde também uma "referência" de que o país tanto necessita.
"Foi uma pessoa que conheci relativamente bem, um homem que teve talvez um percurso diferente do habitual na política, mas que, em determinado momento da vida da Guiné-Bissau, prestou um trabalho ao mais alto nível, que é reconhecidamente visto como muito sério e muito competente, sobretudo num período de transição", afirmou.
Também o ex-chefe de Estado cabo-verdiano (2001/11), Pedro Pires, lamentou a morte de Henrique Rosa, sublinhando ser “uma grande perda” para a Guiné-Bissau.
“O caso de Henrique Rosa é a prova de que há gente disponível e séria, na Guiné-Bissau, para contribuir para a resolução dos problemas. Atualmente, a Guiné-Bissau precisa de mais Henriques Rosas, simples, fora do sistema, mas que podem contribuir para resolver a grave situação com que o país se confronta", afirmou.
Pedro Pires prestou homenagem a Henrique Rosa como “um amigo e a um antigo Presidente da Guiné-Bissau” que, segundo ele, “serviu o país num momento bastante crítico e que, apesar da inexperiência política, conduziu o país até às eleições, que decorreram nas melhores condições. Prestou um serviço útil à Guiné-Bissau".
O ex-Presidente de transição da Guiné-Bissau morreu, quarta-feira, aos 66 anos, depois de vários meses internado no hospital de São João, no Porto (Portugal).
Nascido em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de janeiro de 1946, Henrique Rosa, empresário e conhecido pelo seu fervoroso catolicismo, entrou para a política ativa em 2003 como Presidente de transição da Guiné-Bissau, depois de o Presidente eleito, Koumba Yalá, ter sido derrubado num golpe militar.
Henrique Rosa conduziu o país até às eleições presidenciais de julho de 2005, tendo entregado o poder ao posteriormente assassinado João Bernardo "Nino" Vieira.
Candidatou-se às presidenciais antecipadas de 2009 e voltou a concorrer em 2012, escrutínio do qual só se realizou a primeira volta devido a mais um golpe de Estado, a 12 de abril do ano passado.
O corpo do antigo dirigente guineense deverá chegar no fim de semana à capital da Guiné-Bissau para as cerimónias fúnebres.
-0- PANA CS/IZ 16maio2016