PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lamenta morte de Presidente da Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdianom José Maria Neves, lamentou "profundamente", esta segunda-feira, a morte do Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, considerando-o "um combatente da liberdade da Pátria, tanto na Guiné-Bissau como em Cabo Verde”, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
José Maria Neves disse esperar que, com desaparecimento físico do chefe de Estado da Guiné-Bissau, as instituições deste país continuem a funcionar normalmente e que “possamos, respeitando o legado de Malam Bacai Sanhá, trabalhar para a paz, a estabilidade e a consolidação da democracia e das instituições na Guiné-Bissau".
Referindo-se aos acontecimentos de 26 de dezembro de 2011, ele disse esperar que a paz prevaleça, considerando que os sinais "têm sido positivos" e que os últimos acontecimentos “trouxeram-nos sinais positivos”.
As reações, tanto do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da HGuiné-Bissau, António Indjai, como do Governo, chefiado por Carlos Gomes Júnior, foram no melhor sentido", precisou.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que que, “apesar desta grande perda”, que a morte de Presidente Malam Bacai Sanhá representa para a Guiné-Bissau, “há condições para que, neste momento, os níveis de segurança e estabilidade sejam mantidos e, sobretudo, que o processo de reforma das Forças Armadas possam continuar normalmente, com o forte contributo da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)".
José Maria Neves garantiu ainda que o Governo cabo-verdiano estará presente nas exéquias de Malam Bacai Sanhá, falecido esta segunda-feira, aos 64 anos de idade, no Hospital Val de Grâce, em Paris (França), onde se encontrava internado desde finais de novembro último.
Também o presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, considerou hoje que a morte do Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, "deixa um vazio bastante grande" no seu país, desejando que este seja "rapidamente preenchido" para que possa haver paz e estabilidade no país.
Por sua vez, o ex-Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires (2001–2011) declarou-se "tocado" com a morte do chefe de Estado guineense, destacando o seu "enorme esforço" para procurar a estabilidade na Guiné-Bissau.
"Lamento profundamente a morte de Malam Bacai Sanhá. É uma pessoa que conheço há já vários anos, pois fomos companheiros no sul da Guiné. Guardo dele a recordação de um companheiro com quem estive junto nessa aventura" da independência da Guiné-Bissau em setembro de 1973 e de Cabo Verde em julho de 1975, disse Pedro Pires em declarações à imprensa.
-0- PANA CS/DD 09jan2012
José Maria Neves disse esperar que, com desaparecimento físico do chefe de Estado da Guiné-Bissau, as instituições deste país continuem a funcionar normalmente e que “possamos, respeitando o legado de Malam Bacai Sanhá, trabalhar para a paz, a estabilidade e a consolidação da democracia e das instituições na Guiné-Bissau".
Referindo-se aos acontecimentos de 26 de dezembro de 2011, ele disse esperar que a paz prevaleça, considerando que os sinais "têm sido positivos" e que os últimos acontecimentos “trouxeram-nos sinais positivos”.
As reações, tanto do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da HGuiné-Bissau, António Indjai, como do Governo, chefiado por Carlos Gomes Júnior, foram no melhor sentido", precisou.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que que, “apesar desta grande perda”, que a morte de Presidente Malam Bacai Sanhá representa para a Guiné-Bissau, “há condições para que, neste momento, os níveis de segurança e estabilidade sejam mantidos e, sobretudo, que o processo de reforma das Forças Armadas possam continuar normalmente, com o forte contributo da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)".
José Maria Neves garantiu ainda que o Governo cabo-verdiano estará presente nas exéquias de Malam Bacai Sanhá, falecido esta segunda-feira, aos 64 anos de idade, no Hospital Val de Grâce, em Paris (França), onde se encontrava internado desde finais de novembro último.
Também o presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, considerou hoje que a morte do Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, "deixa um vazio bastante grande" no seu país, desejando que este seja "rapidamente preenchido" para que possa haver paz e estabilidade no país.
Por sua vez, o ex-Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires (2001–2011) declarou-se "tocado" com a morte do chefe de Estado guineense, destacando o seu "enorme esforço" para procurar a estabilidade na Guiné-Bissau.
"Lamento profundamente a morte de Malam Bacai Sanhá. É uma pessoa que conheço há já vários anos, pois fomos companheiros no sul da Guiné. Guardo dele a recordação de um companheiro com quem estive junto nessa aventura" da independência da Guiné-Bissau em setembro de 1973 e de Cabo Verde em julho de 1975, disse Pedro Pires em declarações à imprensa.
-0- PANA CS/DD 09jan2012