PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde já executou mais de 40% do Plano de Combate ao Zika
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde já executou 42 porcento do plano de emergência de combate e prevenção ao vírus zika no país, que está a ser implementado desde o ano passado para ser concluído até novembro próximo, apurou a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Este plano está avaliado em dois milhões e 400 mil euros e conta com o cofinanciamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em cerca de 800 mil euros.
Foi elaborado depois de, no final de 2015, o arquipélago ter sido afetado por uma epidemia do zika, com cerca de sete mil e 600 casos suspeitos de infeção, entre eles 165 mulheres grávidas e 14 casos de microcefalia associados à doença.
Em declarações proferidas no ato de tomada de posse dos membros do Comité de Pilotagem do Zika (CPZ), o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, explicou que o plano deverá ser executado até novembro, quando o país poderá criar resiliência e capacidade de resposta às doenças transmitidas por mosquitos, “não de emergência, mas sim de forma estruturada”.
“Vamos continuar com esse envolvimento, por forma a que possamos trazer maior segurança ao país, tendo em conta que a saúde é um pilar fundamental de desenvolvimento”, sustentou o ministro, sublinhando que o plano é de luta contra todas as arboviroses.
“Precisamos reforçar todas as vertentes dessa luta, a parte da informação, a vigilância, as resiliências dos serviços de saúde, a formação e melhor conhecimento”, destacou o governante
na investidura do CPZ, que tem como objetivo apoiar a execução, o seguimento e a avaliação do plano nacional de combate à doença, bem como outras arboviroses no país.
Executado pelo Ministério da Saúde (MS), em colaboração com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e outros parceiros, o plano tem como foco principal as áreas de maior risco, como a cidade da Praia, na ilha de Santiago, as ilhas do Fogo, Maio e Boavista, com campanhas de limpeza e de sensibilização, entre outras atividades.
Nos últimos sete anos, Cabo Verde sofreu duas grandes epidemias transmitidas por mosquitos, designadamente dengue, em 2009-2010, e zika no final de 2015.
No caso da dengue, durante a epidemia foram registados cerca de 21 mil casos suspeitos, sendo que 174 evoluíram para a forma mais grave da doença, resultando em quatro óbitos.
Cabo Verde é considerado pela OMS como um país de “alto risco”, tendo em conta a existência do vetor responsável pela transmissão de outras doenças provocadas por mosquitos, como febre-amarela, paludismo e chikungunya.
-0- PANA CS/IZ 10abril2018
Este plano está avaliado em dois milhões e 400 mil euros e conta com o cofinanciamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em cerca de 800 mil euros.
Foi elaborado depois de, no final de 2015, o arquipélago ter sido afetado por uma epidemia do zika, com cerca de sete mil e 600 casos suspeitos de infeção, entre eles 165 mulheres grávidas e 14 casos de microcefalia associados à doença.
Em declarações proferidas no ato de tomada de posse dos membros do Comité de Pilotagem do Zika (CPZ), o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, explicou que o plano deverá ser executado até novembro, quando o país poderá criar resiliência e capacidade de resposta às doenças transmitidas por mosquitos, “não de emergência, mas sim de forma estruturada”.
“Vamos continuar com esse envolvimento, por forma a que possamos trazer maior segurança ao país, tendo em conta que a saúde é um pilar fundamental de desenvolvimento”, sustentou o ministro, sublinhando que o plano é de luta contra todas as arboviroses.
“Precisamos reforçar todas as vertentes dessa luta, a parte da informação, a vigilância, as resiliências dos serviços de saúde, a formação e melhor conhecimento”, destacou o governante
na investidura do CPZ, que tem como objetivo apoiar a execução, o seguimento e a avaliação do plano nacional de combate à doença, bem como outras arboviroses no país.
Executado pelo Ministério da Saúde (MS), em colaboração com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e outros parceiros, o plano tem como foco principal as áreas de maior risco, como a cidade da Praia, na ilha de Santiago, as ilhas do Fogo, Maio e Boavista, com campanhas de limpeza e de sensibilização, entre outras atividades.
Nos últimos sete anos, Cabo Verde sofreu duas grandes epidemias transmitidas por mosquitos, designadamente dengue, em 2009-2010, e zika no final de 2015.
No caso da dengue, durante a epidemia foram registados cerca de 21 mil casos suspeitos, sendo que 174 evoluíram para a forma mais grave da doença, resultando em quatro óbitos.
Cabo Verde é considerado pela OMS como um país de “alto risco”, tendo em conta a existência do vetor responsável pela transmissão de outras doenças provocadas por mosquitos, como febre-amarela, paludismo e chikungunya.
-0- PANA CS/IZ 10abril2018