PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde interdita navios provenientes de países afetados pelo Ébola
Praia, Cabo Verde (PANA) – As autoridades marítimas cabo-verdianas proibiram a atracagem nos portos do arquipélago dos navios provenientes dos países afetados pelo vírus do Ébola ou que neles tenham feito escala nos últimos 25 dias antes da chegada a Cabo Verde, apurou a PANA quinta-feira de fonte autorizada.
Contudo, a medida comunicada pela Agência Marítima e Portuária (AMP) cabo-verdiana admite a entrada de embarcações nos dois maiores portos do país, nomeadamente o Porto Grande (Mindelo) e o Porto da Praia, mediante autorização expressa das autoridades.
"Qualquer navio ou embarcação que durante o período de vigência da presente resolução incumprir com a mesma será objeto de contraordenação marítima e assumirá todos os custos de intervenção das diferentes autoridades, bem como de eventuais e específicas intervenções da autoridade sanitária nacional que se mostrarem necessárias”, indica a nota da AMP
No documento enviado às autoridades sanitárias, marítimas e portuárias, policiais, armadores e agências de navegação, a AMP reserva-se o direito de negar o acesso aos portos cabo-verdianos de todos os navios que desrespeitarem a medida, mesmo aqueles em regime de emergência médica no arquipélago.
Anteriormente, uma resolução aprovada pelo Governo cabo-verdiano já tinha proibido a utilização dos aeroportos cabo-verdianos de aeronaves e a entrada em Cabo Verde a estrangeiros não residentes, que tenham estado nos últimos 30 dias em países afetados, independentemente da rota que tenham efetuado para chegar ao arquipélago.
Também o Governo suspendeu deslocações oficiais de responsáveis cabo-verdianos aos países afetados.
Um navio de pesca proveniente da Serra Leoa ficou retido 21 dias ao largo do Porto Grande, no Mindelo, até que fosse descartada a possibilidade da presença do vírus Ébola.
A embarcação foi, entretanto, liberada pelas autoridades sanitárias cabo-verdianas para realizar todas as suas operações no país depois de passado o período de quarentena.
-0- PANA CS/IZ 29ago2014
Contudo, a medida comunicada pela Agência Marítima e Portuária (AMP) cabo-verdiana admite a entrada de embarcações nos dois maiores portos do país, nomeadamente o Porto Grande (Mindelo) e o Porto da Praia, mediante autorização expressa das autoridades.
"Qualquer navio ou embarcação que durante o período de vigência da presente resolução incumprir com a mesma será objeto de contraordenação marítima e assumirá todos os custos de intervenção das diferentes autoridades, bem como de eventuais e específicas intervenções da autoridade sanitária nacional que se mostrarem necessárias”, indica a nota da AMP
No documento enviado às autoridades sanitárias, marítimas e portuárias, policiais, armadores e agências de navegação, a AMP reserva-se o direito de negar o acesso aos portos cabo-verdianos de todos os navios que desrespeitarem a medida, mesmo aqueles em regime de emergência médica no arquipélago.
Anteriormente, uma resolução aprovada pelo Governo cabo-verdiano já tinha proibido a utilização dos aeroportos cabo-verdianos de aeronaves e a entrada em Cabo Verde a estrangeiros não residentes, que tenham estado nos últimos 30 dias em países afetados, independentemente da rota que tenham efetuado para chegar ao arquipélago.
Também o Governo suspendeu deslocações oficiais de responsáveis cabo-verdianos aos países afetados.
Um navio de pesca proveniente da Serra Leoa ficou retido 21 dias ao largo do Porto Grande, no Mindelo, até que fosse descartada a possibilidade da presença do vírus Ébola.
A embarcação foi, entretanto, liberada pelas autoridades sanitárias cabo-verdianas para realizar todas as suas operações no país depois de passado o período de quarentena.
-0- PANA CS/IZ 29ago2014