PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde interdita entrada de Americanos devido ao Ébola
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Conselho de Ministros de Cabo Verde decidiu interditar a entrada de cidadãos norte-americanos e estrangeiros não residentes no arquipélago que nos últimos 30 dias estiveram nos Estados Unidos da América (EUA), soube a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
A ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, disse que Cabo Verde manteve a coerência nas medidas restritivas que, desde o passado mês de agosto, tomou em relação a cinco países africanos até então afetados pelo Ébola.
Adiantou que agora foram incluídos os EUA na lista depois de as autoridades norte-americanas terem confirmado a ocorrência do primeiro caso de Ébola importado por uma pessoa que visitou a família na Libéria.
Como já acontece em relação aos cidadãos provenientes dos países africanos constantes da lista de interdição, haverá exceções à entrada dos norte-americanos e estrangeiros não residentes “por razões humanitárias, de emergência médica, económicas ou outras de interesse público”.
A ministra da Saúde informou também que o Senegal sairá lista dos países interditados na próxima quinta-feira, uma vez que nessa altura se completarão 42 dias depois do registo do primeiro e até agora único caso de Ébola naquele país.
Entretanto, os impactos económicos da inclusão do Senegal na lista já se fazem sentir, uma vez que a companhia aérea senegalesa deixou de voar para Cabo Verde e a cabo-verdiana TACV reduziu de cinco para um o número de voo entre Praia e Dakar.
Na próxima semana, o Conselho de Ministros volta a apreciar a evolução da doença do vírus do Ébola e, eventualmente, tomar novas medidas.
O Governo considera que o risco do surgimento de casos do vírus do Ébola em Cabo Verde “é real” e admite que, se for necessário, reforçará algumas das medidas já implementadas para evitar que a epidemia chegue ao arquipélago.
-0- PANA CS/TON 03out2014
A ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, disse que Cabo Verde manteve a coerência nas medidas restritivas que, desde o passado mês de agosto, tomou em relação a cinco países africanos até então afetados pelo Ébola.
Adiantou que agora foram incluídos os EUA na lista depois de as autoridades norte-americanas terem confirmado a ocorrência do primeiro caso de Ébola importado por uma pessoa que visitou a família na Libéria.
Como já acontece em relação aos cidadãos provenientes dos países africanos constantes da lista de interdição, haverá exceções à entrada dos norte-americanos e estrangeiros não residentes “por razões humanitárias, de emergência médica, económicas ou outras de interesse público”.
A ministra da Saúde informou também que o Senegal sairá lista dos países interditados na próxima quinta-feira, uma vez que nessa altura se completarão 42 dias depois do registo do primeiro e até agora único caso de Ébola naquele país.
Entretanto, os impactos económicos da inclusão do Senegal na lista já se fazem sentir, uma vez que a companhia aérea senegalesa deixou de voar para Cabo Verde e a cabo-verdiana TACV reduziu de cinco para um o número de voo entre Praia e Dakar.
Na próxima semana, o Conselho de Ministros volta a apreciar a evolução da doença do vírus do Ébola e, eventualmente, tomar novas medidas.
O Governo considera que o risco do surgimento de casos do vírus do Ébola em Cabo Verde “é real” e admite que, se for necessário, reforçará algumas das medidas já implementadas para evitar que a epidemia chegue ao arquipélago.
-0- PANA CS/TON 03out2014