PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde interdita entrada a não residentes provenientes do Senegal
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde decidiu interditar a entrada no país aos cidadãos estrangeiros não residentes que, nos últimos 30 dias, tenham estado no Senegal, depois de confirmado o primeiro caso importado do vírus de Ébola neste país, apurou a PANA segunda-feira de fonte oficial.
A ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, esclareceu que todos os voos regulares mantêm as suas operações, mas com limitações quanto à prestação de serviços em escala, conforme as diretivas emitidas pelas autoridades sanitárias.
A governante participou recentemente numa reunião dos ministros da Saúde da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) que analisou a situação do Ébola na região.
Ela revelou que também as tripulações estrangeiras não residentes dos voos regulares e das embarcações que, nos últimos 30 dias, tenham estado no Senegal, "não poderão entrar no território nacional, ficando sujeitas ao cumprimento rigoroso das diretivas emitidas pelas autoridades sanitárias, aeronáuticas e marítimas".
Cristina Fontes Lima disse que Cabo Verde está a aplicar ao Senegal as medidas que vinha aplicando a outros países (Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conakry, Nigéria e República Democrática do Congo) com a diferença de que o arquipélago tem uma fronteira área com o Senegal.
"Cabo Verde está consciente de que, tomando as medidas, está, de uma forma eficaz e equilibrada, a contribuir para se fazer parar a doença e garantir que continuemos livres do vírus", anotou, garantido que o Governo está a tomar todas as medidas que se impõem para prevenir a entrada do Ébola no país.
Quando questionada se a interdição de entrada a todos os estrangeiros que passam pelo Senegal poderá afetar as relações entre os dois países, Cristina Fontes Lima disse que não, uma vez que há um "esforço conjunto" para conter a propagação da doença.
A ministra reafirmou ainda que todos os Cabo-verdianos e estrangeiros residentes oriundos de qualquer dos outros países afetados ficam sujeitos a "rigorosas medidas de controlo sanitário" à entrada e durante os 21 dias subsequentes.
"O Governo insiste na importância de todos, nacionais e estrangeiros residentes, evitarem mesmo deslocar-se aos países afetados, nestes incluindo agora o Senegal", continuou Cristina Fontes Lima, recordando que se trata de um reforço e monitoramento da resolução tomada pelo Governo cabo-verdiano no dia 20 de agosto.
Falando da reunião dos ministros da Saúde da (CEDEAO) em que participou na semana passada, no Gana, ela revelou que foram tomadas medidas para o reforço da vigilância nas fronteiras da região e criados dispositivos e uma ficha sanitária para seguir o viajante.
O encontro recomendou os ministros dos Negócios Estrangeiros a criarem corredores humanitários e um plano sanitário para a região económica a fim de evitar que algum dos países afetados pela doença fiquem isolados.
A nível interno, a governante cabo-verdiana garantiu que há previsão de centros de isolamento em todas as ilhas, havendo espaços já identificados para o efeito se forem necessários.
Também anunciou que vai ser criado um fundo nacional para o combate ao vírus de Ébola, que conta com as contribuições das agências internacionais (a Organização Mundial da Saúde ofereceu todos os materiais e equipamentos em ‘stock’), e do Fundo do Turismo.
“Neste momento, os medicamentos e os equipamentos básicos estão garantidos e estamos à espera da segunda vaga de equipamentos”, disse Cristina Fontes Lima, assegurando que, a nível nacional, não haverá dificuldades com meios e fundos” para combater esta doença que já provocou mais de mil e 500 mortes nos países afetados.
-0- PANA CS/IZ 02set2014
A ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, esclareceu que todos os voos regulares mantêm as suas operações, mas com limitações quanto à prestação de serviços em escala, conforme as diretivas emitidas pelas autoridades sanitárias.
A governante participou recentemente numa reunião dos ministros da Saúde da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) que analisou a situação do Ébola na região.
Ela revelou que também as tripulações estrangeiras não residentes dos voos regulares e das embarcações que, nos últimos 30 dias, tenham estado no Senegal, "não poderão entrar no território nacional, ficando sujeitas ao cumprimento rigoroso das diretivas emitidas pelas autoridades sanitárias, aeronáuticas e marítimas".
Cristina Fontes Lima disse que Cabo Verde está a aplicar ao Senegal as medidas que vinha aplicando a outros países (Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conakry, Nigéria e República Democrática do Congo) com a diferença de que o arquipélago tem uma fronteira área com o Senegal.
"Cabo Verde está consciente de que, tomando as medidas, está, de uma forma eficaz e equilibrada, a contribuir para se fazer parar a doença e garantir que continuemos livres do vírus", anotou, garantido que o Governo está a tomar todas as medidas que se impõem para prevenir a entrada do Ébola no país.
Quando questionada se a interdição de entrada a todos os estrangeiros que passam pelo Senegal poderá afetar as relações entre os dois países, Cristina Fontes Lima disse que não, uma vez que há um "esforço conjunto" para conter a propagação da doença.
A ministra reafirmou ainda que todos os Cabo-verdianos e estrangeiros residentes oriundos de qualquer dos outros países afetados ficam sujeitos a "rigorosas medidas de controlo sanitário" à entrada e durante os 21 dias subsequentes.
"O Governo insiste na importância de todos, nacionais e estrangeiros residentes, evitarem mesmo deslocar-se aos países afetados, nestes incluindo agora o Senegal", continuou Cristina Fontes Lima, recordando que se trata de um reforço e monitoramento da resolução tomada pelo Governo cabo-verdiano no dia 20 de agosto.
Falando da reunião dos ministros da Saúde da (CEDEAO) em que participou na semana passada, no Gana, ela revelou que foram tomadas medidas para o reforço da vigilância nas fronteiras da região e criados dispositivos e uma ficha sanitária para seguir o viajante.
O encontro recomendou os ministros dos Negócios Estrangeiros a criarem corredores humanitários e um plano sanitário para a região económica a fim de evitar que algum dos países afetados pela doença fiquem isolados.
A nível interno, a governante cabo-verdiana garantiu que há previsão de centros de isolamento em todas as ilhas, havendo espaços já identificados para o efeito se forem necessários.
Também anunciou que vai ser criado um fundo nacional para o combate ao vírus de Ébola, que conta com as contribuições das agências internacionais (a Organização Mundial da Saúde ofereceu todos os materiais e equipamentos em ‘stock’), e do Fundo do Turismo.
“Neste momento, os medicamentos e os equipamentos básicos estão garantidos e estamos à espera da segunda vaga de equipamentos”, disse Cristina Fontes Lima, assegurando que, a nível nacional, não haverá dificuldades com meios e fundos” para combater esta doença que já provocou mais de mil e 500 mortes nos países afetados.
-0- PANA CS/IZ 02set2014