PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde inaugura primeiro terminal petrolífero
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro terminal petrolífero de Cabo Verde, pertencente à Empresa Nacional de Combustíveis (Enacol), foi inaugurado, sábado, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
O terminal petrolífero da Enacol, que custou aos cofres da empresa cerca de 200 milhões de escudos (cerca de 1,8 milhão de euros), permitiu passar dos anteriores 800 metros quadrados de cais para uma área atual de 4.400 metros quadrados, incluindo a área anteriormente ocupada pelo mar e conhecida vulgarmente por Caizim.
Segundo o director-geral da Enacol, Carlitos Fortes, com a obra recuperou-se um “importante espaço” da cidade do Mindelo, melhorando a saída das águas pluviais, ao mesmo tempo que se resolveu um “problema de saúde pública” que representava a zona onde o terminal foi construído.
Para o primeiro-ministro, a obra que acaba de ser inaugurada constitui mais um passo para desenvolver o Cluster do Mar e a economia marítima no arquipélago.
O Chefe do Governo cabo-verdiano saudou a iniciativa da Enacol, por considerar que, além de desenvolver o negócio de bunkering na Baía do Porto Grande, vai sobretudo dinamizar o Cluster do Mar, um das grandes apostas do Governo no âmbito da estratégia do desenvolvimento futuro de Cabo Verde.
José Maria Neves explicou que só com o entendimento entre os sectores público e privado, através de parcerias, será possível fazer do domínio da economia marítima um dos “fatores-chave” na criação de riqueza e geração de empregos no arquipélago.
Segundo ele, esse desenvolvimento exige também “fortes investimentos” na capacitação institucional e dos recursos humanos e que estão a ser tomadas as “medidas necessárias” para superar as lacunas.
O primeiro-ministro realçou a necessidade de se dar espaço ao setor privado para que este se transforme “efetivamente” no “motor da economia”.
“O caminho para o Cluster do Mar tem muitos quilómetros”, assinalou, lembrando que os passos estão a ser dados e que a ilha de São Vicente é o “pilar essencial” nesta estratégia.
Neste sentido, ele qualificou a obra realizada pela Enacol uma “referência para o setor privado”, pelo que incentivou a classe privada a seguir o mesmo caminho para se possa aproveitar, sintetizou, “todas as potencialidades que o mar oferece”.
José Maria Neves aproveitou a ocasião para pedir às duas petrolíferas cabo-verdianas, Enacol e Vivo Energia, para, juntamente com o Governo, continuarem a pensar na estruturação da empresa de logística de combustíveis, um processo que se encontra desde há muitos anos em discussão e que, se concluído com êxito, irá criar economias de escala que, por sua vez, poderão fazer com que os produtos derivados do petróleo chegam mais baratos os consumidores.
O Chefe do Governo aproveitou também a oportunidade para lançar um desafio aos empresários privados, no domínio da marinha mercante, para se reunirem numa parceria privado-privado para a criação de uma grande empresa no domínio dos transportes marítimos.
-0- PANA CS/TON 15 mar 2015
O terminal petrolífero da Enacol, que custou aos cofres da empresa cerca de 200 milhões de escudos (cerca de 1,8 milhão de euros), permitiu passar dos anteriores 800 metros quadrados de cais para uma área atual de 4.400 metros quadrados, incluindo a área anteriormente ocupada pelo mar e conhecida vulgarmente por Caizim.
Segundo o director-geral da Enacol, Carlitos Fortes, com a obra recuperou-se um “importante espaço” da cidade do Mindelo, melhorando a saída das águas pluviais, ao mesmo tempo que se resolveu um “problema de saúde pública” que representava a zona onde o terminal foi construído.
Para o primeiro-ministro, a obra que acaba de ser inaugurada constitui mais um passo para desenvolver o Cluster do Mar e a economia marítima no arquipélago.
O Chefe do Governo cabo-verdiano saudou a iniciativa da Enacol, por considerar que, além de desenvolver o negócio de bunkering na Baía do Porto Grande, vai sobretudo dinamizar o Cluster do Mar, um das grandes apostas do Governo no âmbito da estratégia do desenvolvimento futuro de Cabo Verde.
José Maria Neves explicou que só com o entendimento entre os sectores público e privado, através de parcerias, será possível fazer do domínio da economia marítima um dos “fatores-chave” na criação de riqueza e geração de empregos no arquipélago.
Segundo ele, esse desenvolvimento exige também “fortes investimentos” na capacitação institucional e dos recursos humanos e que estão a ser tomadas as “medidas necessárias” para superar as lacunas.
O primeiro-ministro realçou a necessidade de se dar espaço ao setor privado para que este se transforme “efetivamente” no “motor da economia”.
“O caminho para o Cluster do Mar tem muitos quilómetros”, assinalou, lembrando que os passos estão a ser dados e que a ilha de São Vicente é o “pilar essencial” nesta estratégia.
Neste sentido, ele qualificou a obra realizada pela Enacol uma “referência para o setor privado”, pelo que incentivou a classe privada a seguir o mesmo caminho para se possa aproveitar, sintetizou, “todas as potencialidades que o mar oferece”.
José Maria Neves aproveitou a ocasião para pedir às duas petrolíferas cabo-verdianas, Enacol e Vivo Energia, para, juntamente com o Governo, continuarem a pensar na estruturação da empresa de logística de combustíveis, um processo que se encontra desde há muitos anos em discussão e que, se concluído com êxito, irá criar economias de escala que, por sua vez, poderão fazer com que os produtos derivados do petróleo chegam mais baratos os consumidores.
O Chefe do Governo aproveitou também a oportunidade para lançar um desafio aos empresários privados, no domínio da marinha mercante, para se reunirem numa parceria privado-privado para a criação de uma grande empresa no domínio dos transportes marítimos.
-0- PANA CS/TON 15 mar 2015
