PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde inaugura primeiro centro de hemodiálise
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, Praia, passa a ter, a partir desta terça-feira, 29, um Centro de Hemodiálise, o primeiro de Cabo Verde e que, doravante, vai evitar a evacuação de doentes para fora do país, apurou a PANA de fonte autorizada.
Com a entrada em funcionamento do primeiro centro, também os doentes que estão em tratamento fora do país, na sua maioria em Portugal, irão regressar paulatinamente a Cabo Verde para passarem a receber tratamentos no hospital da capital.
Segundo a ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, a transferência dos doentes do exterior do país irá ocorrer por um período de cinco anos, estando já em funções uma comissão paritária a preparar o processo.
Cristina Fontes Lima adverte também que, com o funcionamento do novo centro, torna-se agora necessária a criação de condições, ao nível social, para que doentes de outras ilhas possam fazer na Praia o seu tratamento em condições de dignidade.
A ministra sublinha ainda que esta unidade de tratamento de pacientes com insuficiência renal crónica irá trazer “maior conforto para os doentes cabo-verdianos” e igualmente o aumento de custos para o Estado cabo-verdiano.
Vai agravar os custos também para o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), uma vez que, até agora, Portugal tem custeado o tratamento dos evacuados para este país.
Contudo, Cristina Fontes Lima assegura que “já existem propostas e projetos de garantia de sustentabilidade” do centro de hemodiálise na principal unidade de saúde do arquipélago.
Segundo dados do Ministério da Saúde de Cabo Verde, atualmente encontram-se em Portugal 137 doentes com problemas renais e que poderão começar a regressar ao país.
No entanto, alguns desses doentes que já estão na lista de espera para um transplante e outros que já se submeteram a essa intervenção cirúrgica irão continuar naquele país a receber tratamento.
O Estado português gasta anualmente cerca de 25 mil euros com cada paciente, que tem de efetuar três sessões semanais, cada uma delas no valor de 110 euros.
Ao abrigo do protocolo de cooperação assinado em 2008, entre os dois ministérios da Saúde, assim que o centro de hemodiálise começar a funcionar no Hospital Agostinho Neto, Portugal apoiará Cabo Verde com uma verba anual de 875 mil euros ao longo dos primeiros cinco anos.
O centro de hemodiálise, cuja construção começou no princípio de 2011, com um custo inicial de 1,28 milhão de euros, tem uma capacidade para atender cerca de 100 doentes e dispõe de 20 monitores de diálise.
O seu funcionamento vai ser garantido por um corpo clínico que foi sujeito a ações de formação para o efeito.
A inauguração centro, fruto de uma parceria de cooperação entre os governos de Portugal e de Cabo Verde, será testemunhada pelo ministro português da Saúde, Paulo Macedo, que efetua terça e quarta-feiras próximas uma visita de trabalho a Cabo Verde.
-0- PANA CS/IZ 28julho2014
Com a entrada em funcionamento do primeiro centro, também os doentes que estão em tratamento fora do país, na sua maioria em Portugal, irão regressar paulatinamente a Cabo Verde para passarem a receber tratamentos no hospital da capital.
Segundo a ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, a transferência dos doentes do exterior do país irá ocorrer por um período de cinco anos, estando já em funções uma comissão paritária a preparar o processo.
Cristina Fontes Lima adverte também que, com o funcionamento do novo centro, torna-se agora necessária a criação de condições, ao nível social, para que doentes de outras ilhas possam fazer na Praia o seu tratamento em condições de dignidade.
A ministra sublinha ainda que esta unidade de tratamento de pacientes com insuficiência renal crónica irá trazer “maior conforto para os doentes cabo-verdianos” e igualmente o aumento de custos para o Estado cabo-verdiano.
Vai agravar os custos também para o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), uma vez que, até agora, Portugal tem custeado o tratamento dos evacuados para este país.
Contudo, Cristina Fontes Lima assegura que “já existem propostas e projetos de garantia de sustentabilidade” do centro de hemodiálise na principal unidade de saúde do arquipélago.
Segundo dados do Ministério da Saúde de Cabo Verde, atualmente encontram-se em Portugal 137 doentes com problemas renais e que poderão começar a regressar ao país.
No entanto, alguns desses doentes que já estão na lista de espera para um transplante e outros que já se submeteram a essa intervenção cirúrgica irão continuar naquele país a receber tratamento.
O Estado português gasta anualmente cerca de 25 mil euros com cada paciente, que tem de efetuar três sessões semanais, cada uma delas no valor de 110 euros.
Ao abrigo do protocolo de cooperação assinado em 2008, entre os dois ministérios da Saúde, assim que o centro de hemodiálise começar a funcionar no Hospital Agostinho Neto, Portugal apoiará Cabo Verde com uma verba anual de 875 mil euros ao longo dos primeiros cinco anos.
O centro de hemodiálise, cuja construção começou no princípio de 2011, com um custo inicial de 1,28 milhão de euros, tem uma capacidade para atender cerca de 100 doentes e dispõe de 20 monitores de diálise.
O seu funcionamento vai ser garantido por um corpo clínico que foi sujeito a ações de formação para o efeito.
A inauguração centro, fruto de uma parceria de cooperação entre os governos de Portugal e de Cabo Verde, será testemunhada pelo ministro português da Saúde, Paulo Macedo, que efetua terça e quarta-feiras próximas uma visita de trabalho a Cabo Verde.
-0- PANA CS/IZ 28julho2014