PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde inaugura parque eólico para 10 MW de eletricidade
Praia, Cabo Verde (PANA) - O parque eólico da ilha cabo-verdiana de Santiago, com uma capacidade instalada de produção de 10 megawatts (MW) de eletricidade, foi inaugurado quinta-feira, pelo primeiro-ministro José Maria Neves, constatou a PANA na cidade da Praia.
O parque de 11 turbinas eólicas foi construído nos arredores da cidade da Praia sobre cerca de 30 hectares, e faz parte de um conjunto de quatro em outras ilhas de Cabo Verde (Santiago, São Vicente, Boavista e Sal) que, juntos, garantirão cerca de 25,5 MW de potência instalada.
A sua construção e funcionamento irá contribuir “de forma significativa” para Cabo Verde alcançar, até 2012, a meta de produzir 25 porcento da energia de fonte renovável.
O novo parque eólico junta-se à central foto voltaica do Palmarejo, também na cidade da Praia, inaugurada em novembro de 2010 com cinco megawatts de potência instalada, devendo permitir a penetração de até 46 porcento de energia limpa na distribuição de eletricidade à capital cabo-verdiana.
Neves considera que o seu Governo deu “mais um passo” na implantação de energias renováveis no arquipélago, que deverá ter, no princípio do próximo ano, 25 porcento do total de eletricidade a partir de fontes limpas.
Esta produção representará metade da meta estabelecida para 2020, ano em que Cabo Verde pretende atingir os 50 porcento.
O primeiro-ministro sublinhou que o parque eólico ora inaugurado é o maior em operação na sub-região oeste-africana e que o parque foto voltaico em funcionamento na capital cabo-verdiana é dos maiores de África.
“Estamos na vanguarda da economia verde e de nos transformarmos num dos países atrativos para os investimentos em energia alternativa”, afirmou.
Para o chefe do Executivo cabo-verdiano, é essencial que Cabo Verde reforçe a sua autonomia estratégica em termos de combustíveis fósseis, sendo que a única alternativa é a aposta nas energias que têm como base os recursos nacionais, designadamente vento, sol e mar”.
A este propósito, ele apontou as cinco mil horas/ano de vento, as três mil de sol e os 750 mil quilómetros quadrados de área marítima que o arquipélago dispõe para poder produzir energia a partir de fontes limpas.
A opção pelas renováveis, acrescentou, vai ter um impacto “extraordinariamente grande” na economia cabo-verdiana, permitindo a poupança de milhares de toneladas de combustíveis e de milhões de euros em importações, bem como a menor emissão de gases.
A implementação do projeto dos parques eólicos está a cargo da Cabeólica, empresa mista resultante de uma parceria público-privada entre o Estado de Cabo Verde, a Electra, a InfraCO, a AFC e a FinnFund, representando um investimento de 56 milhões de euros, dos quais 45 milhões são oriundos do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
-0- PANA CS/IZ 21out2011
O parque de 11 turbinas eólicas foi construído nos arredores da cidade da Praia sobre cerca de 30 hectares, e faz parte de um conjunto de quatro em outras ilhas de Cabo Verde (Santiago, São Vicente, Boavista e Sal) que, juntos, garantirão cerca de 25,5 MW de potência instalada.
A sua construção e funcionamento irá contribuir “de forma significativa” para Cabo Verde alcançar, até 2012, a meta de produzir 25 porcento da energia de fonte renovável.
O novo parque eólico junta-se à central foto voltaica do Palmarejo, também na cidade da Praia, inaugurada em novembro de 2010 com cinco megawatts de potência instalada, devendo permitir a penetração de até 46 porcento de energia limpa na distribuição de eletricidade à capital cabo-verdiana.
Neves considera que o seu Governo deu “mais um passo” na implantação de energias renováveis no arquipélago, que deverá ter, no princípio do próximo ano, 25 porcento do total de eletricidade a partir de fontes limpas.
Esta produção representará metade da meta estabelecida para 2020, ano em que Cabo Verde pretende atingir os 50 porcento.
O primeiro-ministro sublinhou que o parque eólico ora inaugurado é o maior em operação na sub-região oeste-africana e que o parque foto voltaico em funcionamento na capital cabo-verdiana é dos maiores de África.
“Estamos na vanguarda da economia verde e de nos transformarmos num dos países atrativos para os investimentos em energia alternativa”, afirmou.
Para o chefe do Executivo cabo-verdiano, é essencial que Cabo Verde reforçe a sua autonomia estratégica em termos de combustíveis fósseis, sendo que a única alternativa é a aposta nas energias que têm como base os recursos nacionais, designadamente vento, sol e mar”.
A este propósito, ele apontou as cinco mil horas/ano de vento, as três mil de sol e os 750 mil quilómetros quadrados de área marítima que o arquipélago dispõe para poder produzir energia a partir de fontes limpas.
A opção pelas renováveis, acrescentou, vai ter um impacto “extraordinariamente grande” na economia cabo-verdiana, permitindo a poupança de milhares de toneladas de combustíveis e de milhões de euros em importações, bem como a menor emissão de gases.
A implementação do projeto dos parques eólicos está a cargo da Cabeólica, empresa mista resultante de uma parceria público-privada entre o Estado de Cabo Verde, a Electra, a InfraCO, a AFC e a FinnFund, representando um investimento de 56 milhões de euros, dos quais 45 milhões são oriundos do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
-0- PANA CS/IZ 21out2011