PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde homenageia jornalista Luis Loff de Vasconcelos
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde assinala esta terça-feira, 05 de janeiro, o primeiro Dia Nacional do Jornalista, instituído no ano transato pelo Governo em homenagem ao jornalista cabo-verdiano Luís Loff de Vasconcelos, fundador e dirigente de várias publicações periódicas no país, no século XIX e no início do século XX, apurou a PANA de fonte segura.
O Gabinete do Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, em parceria com instituições da classe, universidades e o organismo da sociedade civil, assinala a data com uma exposição sobre a vida e obra do escritor e jornalista nascido a 05 de janeiro de 1861 na ilha do Maio.
Filho de um Português e de uma Cabo-verdiana, Loff de Vasconcelos passou grande parte da sua adolescência na ilha de Santiago, onde foi presidente da Câmara da Praia, tendo, no entanto, escolhido a ilha Brava como “pátria adotiva” ido posteriormente para São Vicente, na ilha onde faleceu, onde publicou grande parte dos seus escritos.
“Ecos d’aldeia”, publicado em 1897 em São Vicente, representou a estreia de Loff de Vasconcelos na escrita, a que se seguiu uma presença assídua no mundo da literatura até um pouco antes da sua morte.
De entre os livros publicados estão “O Extermínio de Cabo Verde”, “Pavorosas Revelações”, “Como nós colonizamos”, “O advogado de um Comerciante”, “Questões sociais – Autoridade na família” e “Perdição da Pátria”, entre outros.
Para além do jornalismo e da escrita, áreas em que ficou consagrado, Luís Loff de Vasconcelos dedicou-se ainda ao Direito, à Meteorologia, ao Comércio, ao Ensino, tendo sido professor de francês e de contabilidade comercial.
O boletim de óbito aponta como causa da morte, aos 63 anos de idade, uma tuberculose pulmonar.
No âmbito da comemoração do Dia do Jornalista Cabo-verdiano, decorre paralelamente à exposição sobre o patrono da efeméride, um debate sobre "O jornalismo e a Ética”, na Biblioteca Nacional, na cidade da Praia.
Para o o Governo “celebrar o Dia Nacional do Jornalismo é uma oportunidade de enaltecer e dar a conhecer o contributo, o papel e o legado deste cidadão cabo-verdiano para o desenvolvimento da comunicação social nacional”.
O Executivo cabo-verdiano considera que esta é ainda “uma forma de prestar um tributo a uma classe essencial para uma informação rigorosa, isenta e credível”, frisando que a efeméride é também uma homenagem “devida ao trabalho, dedicação e papel do jornalista na recolha e tratamento de informações” em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 05jan2016
O Gabinete do Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, em parceria com instituições da classe, universidades e o organismo da sociedade civil, assinala a data com uma exposição sobre a vida e obra do escritor e jornalista nascido a 05 de janeiro de 1861 na ilha do Maio.
Filho de um Português e de uma Cabo-verdiana, Loff de Vasconcelos passou grande parte da sua adolescência na ilha de Santiago, onde foi presidente da Câmara da Praia, tendo, no entanto, escolhido a ilha Brava como “pátria adotiva” ido posteriormente para São Vicente, na ilha onde faleceu, onde publicou grande parte dos seus escritos.
“Ecos d’aldeia”, publicado em 1897 em São Vicente, representou a estreia de Loff de Vasconcelos na escrita, a que se seguiu uma presença assídua no mundo da literatura até um pouco antes da sua morte.
De entre os livros publicados estão “O Extermínio de Cabo Verde”, “Pavorosas Revelações”, “Como nós colonizamos”, “O advogado de um Comerciante”, “Questões sociais – Autoridade na família” e “Perdição da Pátria”, entre outros.
Para além do jornalismo e da escrita, áreas em que ficou consagrado, Luís Loff de Vasconcelos dedicou-se ainda ao Direito, à Meteorologia, ao Comércio, ao Ensino, tendo sido professor de francês e de contabilidade comercial.
O boletim de óbito aponta como causa da morte, aos 63 anos de idade, uma tuberculose pulmonar.
No âmbito da comemoração do Dia do Jornalista Cabo-verdiano, decorre paralelamente à exposição sobre o patrono da efeméride, um debate sobre "O jornalismo e a Ética”, na Biblioteca Nacional, na cidade da Praia.
Para o o Governo “celebrar o Dia Nacional do Jornalismo é uma oportunidade de enaltecer e dar a conhecer o contributo, o papel e o legado deste cidadão cabo-verdiano para o desenvolvimento da comunicação social nacional”.
O Executivo cabo-verdiano considera que esta é ainda “uma forma de prestar um tributo a uma classe essencial para uma informação rigorosa, isenta e credível”, frisando que a efeméride é também uma homenagem “devida ao trabalho, dedicação e papel do jornalista na recolha e tratamento de informações” em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 05jan2016