Cabo Verde há três anos sem registo de casos autótone de paludismo
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde não regista nenhum caso autótone de paludismo a nível nacional, desde 2018, pelo que espera agora pela certificação de "um país livre da doença" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o ministro cabo-verdiano da Saúde, Arlindo do Rosário.
A certificação é atribuída pela OMS quando um país prova que interrompeu a transmissão local da doença por pelo menos três anos consecutivos, acrescentoi i governante.
No caso de Cabo Verde, nos últimos três anos foi apenas identificada cerca de uma dezena de pessoas infetadas com a malária (paludismo), todos provenientes de outros países, sem qualquer transmissão local da doença, segundo o responsável.
Citado numa nota do seu Ministério, Arlindo do Rosário destacou “um excelente trabalho realizado pela equipa da saúde", sublinhando igualmente o apoio de parceiros internacionais e da população na luta anti-vetorial.
“Está nas nossas mãos e todos juntos podemos continuar este trabalho”, afirmou o ministro da Saúde, garantindo que vão avançar intervenções urgentes para eliminarem focos de preocupação nesta luta, nomeadamente contra águas paradas.
Além disso, prosseguiu, decorrem campanhas de pulverização, para diminuirem a densidade de concentração de mosquitos, nomeadamente em bairros da cidade da Praia.
A malária é transmitida entre humanos através da picada de um mosquito infetado, sendo uma das principais causas de morte a nível global.
Em 2018, segundo a OMS, a doença atingiu 228 milhões de pessoas e matou cerca de 405 mil, principalmente na África subsariana.
-0- PANA CS/DD 03fev2021