PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde garante que ovos contaminados importados já não estão no mercado
Praia, Cabo Verdde (PANA) – Ovos contaminados com a inseticida Fipronil e importados da Bélgica em junho último, por uma empresa cabo-verdiana, foram retirados do mercado em agosto último, anunciou segunda-feira a Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA) de Cabo Verde.
De acordo com o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais da União Europeia (RASFF), Cabo Verde passou a integrar o rol de 11 países que receberam ovos ou subprodutos contaminados com o Fipronil, não permitido na cadeia alimentar.
Em comunicado, o ARFA confirmou ter recebido na passada sexta-feira o alerta oficial do RASFF, adiantando, no entanto, ter começado a investigar logo após o alerta para a existência de ovos contaminados em alguns países da União Europeia, no início de agosto último.
"Considerando que a União Europeia é um dos principais mercados exportadores de produtos alimentares para Cabo Verde e com base em dados de importação de ovos disponibilizados pelas autoridades nacionais, o ARFA iniciou de imediato uma investigação no local para apurar se este país importou mesmo ovos dos países em apreço", adianta o comunicado.
"Da rastreabilidade efetuada no início de agosto, foi confirmado que uma firma comercial importou em junho de 2017 ovos da Bélgica e foi averiguado que este produto já não se encontra disponível para a venda no mercado nacional", garante o ARFA.
Mesmo assim, a autoridade de segurança alimentar cabo-verdiana assegura que vai continuar atenta para proteger os consumidores cabo-verdianos, acompanhando “o assunto junto das autoridades europeias e nacionais com vista à proteção dos consumidores”.
Também, o Conselho de Administração do ARFA tranquiliza os Cabo-verdianos, informado que, “de acordo com o alerta do RASFF, de 8 de setembro corrente, os ovos contaminados já foram retirados do mercado europeu”.
A Comissão Europeia disse recentemente que a fraude que conduziu à contaminação de ovos pelo inseticida Fipronil remonta a setembro de 2016, precisando que, na altura, 34 países, ou seja a maioria da Europa, foram atingidos pela situação.
A contaminação de dezenas de milhões de ovos, resultante da desinfestação de explorações de galinhas poedeiras com um produto contendo Fipronil, um antiparasitário forte, estritamente proibido na cadeia alimentar, foi divulgada em agosto.
A lista de países afetados pelo comércio ou distribuição de ovos contaminados com Fipronil inclui 25 Estados-membros, exceto Portugal, Croácia e Lituânia, dois dos três países da Área Económica Europeia, designadamente Noruega e Liechtenstein, e 19 países terceiros.
Segundo o RASFF, 11 destes países terceiros receberam ovos ou produtos contaminados no seu território, incluindo Angola, Cabo Verde e Suíça, tendo nos restantes oito os produtos sido detetados em navios.
-0- PANA CS/DD 12set2017
De acordo com o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais da União Europeia (RASFF), Cabo Verde passou a integrar o rol de 11 países que receberam ovos ou subprodutos contaminados com o Fipronil, não permitido na cadeia alimentar.
Em comunicado, o ARFA confirmou ter recebido na passada sexta-feira o alerta oficial do RASFF, adiantando, no entanto, ter começado a investigar logo após o alerta para a existência de ovos contaminados em alguns países da União Europeia, no início de agosto último.
"Considerando que a União Europeia é um dos principais mercados exportadores de produtos alimentares para Cabo Verde e com base em dados de importação de ovos disponibilizados pelas autoridades nacionais, o ARFA iniciou de imediato uma investigação no local para apurar se este país importou mesmo ovos dos países em apreço", adianta o comunicado.
"Da rastreabilidade efetuada no início de agosto, foi confirmado que uma firma comercial importou em junho de 2017 ovos da Bélgica e foi averiguado que este produto já não se encontra disponível para a venda no mercado nacional", garante o ARFA.
Mesmo assim, a autoridade de segurança alimentar cabo-verdiana assegura que vai continuar atenta para proteger os consumidores cabo-verdianos, acompanhando “o assunto junto das autoridades europeias e nacionais com vista à proteção dos consumidores”.
Também, o Conselho de Administração do ARFA tranquiliza os Cabo-verdianos, informado que, “de acordo com o alerta do RASFF, de 8 de setembro corrente, os ovos contaminados já foram retirados do mercado europeu”.
A Comissão Europeia disse recentemente que a fraude que conduziu à contaminação de ovos pelo inseticida Fipronil remonta a setembro de 2016, precisando que, na altura, 34 países, ou seja a maioria da Europa, foram atingidos pela situação.
A contaminação de dezenas de milhões de ovos, resultante da desinfestação de explorações de galinhas poedeiras com um produto contendo Fipronil, um antiparasitário forte, estritamente proibido na cadeia alimentar, foi divulgada em agosto.
A lista de países afetados pelo comércio ou distribuição de ovos contaminados com Fipronil inclui 25 Estados-membros, exceto Portugal, Croácia e Lituânia, dois dos três países da Área Económica Europeia, designadamente Noruega e Liechtenstein, e 19 países terceiros.
Segundo o RASFF, 11 destes países terceiros receberam ovos ou produtos contaminados no seu território, incluindo Angola, Cabo Verde e Suíça, tendo nos restantes oito os produtos sido detetados em navios.
-0- PANA CS/DD 12set2017