PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde figura entre os países com liberdade de imprensa
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde consta da lista dos 63 países do mundo onde a liberdade de imprensa é respeita pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, de acordo com um relatório da organização Freedom House, divulgado esta quinta-feira, 01 de maio.
De acordo com o documento, o arquipélago figura na 52ª posição do ranking, com 27 pontos a par da Espanha, sendo também entre os países de língua oficial portuguesa que juntamente com Portugal e São Tomé e Príncipe onde a imprensa está livre.
Em 2013, segundo o relatório, apenas 14% da população mundial tinha acesso a uma imprensa “livre”, o que corresponde a uma em cada sete pessoas.
Cerca de 44 porcento da população mundial vive em países onde a imprensa “não está livre” e 42 porcento em regiões onde os médias estão “parcialmente livres”.
Classificando os países numa escala de um (menos restrições e mais liberdade) a 100 (mais restrições e menos liberdade), o relatório identifica a Suécia como o país onde a imprensa está mais livre com 10 pontos e a Coreia do Norte como aquele onde ela está menos livre com 97 pontos.
A avaliação geral do exercício da liberdade de imprensa caiu em 2013 para o nível mais baixo desde 2004 e o número de pessoas com acesso aos médias livres foi o mais baixo desde 1996.
“As tendências gerais são decididamente negativas”, considerou Karin Karlekar, diretora de projeto do relatório.
“Observamos uma regressão geral da liberdade de imprensa, com Governos e agentes privados que atacam jornalistas, impedindo-lhes o acesso a acontecimentos, censurando-os, despedindo-os por motivos políticos”, afirma a Organização Não-Governamental (ONG) num comunicado que acompanha o relatório.
Ao cementar o relatório, a presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Carla Lima, sublinhou que a liberdade de imprensa é uma conquista diária de cada jornalista para afirmação do seu espaço, do seu trabalho, o que, no seu entender, deve ser feito constantemente e independentemente dos rankings que existam, quer seja dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) ou da Freedom House.
“São muito citados, mas o trabalho no dia-a-dia é que garante que o jornalista não seja pressionado e nem manipulado”, advogou Carla Lima, para quem a liberdade de imprensa que existem em Cabo Verde, como qualquer liberdade, deve ser “cultivada e conquistada“ todos os dias.
“Não podemos dizer que já atingimos um patamar de não retrocesso. Claro que, se comparado com alguns anos atrás, os jornalistas estão mais preparados e conscientes do seu espaço e do que devem fazer para o defender”, afirmou, precisando, entretanto, que sempre vão registando algumas situações que é preciso combater.
“Por isso, nunca digo taxativamente que temos liberdade e pronto”, frisou.
-0- PANA CS/DD 02mai2014
De acordo com o documento, o arquipélago figura na 52ª posição do ranking, com 27 pontos a par da Espanha, sendo também entre os países de língua oficial portuguesa que juntamente com Portugal e São Tomé e Príncipe onde a imprensa está livre.
Em 2013, segundo o relatório, apenas 14% da população mundial tinha acesso a uma imprensa “livre”, o que corresponde a uma em cada sete pessoas.
Cerca de 44 porcento da população mundial vive em países onde a imprensa “não está livre” e 42 porcento em regiões onde os médias estão “parcialmente livres”.
Classificando os países numa escala de um (menos restrições e mais liberdade) a 100 (mais restrições e menos liberdade), o relatório identifica a Suécia como o país onde a imprensa está mais livre com 10 pontos e a Coreia do Norte como aquele onde ela está menos livre com 97 pontos.
A avaliação geral do exercício da liberdade de imprensa caiu em 2013 para o nível mais baixo desde 2004 e o número de pessoas com acesso aos médias livres foi o mais baixo desde 1996.
“As tendências gerais são decididamente negativas”, considerou Karin Karlekar, diretora de projeto do relatório.
“Observamos uma regressão geral da liberdade de imprensa, com Governos e agentes privados que atacam jornalistas, impedindo-lhes o acesso a acontecimentos, censurando-os, despedindo-os por motivos políticos”, afirma a Organização Não-Governamental (ONG) num comunicado que acompanha o relatório.
Ao cementar o relatório, a presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Carla Lima, sublinhou que a liberdade de imprensa é uma conquista diária de cada jornalista para afirmação do seu espaço, do seu trabalho, o que, no seu entender, deve ser feito constantemente e independentemente dos rankings que existam, quer seja dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) ou da Freedom House.
“São muito citados, mas o trabalho no dia-a-dia é que garante que o jornalista não seja pressionado e nem manipulado”, advogou Carla Lima, para quem a liberdade de imprensa que existem em Cabo Verde, como qualquer liberdade, deve ser “cultivada e conquistada“ todos os dias.
“Não podemos dizer que já atingimos um patamar de não retrocesso. Claro que, se comparado com alguns anos atrás, os jornalistas estão mais preparados e conscientes do seu espaço e do que devem fazer para o defender”, afirmou, precisando, entretanto, que sempre vão registando algumas situações que é preciso combater.
“Por isso, nunca digo taxativamente que temos liberdade e pronto”, frisou.
-0- PANA CS/DD 02mai2014