PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde exorta comunidade internacional a contribuir para paz em Moçambique
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, exortou a comunidade internacional a contribuir para a retoma do caminho do diálogo para a paz em Moçambique, afetado por uma grave crise político-militar, soube a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Manifestando-se "preocupado" com a situação naquele africano lusófono, Jorge Carlos Fonseca estendeu o seu apelo aos políticos, à sociedade civil e à imprensa.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, independentemente das avaliações que se façam das culpas e das responsabilidades, deve ter-se em conta que a "guerra custou muito aos moçambicanos", pelo que, segundo ele, “tudo é desejável menos a guerra civil”.
Jorge Carlos Fonseca recordou que Moçambique teve no passado recente uma guerra civil e que chegou a uma tranquilidade pública através do acordo de paz (1992) baseado num "esforço enorme" dos moçambicanos e da comunidade internacional.
O Presidente cabo-verdiano destacou que, com o acordo de paz, Moçambique
tem sido um país "estável" e que está a dar "passos positivos e construtivos" no caminho do desenvolvimento económico e social.
Na semana passada, o Governo de Cabo Verde anunciou que estava a acompanhar com “muita preocupação” a evolução da crise político-militar em Moçambique.
Instado a comentar os últimos acontecimentos naquele país lusófono, considerados a pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 1992, entre a Frelimo (no poder) e os ex-rebeldes da Renamo, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, frisou que esforços devem continuar a ser feitos pelas duas partes visando a manutenção da paz e da estabilidade.
José Maria Neves salienta que Moçambique, um país com o qual Cabo Verde tem uma intensa relação de cooperação, tem tido ganhos importantes de estabilidade, de crescimento económico e de consolidação do Estado de direito democrático e de desenvolvimento.
“É necessário continuar os esforços no sentido da manutenção da paz e da estabilidade”, disse, adiantando que em função da situação o Governo cabo-verdiano vai atualizando o seu posicionamento relativamente a esta matéria.
A situação político-militar em Moçambique ganhou uma nova dimensão após o Exército moçambicano ter desalojado o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, da base onde se encontrava aquartelado há mais de um ano, no centro do país.
-0- PANA CS/TON 29out2013
Manifestando-se "preocupado" com a situação naquele africano lusófono, Jorge Carlos Fonseca estendeu o seu apelo aos políticos, à sociedade civil e à imprensa.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, independentemente das avaliações que se façam das culpas e das responsabilidades, deve ter-se em conta que a "guerra custou muito aos moçambicanos", pelo que, segundo ele, “tudo é desejável menos a guerra civil”.
Jorge Carlos Fonseca recordou que Moçambique teve no passado recente uma guerra civil e que chegou a uma tranquilidade pública através do acordo de paz (1992) baseado num "esforço enorme" dos moçambicanos e da comunidade internacional.
O Presidente cabo-verdiano destacou que, com o acordo de paz, Moçambique
tem sido um país "estável" e que está a dar "passos positivos e construtivos" no caminho do desenvolvimento económico e social.
Na semana passada, o Governo de Cabo Verde anunciou que estava a acompanhar com “muita preocupação” a evolução da crise político-militar em Moçambique.
Instado a comentar os últimos acontecimentos naquele país lusófono, considerados a pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 1992, entre a Frelimo (no poder) e os ex-rebeldes da Renamo, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, frisou que esforços devem continuar a ser feitos pelas duas partes visando a manutenção da paz e da estabilidade.
José Maria Neves salienta que Moçambique, um país com o qual Cabo Verde tem uma intensa relação de cooperação, tem tido ganhos importantes de estabilidade, de crescimento económico e de consolidação do Estado de direito democrático e de desenvolvimento.
“É necessário continuar os esforços no sentido da manutenção da paz e da estabilidade”, disse, adiantando que em função da situação o Governo cabo-verdiano vai atualizando o seu posicionamento relativamente a esta matéria.
A situação político-militar em Moçambique ganhou uma nova dimensão após o Exército moçambicano ter desalojado o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, da base onde se encontrava aquartelado há mais de um ano, no centro do país.
-0- PANA CS/TON 29out2013