PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde exorta Europa a acolher com urgência e inserir melhor refugiados
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, exortou, sexta-feira, na cidade da Praia, os países da Europa a criarem, com urgência, condições necessárias para garantir um acolhimento e uma melhor inserção dos refugiados que, nos últimos tempos, têm fugido de conflitos que assolam os seus países de origem.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que, "independentemente da questão do tráfico, é preciso criar condições para que os direitos dessas pessoas sejam protegidos”.
José Maria Neves defende que eles (emigrantes), no futuro, podem dar um "grande contributo" para o desenvolvimento do continente europeu.
Em conversa com jornalistas para anunciar a sua deslocação à Madeira (Portugal), Lisboa (capital portuguesa) e aos Estados Unidos, na próxima semana, o primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que sempre houve grandes migrações, muitos delas protagonizadas por europeus.
Exemplificando, ele mencionou grandes movimentações de Europeus em direção à América Latina, à América do Norte e a África, através do colonialismo e da escravatura.
"Em todos esses momentos, essas pessoas foram integradas e conseguiram criar condições para viveram com dignidade", lembrou.
Segundo ele, as atuais movimentações em direção à Europa têm a ver com o subdesenvolvimento e conflitos. Por isso,, se deve interpelar a comunidade internacional, neste caso a comunidade europeia, para que haja condições necessárias para o melhor acolhimento dessas pessoas.
Referindo-se ao contributo que Cabo Verde, país que tem relações privilegiadas com a Europa, através da Parceria Especial, pode dar para a amenizar a situação, José Maria Neves afirmou que a mesma será no sentido de advogar a criação de condições para que haja paz no mundo e para que os conflitos sejam resolvidos de forma negociada.
"Cabo Verde sempre defendeu a paz, a solução negociada para os conflitos. Não vale a pena agir apenas a jusante. É preciso também perguntar as causas dessas movimentações humanas, que têm a ver com a pobreza, a conflitos, a ausência de paz e de condições para que as pessoas vivam com dignidade e de forma mais junta e mais equitativa", sublinhou.
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que o mundo já teve o Muro de Berlim, que dividia blocos ideológicos diferentes.
Agora, segundo ele, há países que erguem muros para "separar o mundo rico do mundo pobre, o mundo desenvolvido do mundo subdesenvolvimento".
"Temos de ter um mundo sem muros e isto deve ser a grande ambição da humanidade", concluiu José Maria Neves.
-0- PANA CS/DD 12set2015
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que, "independentemente da questão do tráfico, é preciso criar condições para que os direitos dessas pessoas sejam protegidos”.
José Maria Neves defende que eles (emigrantes), no futuro, podem dar um "grande contributo" para o desenvolvimento do continente europeu.
Em conversa com jornalistas para anunciar a sua deslocação à Madeira (Portugal), Lisboa (capital portuguesa) e aos Estados Unidos, na próxima semana, o primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que sempre houve grandes migrações, muitos delas protagonizadas por europeus.
Exemplificando, ele mencionou grandes movimentações de Europeus em direção à América Latina, à América do Norte e a África, através do colonialismo e da escravatura.
"Em todos esses momentos, essas pessoas foram integradas e conseguiram criar condições para viveram com dignidade", lembrou.
Segundo ele, as atuais movimentações em direção à Europa têm a ver com o subdesenvolvimento e conflitos. Por isso,, se deve interpelar a comunidade internacional, neste caso a comunidade europeia, para que haja condições necessárias para o melhor acolhimento dessas pessoas.
Referindo-se ao contributo que Cabo Verde, país que tem relações privilegiadas com a Europa, através da Parceria Especial, pode dar para a amenizar a situação, José Maria Neves afirmou que a mesma será no sentido de advogar a criação de condições para que haja paz no mundo e para que os conflitos sejam resolvidos de forma negociada.
"Cabo Verde sempre defendeu a paz, a solução negociada para os conflitos. Não vale a pena agir apenas a jusante. É preciso também perguntar as causas dessas movimentações humanas, que têm a ver com a pobreza, a conflitos, a ausência de paz e de condições para que as pessoas vivam com dignidade e de forma mais junta e mais equitativa", sublinhou.
O chefe do Governo cabo-verdiano recordou que o mundo já teve o Muro de Berlim, que dividia blocos ideológicos diferentes.
Agora, segundo ele, há países que erguem muros para "separar o mundo rico do mundo pobre, o mundo desenvolvido do mundo subdesenvolvimento".
"Temos de ter um mundo sem muros e isto deve ser a grande ambição da humanidade", concluiu José Maria Neves.
-0- PANA CS/DD 12set2015