PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde exorta Africanos a combaterem violência e pobreza
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, exortou, sexta-feira na cidade da Praia, as lideranças políticas, a sociedade civil e todos Africanos, a desenvolverem ações tendentes a combater a violência, a intolerância e a pobreza ainda existentes no continente africano, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte segura.
José Maria Neves, que falava na cerimónia de encerramento duma conferência internacional sob o lema “Uma criança, um cidadão”, promovida pela Associação de Crianças Desfavorecidas (Acrides), em parceria com o Instituto da Criança e do Adolescente (ICCA), referiu-se nomeddamente à crise do Mediterrâneo, à morte de crianças nas travessias.
“As imagens de mulheres, homens e, sobretudo, de crianças que, numa situação de desespero, deixam África e atravessam o Mediterrâneo para procurar melhores condições de vida, fugir da pobreza, da violência e da intolerância, devem antes de mais envergonhar a nós Africanos”, precisou.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que esta situação interpela as lideranças afriicanas sobre “o percurso que nós já fizemos até este momento e sobre o que nós teremos que fazer para que haja muito mais dignidade em África para que possamos banir, definitivamente, essas imagens do nosso convívio quotidiano”.
Ele frisou que Cabo Verde já fez um percurso que orgulha todos os Cabo-verdianos e as Cabo-verdianas, destacando os investimentos realizados nos últimos 40 anos nas áreas da educação, saúde e segurança social.
José Maria Neves falou também dos ganhos conseguidos na luta contra a pobreza, tudo para se dar melhor dignidade aos Cabo-verdianos.
“Em Cabo Verde, o Estado, as famílias, a sociedade civil, as mulheres e os homens estão comprometidos em promover e defender os direitos das crianças. Temos feito um grande trabalho. É claro, há caminhos pela frente, nomeadamente o combate à violência em relação às crianças, erradicar a pobreza e ter um país mais próspero com mais oportunidade sem pobreza e dar mais oportunidades e mais dignidade às crianças”, salientou.
Neste sentido, ele defende que Cabo Verde deve continuar a investir mais na educação, na saúde, na segurança social, e continuar a trabalhar para que o país continue a crescer, ter uma economia mais inovadora, geradora de empregos, e possa erradicar a pobreza e garantir mais dignidade.
José Maria Neves anotou que “é este esforço que também África tem de continuar a fazer”, sendo necessário para o efeito “mais comprometimento da África com a dignidade das Africanas e dos Africanos e temos de começar pelas crianças”.
“Esta questão é um comprometimento ético das lideranças africanas. Não podemos tolerar mais imagens de crianças a morrerem na praia. É uma imagem forte que deve interpelar as lideranças africanas. Enquanto uma criança continuar a querer abandonar África para encontrar melhores condições de vida, a nossa luta pela independência de África ainda não está completamente justificada”, concluiu.
-0- PANA CS/DD 21nov2015
José Maria Neves, que falava na cerimónia de encerramento duma conferência internacional sob o lema “Uma criança, um cidadão”, promovida pela Associação de Crianças Desfavorecidas (Acrides), em parceria com o Instituto da Criança e do Adolescente (ICCA), referiu-se nomeddamente à crise do Mediterrâneo, à morte de crianças nas travessias.
“As imagens de mulheres, homens e, sobretudo, de crianças que, numa situação de desespero, deixam África e atravessam o Mediterrâneo para procurar melhores condições de vida, fugir da pobreza, da violência e da intolerância, devem antes de mais envergonhar a nós Africanos”, precisou.
O chefe do Governo cabo-verdiano considera que esta situação interpela as lideranças afriicanas sobre “o percurso que nós já fizemos até este momento e sobre o que nós teremos que fazer para que haja muito mais dignidade em África para que possamos banir, definitivamente, essas imagens do nosso convívio quotidiano”.
Ele frisou que Cabo Verde já fez um percurso que orgulha todos os Cabo-verdianos e as Cabo-verdianas, destacando os investimentos realizados nos últimos 40 anos nas áreas da educação, saúde e segurança social.
José Maria Neves falou também dos ganhos conseguidos na luta contra a pobreza, tudo para se dar melhor dignidade aos Cabo-verdianos.
“Em Cabo Verde, o Estado, as famílias, a sociedade civil, as mulheres e os homens estão comprometidos em promover e defender os direitos das crianças. Temos feito um grande trabalho. É claro, há caminhos pela frente, nomeadamente o combate à violência em relação às crianças, erradicar a pobreza e ter um país mais próspero com mais oportunidade sem pobreza e dar mais oportunidades e mais dignidade às crianças”, salientou.
Neste sentido, ele defende que Cabo Verde deve continuar a investir mais na educação, na saúde, na segurança social, e continuar a trabalhar para que o país continue a crescer, ter uma economia mais inovadora, geradora de empregos, e possa erradicar a pobreza e garantir mais dignidade.
José Maria Neves anotou que “é este esforço que também África tem de continuar a fazer”, sendo necessário para o efeito “mais comprometimento da África com a dignidade das Africanas e dos Africanos e temos de começar pelas crianças”.
“Esta questão é um comprometimento ético das lideranças africanas. Não podemos tolerar mais imagens de crianças a morrerem na praia. É uma imagem forte que deve interpelar as lideranças africanas. Enquanto uma criança continuar a querer abandonar África para encontrar melhores condições de vida, a nossa luta pela independência de África ainda não está completamente justificada”, concluiu.
-0- PANA CS/DD 21nov2015