PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde exclui atribuição de isenção à TAAG para manter ligação com Angola
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo cabo-verdiano não vai conceder isenções à transportadora aérea angolana (TAAG) que ameaça acabar com os voos entre as cidades capitais de Luanda (Angola) e Praia, por ser uma linha não rentável, apurou a PANA de fonte segura.
Em declarações à rádio Voice of America (VOA), o chefe do Governo cabo-verdiano descartou ttambém a possibilidade de subsidiar os voos da TAAG entre as capiais dos dois países, com escala em São Tomé (São Tomé e Príncipe), alegando que a transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) , já dá "problemas que bastem".
No entanto, Ulisses Correia e Silva não fecha a porta a outras saídas no âmbito das relações entre os dois países.
O chefe do Governo cabo-verdiano afirmou ainda que o seu Governo não recebeu ainda qualquer informação oficial sobre a decisão da administração da TAAG, admitiu no entanto ter já acionado canais próprios para resolver a questão, sem explicar quais.
Segunda-feira última, a edição online do jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas noticiou o gestor da TAAG, Peter Hill, apontando o caso de Cabo Verde como sendo uma das rotas menos rentáveis operadas pela companhia aérea angolana.
"Há certas rotas que não têm sido tão rentáveis quanto gostaríamos que fossem. O voo para Cabo Verde, por exemplo, leva 5,5 horas no meio do oceano Atlântico. É uma rota muito cara, pois custa-nos 2,5 milhões de dólares por ano, para transportar apenas, em média, 20 pessoas por voo", aponta Hill numa entrevista ao jornal angolano Valor Económico.
"Falando claramente, não podemos dar-nos a esse luxo. Então, Cabo Verde vai sair da programação", precisou o Britânico que, ao serviço da Emirates (transportadora árabe), assumiu a gestão da companhia aérea angolana, no âmbito de um acordo assinado entre a transportadora aérea do Dubai e o Governo angolano.
No entanto, ele admitiu que a decisão pode não ser final, desde que, frisou, haja subsídios ou uma manifestação de interesse por parte do Governo angolano em manter a ligação entre Luanda e Praia.
"Claro, que se o Governo nos disser: 'queremos que mantenha o voo e estamos preparados para subsidiá-lo', nós aceitaremos", explicou.
Peter Hill admitiu também que Cabo Verde pode ter uma palavra a dizer para reverter esta decisão da TAAG.
"Se o Governo de Cabo Verde disser: “vamos dar-vos concessões, reduzir as taxas de aterragem, o custo do combustível, etc, etc, se chegarmos a algum tipo de assistência, vamos continuar a rota como um serviço público. Mas, até lá, as pessoas que me desculpem, a empresa tem de ganhar dinheiro", advertiu Peter Hill.
-0- PANA CS/DD 03nov2016
Em declarações à rádio Voice of America (VOA), o chefe do Governo cabo-verdiano descartou ttambém a possibilidade de subsidiar os voos da TAAG entre as capiais dos dois países, com escala em São Tomé (São Tomé e Príncipe), alegando que a transportadora aérea cabo-verdiana (TACV) , já dá "problemas que bastem".
No entanto, Ulisses Correia e Silva não fecha a porta a outras saídas no âmbito das relações entre os dois países.
O chefe do Governo cabo-verdiano afirmou ainda que o seu Governo não recebeu ainda qualquer informação oficial sobre a decisão da administração da TAAG, admitiu no entanto ter já acionado canais próprios para resolver a questão, sem explicar quais.
Segunda-feira última, a edição online do jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas noticiou o gestor da TAAG, Peter Hill, apontando o caso de Cabo Verde como sendo uma das rotas menos rentáveis operadas pela companhia aérea angolana.
"Há certas rotas que não têm sido tão rentáveis quanto gostaríamos que fossem. O voo para Cabo Verde, por exemplo, leva 5,5 horas no meio do oceano Atlântico. É uma rota muito cara, pois custa-nos 2,5 milhões de dólares por ano, para transportar apenas, em média, 20 pessoas por voo", aponta Hill numa entrevista ao jornal angolano Valor Económico.
"Falando claramente, não podemos dar-nos a esse luxo. Então, Cabo Verde vai sair da programação", precisou o Britânico que, ao serviço da Emirates (transportadora árabe), assumiu a gestão da companhia aérea angolana, no âmbito de um acordo assinado entre a transportadora aérea do Dubai e o Governo angolano.
No entanto, ele admitiu que a decisão pode não ser final, desde que, frisou, haja subsídios ou uma manifestação de interesse por parte do Governo angolano em manter a ligação entre Luanda e Praia.
"Claro, que se o Governo nos disser: 'queremos que mantenha o voo e estamos preparados para subsidiá-lo', nós aceitaremos", explicou.
Peter Hill admitiu também que Cabo Verde pode ter uma palavra a dizer para reverter esta decisão da TAAG.
"Se o Governo de Cabo Verde disser: “vamos dar-vos concessões, reduzir as taxas de aterragem, o custo do combustível, etc, etc, se chegarmos a algum tipo de assistência, vamos continuar a rota como um serviço público. Mas, até lá, as pessoas que me desculpem, a empresa tem de ganhar dinheiro", advertiu Peter Hill.
-0- PANA CS/DD 03nov2016