PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde evoca Amílcar Cabral no dia da posse de Barack Obama
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde assinalou esta terça-feira o Dia dos Heróis Nacionais, 36º aniversário da morte do “pai da nacionalidade cabo-verdiana”, Amílcar Cabral, que este ano coincidiu com a tomada de posse do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos, Barak Obama, constatou a PANA na cidade da Praia.
Para a generalidade dos Cabo-verdianos, a coincidência das datas permite a celebração de figuras que, cada uma em seu tempo, foram capazes de mobilizar esperanças e projectar sinais de um mundo melhor.
Alguns observadores destacam também outras ligações entre o arquipélago e os Estados Unidos, onde Amílcar Cabral é uma figura de referência, profundamente estudada e considerada, sobretudo no plano das universidades, fazendo parte da galeria de notáveis do mundo, homens e mulheres que lutaram pela liberdade e pela democracia.
Os estudiosos da obra do líder assassinado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anotam também que os Estados Unidos eram, para Amílcar Cabral, uma espécie de estrela-guia do avanço africano para o futuro.
A propósito, apontam o dicursso feito por Cabral nas Nações Unidas, em 1972, quando sublinhou que "[Thomas] Jefferson, [Abraham] Lincoln e [Franklin] Roosevelt" eram não apenas "cidadãos imortais dos Estados Unidos", mas também "cidadãos imortais do mundo".
Para muitos, Amílcar Cabral foi, em África, um pouco do que Martin Luther King - o líder religioso galardoado em 1964 com o Prémio Nobel da Paz pela sua campanha a favor dos direitos cívicos da minoria negra - foi nos Estados Unidos, uma vez que ambos tiveram referências históricas, como homens e mulheres capazes de resistir e de encorajar outros a marchar.
Ainda que tenha nascido na Guiné-Bissau, Amílcar Cabral era filho de Cabo-verdianos e viveu na ilha de Santiago e em S.
Vicente até completar os estudos secundários, seguindo depois para Lisboa, onde iniciou a luta pela independência dos dois países.
O Governo e as câmaras municipais levaram a cabo uma série de actividades para assinalar o 20 de Janeiro, dia dos Heróis Nacionais, tendo o Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, cumprido terça-feira a tradição colocando uma coroa de flores no monumento dedicado a Amílcar Cabral, na Cidade da Praia.
O chefe de Estado cabo-verdiano esteve presente também no acto evocativo da efeméride no município da Ribeira Grande de Santiago, onde se situa a primeira cidade fundada pelos Europeus (Portugueses) em Africa e que é actualmente candidato a Património da Humanidade.
Para a generalidade dos Cabo-verdianos, a coincidência das datas permite a celebração de figuras que, cada uma em seu tempo, foram capazes de mobilizar esperanças e projectar sinais de um mundo melhor.
Alguns observadores destacam também outras ligações entre o arquipélago e os Estados Unidos, onde Amílcar Cabral é uma figura de referência, profundamente estudada e considerada, sobretudo no plano das universidades, fazendo parte da galeria de notáveis do mundo, homens e mulheres que lutaram pela liberdade e pela democracia.
Os estudiosos da obra do líder assassinado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anotam também que os Estados Unidos eram, para Amílcar Cabral, uma espécie de estrela-guia do avanço africano para o futuro.
A propósito, apontam o dicursso feito por Cabral nas Nações Unidas, em 1972, quando sublinhou que "[Thomas] Jefferson, [Abraham] Lincoln e [Franklin] Roosevelt" eram não apenas "cidadãos imortais dos Estados Unidos", mas também "cidadãos imortais do mundo".
Para muitos, Amílcar Cabral foi, em África, um pouco do que Martin Luther King - o líder religioso galardoado em 1964 com o Prémio Nobel da Paz pela sua campanha a favor dos direitos cívicos da minoria negra - foi nos Estados Unidos, uma vez que ambos tiveram referências históricas, como homens e mulheres capazes de resistir e de encorajar outros a marchar.
Ainda que tenha nascido na Guiné-Bissau, Amílcar Cabral era filho de Cabo-verdianos e viveu na ilha de Santiago e em S.
Vicente até completar os estudos secundários, seguindo depois para Lisboa, onde iniciou a luta pela independência dos dois países.
O Governo e as câmaras municipais levaram a cabo uma série de actividades para assinalar o 20 de Janeiro, dia dos Heróis Nacionais, tendo o Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, cumprido terça-feira a tradição colocando uma coroa de flores no monumento dedicado a Amílcar Cabral, na Cidade da Praia.
O chefe de Estado cabo-verdiano esteve presente também no acto evocativo da efeméride no município da Ribeira Grande de Santiago, onde se situa a primeira cidade fundada pelos Europeus (Portugueses) em Africa e que é actualmente candidato a Património da Humanidade.