PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde estuda possibilidade de se tornar em extensão do espaço Shengen
Praia, Cabo Verde (PANA) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, revelou, quarta-feira, na cidade da Praia, que o país está a estudar a possibilidade de se tornar numa extensão do espaço Shengen de livre circulação nos países europeus signatários do respetivo acordo, apurou a PANA de fonte segura.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana considerou que se trata de "algo muito interessante para o país", mas que requer um estudo aprofundado e feito com calma, estando a questão em cima da mesa.
"Queremos que Cabo Verde seja um país seguro, que garanta a segurança das pessoas que venham para Cabo Verde e sobretudo daquelas que saiam de Cabo Verde para todos os países do mundo. É nesse quadro, e também no quadro do desenvolvimento económico que queremos para o nosso país, que estamos a fazer esta reflexão", anotou.
Luís Filipe Tavares disse ainda que, no âmbito dessa reflexão, Cabo Verde quer encontrar "a melhor forma de abordar a questão e levar essa discussão às entidades internacionais" com as quais o país vai ter que cooperar nesta matéria.
O governante destacou, a propósito, as "excelentes relações" do arquipélago cabo-verdiano com a União Europeia, sublinhando que existe um futuro que pode ser útil às duas partes.
"O quadro está à nossa frente, vamos trabalhar com humildade tentando defender os interesses do nosso país. Acreditamos que Cabo Verde e a União Europeia têm um futuro à frente que pode ser útil tanto para a União Europeia como para Cabo Verde", precisou.
Também o primeiro-Ministro Ulissses Correia e Silva já tinha revelado, terça-feira última, na cidade do Porto Novo, na ilha de Santo Antão, que o seu Governo encara com “muito interesse" a possibilidade de Cabo Verde vir a acolher uma espécie de extensão do espaço Schengen, ideia que já está a ser discutida com a União Europeia.
Ulisses Correia e Silva explicou que a ideia é criar um "tipo de uma extensão do espaço Schengen em Cabo Verde” que permita a “libertação de encargos com trabalhos administrativos e custos associados da emissão de vistos".
Esta questão surge numa altura em que Cabo Verde está a ter “um forte crescimento” em termos de turismo, sendo intenção do Governo “criar todas as condições para que o fluxo de turistas aumente em qualidade e possamos reduzir algumas barreiras”, avançou Ulisses Correia e Silva, que esteve, nos últimos, em França, a convite do seu homólogo francês para participar numa conferência sobre a governação aberta.
Em declarações à imprensa em Santo Antão, o primeiro-ministro explicou que a maior parte dos turistas que chega a Cabo Verde é de origem europeia e a intenção é criar todas as condições para que o fluxo de turistas aumente, reduzindo “algumas barreiras", no quadro da parceria para mobilidade que existe com a União Europeia e projetar, no futuro, a possibilidade de se ter essa relação bilateral, "para que os Cabo-verdianos possam também circular com liberdade no espaço Schengen”.
O espaço Schengen resultou de um acordo rubricado por 30 países europeus, incluindo todos os integrantes da UE (excepto a Irlanda e o Reino Unido) e três países não membros da UE, designadamente a Islândia, a Noruega e a Suíça.
Trata-se de uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e a livre circulação de pessoas entre os países signatários.
-0- PANA CS/DD 15dez2016
O chefe da diplomacia cabo-verdiana considerou que se trata de "algo muito interessante para o país", mas que requer um estudo aprofundado e feito com calma, estando a questão em cima da mesa.
"Queremos que Cabo Verde seja um país seguro, que garanta a segurança das pessoas que venham para Cabo Verde e sobretudo daquelas que saiam de Cabo Verde para todos os países do mundo. É nesse quadro, e também no quadro do desenvolvimento económico que queremos para o nosso país, que estamos a fazer esta reflexão", anotou.
Luís Filipe Tavares disse ainda que, no âmbito dessa reflexão, Cabo Verde quer encontrar "a melhor forma de abordar a questão e levar essa discussão às entidades internacionais" com as quais o país vai ter que cooperar nesta matéria.
O governante destacou, a propósito, as "excelentes relações" do arquipélago cabo-verdiano com a União Europeia, sublinhando que existe um futuro que pode ser útil às duas partes.
"O quadro está à nossa frente, vamos trabalhar com humildade tentando defender os interesses do nosso país. Acreditamos que Cabo Verde e a União Europeia têm um futuro à frente que pode ser útil tanto para a União Europeia como para Cabo Verde", precisou.
Também o primeiro-Ministro Ulissses Correia e Silva já tinha revelado, terça-feira última, na cidade do Porto Novo, na ilha de Santo Antão, que o seu Governo encara com “muito interesse" a possibilidade de Cabo Verde vir a acolher uma espécie de extensão do espaço Schengen, ideia que já está a ser discutida com a União Europeia.
Ulisses Correia e Silva explicou que a ideia é criar um "tipo de uma extensão do espaço Schengen em Cabo Verde” que permita a “libertação de encargos com trabalhos administrativos e custos associados da emissão de vistos".
Esta questão surge numa altura em que Cabo Verde está a ter “um forte crescimento” em termos de turismo, sendo intenção do Governo “criar todas as condições para que o fluxo de turistas aumente em qualidade e possamos reduzir algumas barreiras”, avançou Ulisses Correia e Silva, que esteve, nos últimos, em França, a convite do seu homólogo francês para participar numa conferência sobre a governação aberta.
Em declarações à imprensa em Santo Antão, o primeiro-ministro explicou que a maior parte dos turistas que chega a Cabo Verde é de origem europeia e a intenção é criar todas as condições para que o fluxo de turistas aumente, reduzindo “algumas barreiras", no quadro da parceria para mobilidade que existe com a União Europeia e projetar, no futuro, a possibilidade de se ter essa relação bilateral, "para que os Cabo-verdianos possam também circular com liberdade no espaço Schengen”.
O espaço Schengen resultou de um acordo rubricado por 30 países europeus, incluindo todos os integrantes da UE (excepto a Irlanda e o Reino Unido) e três países não membros da UE, designadamente a Islândia, a Noruega e a Suíça.
Trata-se de uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e a livre circulação de pessoas entre os países signatários.
-0- PANA CS/DD 15dez2016