PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde espera crescimento económico de 5,9 porcento
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A economia de Cabo Verde, uma das mais afetadas em África pela crise mundial, vai recuperar para valores que registou em 2008, com um crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) de 5,9 porcento.
Esta previsão consta do relatório sobre Perspectivas Económicas em África (PEA), divulgado conjuntamente segunda-feira, em Abidjan (Côte d'Ivoire), pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
O documento baseia a sua estimativa do crescimento da economia cabo-verdiana no desempenho do final de 2009, quando as remessas dos emigrantes "aumentaram 1,7 porcento e os sectores do turismo e da construção civil mostraram sinais de recuperação".
O documento salienta ainda que, para o período 2010/2011, é esperado um reforço no investimento público e privado e um aumento ligeiro da inflação (2,2 porcento, em 2009) "devido ao aumento nos preços internacionais, às importações e à retoma do turismo".
Contudo, o relatório considera que a mudança de estatuto de Cabo Verde, que, em 2008, passou de País Menos Desenvolvido para País de Rendimento Médio, apresenta "novos desafios ao arquipélago" que, para se tornar numa economia sustentada, "exigirá significativas reformas estruturais e investimentos".
O documento sublinha ainda que os maiores constrangimentos em Cabo Verde são "as pobres infraestruturas" existentes nas ilhas, apesar dos progressos "registados na expansão de portos e estradas, no transporte marítimo e na distribuição de electricidade".
O ambiente social e político é registado pelo relatório como factor "positivo" para o desenvolvimento que se vem registando em Cabo Verde, país onde um grande número dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) das Nações Unidas foi já alcançado.
A este respeito, dá como exemplo a redução para metade da percentagem de pessoas pobres no país, o que corresponde ao primeiro ODM consagrado à redução da pobreza extrema e da fome até 2015 No entanto, o documento regista como "preocupante" a taxa de 31 porcento de desemprego entre os jovens, para uma média nacional de 17,8 porcento.
Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado em Abril passado, prevê que a economia de Cabo Verde registará um crescimento de cinco porcento em 2010, contrariando a previsão inicial dum aumento de apenas quatro porcento.
Esse último estudo do FMI aponta também que a economia cabo-verdiana cresceu 4,1 porcento em 2009, quando o seu relatório "Perspectivas Económicas da África Subsariana", divulgado em Outubro do ano passado, previa um crescimento real de 3,5 porcento.
Para 2011, a previsão do FMI é de que a economia de Cabo Verde venha a registar um crescimento de 5,5 porcento.
O Executivo cabo-verdiano perspectivou também que a economia do arquipélago venha a registar em 2010 um crescimento situado entre 5 e 5,5 porcento (quatro porcento na previsão inicial do FMI).
Esta previsão consta do relatório sobre Perspectivas Económicas em África (PEA), divulgado conjuntamente segunda-feira, em Abidjan (Côte d'Ivoire), pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
O documento baseia a sua estimativa do crescimento da economia cabo-verdiana no desempenho do final de 2009, quando as remessas dos emigrantes "aumentaram 1,7 porcento e os sectores do turismo e da construção civil mostraram sinais de recuperação".
O documento salienta ainda que, para o período 2010/2011, é esperado um reforço no investimento público e privado e um aumento ligeiro da inflação (2,2 porcento, em 2009) "devido ao aumento nos preços internacionais, às importações e à retoma do turismo".
Contudo, o relatório considera que a mudança de estatuto de Cabo Verde, que, em 2008, passou de País Menos Desenvolvido para País de Rendimento Médio, apresenta "novos desafios ao arquipélago" que, para se tornar numa economia sustentada, "exigirá significativas reformas estruturais e investimentos".
O documento sublinha ainda que os maiores constrangimentos em Cabo Verde são "as pobres infraestruturas" existentes nas ilhas, apesar dos progressos "registados na expansão de portos e estradas, no transporte marítimo e na distribuição de electricidade".
O ambiente social e político é registado pelo relatório como factor "positivo" para o desenvolvimento que se vem registando em Cabo Verde, país onde um grande número dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) das Nações Unidas foi já alcançado.
A este respeito, dá como exemplo a redução para metade da percentagem de pessoas pobres no país, o que corresponde ao primeiro ODM consagrado à redução da pobreza extrema e da fome até 2015 No entanto, o documento regista como "preocupante" a taxa de 31 porcento de desemprego entre os jovens, para uma média nacional de 17,8 porcento.
Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado em Abril passado, prevê que a economia de Cabo Verde registará um crescimento de cinco porcento em 2010, contrariando a previsão inicial dum aumento de apenas quatro porcento.
Esse último estudo do FMI aponta também que a economia cabo-verdiana cresceu 4,1 porcento em 2009, quando o seu relatório "Perspectivas Económicas da África Subsariana", divulgado em Outubro do ano passado, previa um crescimento real de 3,5 porcento.
Para 2011, a previsão do FMI é de que a economia de Cabo Verde venha a registar um crescimento de 5,5 porcento.
O Executivo cabo-verdiano perspectivou também que a economia do arquipélago venha a registar em 2010 um crescimento situado entre 5 e 5,5 porcento (quatro porcento na previsão inicial do FMI).