PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde enfrenta com sucesso problemática de mudanças climáticas
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde tem feito uma luta “tenaz e persistente” contra a desertificação graças a políticas implementadas, estando também a enfrentar com “algum sucesso” a problemática das mudanças climáticas.
Esta informação foi dada segunda-feira na cidade da Praia pela ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, quando falava na abertura dum atelier de validação do V relatório de Cabo Verde sobre o estado de implementação da Convenção Internacional de Luta contra a Pobreza e de apresentação dum projeto sobre mudanças climáticas no país.
A realização deste evento, que reúne técnicos e especialistas na preservação do meio ambiente, enquadra-se nas comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Desertificação, que se assinala a 17 de junho, sob o lema “A terra é o nosso futuro. Preservamo-la das mudanças climáticas”.
Na sua intervenção inicial, a governante começou por recordar que, ao longo da sua história, Cabo Verde tem enfrentado, com sucesso, as limitações inerentes à sua inserção na região saheliana, à sua natureza insular e ao seu relevo acidentado.
Esta “luta tenaz e persistente” priorizou a proteção dos solos, a conservação da água e a regularização do regime hidrológico, sublinhou Eva Ortet.
Destacou, entre os ganhos registados no arquipélago cabo-verdiano, ao longo dos mais de 38 anos de independência nacional, o sucesso alcançado com o programa de reflorestamento que, em 2012, atingia já uma cobertura de cerca de 90 mil hectares (23 porcento do território nacional), contra os 82 mil hectares registados em 2004.
Eva Ortet apontou também o fato da biomassa das árvores do domínio florestal, em termos de madeira e folhagem acima do solo, ser, atualmente, de 80 mil toneladas, situando-se o carbono sequestrado acima do solo em 400 mil e.600 toneladas, o que, segundo ele, “poderá mitigar os efeitos das mudanças climáticas”.
A ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural revelou que também os projetos de ordenamento das bacias hidrográficas têm tido um impacto positivo e contribuído para a conservação de solos e água, um pormenor, a seu ver, sempre priorizado por esses projetos.
O ordenamento das bacias hidrográficas contempla igualmente a planificação integrada das demais intervenções nos domínios da agricultura, da pecuária, da silvicultura, da conservação da biodiversidade, entre outras iniciativas, acrescentou.
O objetivo é maximizar as potencialidades de cada uma das 14 bacias que já receberam obras de ordenamento e requalificação em várias ilhas, devendo esta ação estender-se a todo o país, referiu.
No entender da governante, a modernização da agricultura e do agro-negócio, com a introdução de novas técnicas e tecnologias, vai contribuir para a gestão sustentável das terras mediante a introdução da irrigação gota-a-gota, o cultivo hidropónico e em estufas, e não só.
Eva Ortet lembrou que, no âmbito do combate à desertificação e aos efeitos da seca, outras ações foram levadas a cabo com realce para a gestão sustentável dos recursos naturais, incluindo os solos e florestas.
Ao leque, ela acrescentou ainda a promoção da pesquisa e a troca de informações, o reforço do sistema de informação ambiental, a restauração dos recursos ecológicos, entre outros ganhos.
A ministra destacou igualmente projetos relacionados com o uso das energias renováveis, a mobilização de água e das tecnologias de informação e comunicação, da luta contra a pobreza, que têm tido “grande impacto” no combate à desertificação.
Cabo Verde, enquanto país parte da Convenção de Luta contra a Desertificação, tem vindo a implementar um conjunto de políticas para a restauração das zonas degradadas, construíndo infraestruturas hidráulicas de conservação de solos e água e elaborando planos nacionais de modernização e investimento agrícola em todo o arquipélago.
-0- PANA CS/DD 16jun2014
Esta informação foi dada segunda-feira na cidade da Praia pela ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, quando falava na abertura dum atelier de validação do V relatório de Cabo Verde sobre o estado de implementação da Convenção Internacional de Luta contra a Pobreza e de apresentação dum projeto sobre mudanças climáticas no país.
A realização deste evento, que reúne técnicos e especialistas na preservação do meio ambiente, enquadra-se nas comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Desertificação, que se assinala a 17 de junho, sob o lema “A terra é o nosso futuro. Preservamo-la das mudanças climáticas”.
Na sua intervenção inicial, a governante começou por recordar que, ao longo da sua história, Cabo Verde tem enfrentado, com sucesso, as limitações inerentes à sua inserção na região saheliana, à sua natureza insular e ao seu relevo acidentado.
Esta “luta tenaz e persistente” priorizou a proteção dos solos, a conservação da água e a regularização do regime hidrológico, sublinhou Eva Ortet.
Destacou, entre os ganhos registados no arquipélago cabo-verdiano, ao longo dos mais de 38 anos de independência nacional, o sucesso alcançado com o programa de reflorestamento que, em 2012, atingia já uma cobertura de cerca de 90 mil hectares (23 porcento do território nacional), contra os 82 mil hectares registados em 2004.
Eva Ortet apontou também o fato da biomassa das árvores do domínio florestal, em termos de madeira e folhagem acima do solo, ser, atualmente, de 80 mil toneladas, situando-se o carbono sequestrado acima do solo em 400 mil e.600 toneladas, o que, segundo ele, “poderá mitigar os efeitos das mudanças climáticas”.
A ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural revelou que também os projetos de ordenamento das bacias hidrográficas têm tido um impacto positivo e contribuído para a conservação de solos e água, um pormenor, a seu ver, sempre priorizado por esses projetos.
O ordenamento das bacias hidrográficas contempla igualmente a planificação integrada das demais intervenções nos domínios da agricultura, da pecuária, da silvicultura, da conservação da biodiversidade, entre outras iniciativas, acrescentou.
O objetivo é maximizar as potencialidades de cada uma das 14 bacias que já receberam obras de ordenamento e requalificação em várias ilhas, devendo esta ação estender-se a todo o país, referiu.
No entender da governante, a modernização da agricultura e do agro-negócio, com a introdução de novas técnicas e tecnologias, vai contribuir para a gestão sustentável das terras mediante a introdução da irrigação gota-a-gota, o cultivo hidropónico e em estufas, e não só.
Eva Ortet lembrou que, no âmbito do combate à desertificação e aos efeitos da seca, outras ações foram levadas a cabo com realce para a gestão sustentável dos recursos naturais, incluindo os solos e florestas.
Ao leque, ela acrescentou ainda a promoção da pesquisa e a troca de informações, o reforço do sistema de informação ambiental, a restauração dos recursos ecológicos, entre outros ganhos.
A ministra destacou igualmente projetos relacionados com o uso das energias renováveis, a mobilização de água e das tecnologias de informação e comunicação, da luta contra a pobreza, que têm tido “grande impacto” no combate à desertificação.
Cabo Verde, enquanto país parte da Convenção de Luta contra a Desertificação, tem vindo a implementar um conjunto de políticas para a restauração das zonas degradadas, construíndo infraestruturas hidráulicas de conservação de solos e água e elaborando planos nacionais de modernização e investimento agrícola em todo o arquipélago.
-0- PANA CS/DD 16jun2014