PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde empenhado para ser primeiro país africano livre de SIDA
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, desafiou a população a trabalhar para que o arquipélago seja o primeiro país africano livre do VIH/SIDA, cuja taxa de prevalência se situa em 0,8 porcento, garantindo que Cabo Verde vai vencer esta batalha.
José Maria Neves, que falava quarta-feira na cerimónia de comemoração do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA sob o lema “Toda a Gente Merece Desfrutar dos seus Direitos - Parar a SIDA e Manter a Promessa”, apelou à não discriminação dos seropositivos, afirmando que a estigmatização “é um ato contra os direitos das pessoas”.
“Cabo Verde tem sido o primeiro em muitas coisas. Porque não ser o primeiro país africano livre de VIH/SIDA? Vamos assumir este desafio, sermos ambiciosos, positivos e trabalhar para que Cabo Verde também seja primeiro”, exortou.
O chefe do Executivo cabo-verdiano elogiou também as instituições cabo-verdianas que desenvolvem um trabalho importante na luta contra a SIDA, sublinhando que Cabo Verde vai dar a sua contribuição para ampliar a mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, quanto aos três zeros: zero infeções, zero discriminação e zero mortes relacionadas com a SIDA.
Dados do Comité de Coordenação de Combate à SIDA (CCSIDA) indicam que Cabo Verde registou 2.264 novos casos de VIH/SIDA entre 2000 e 2009, ou seja 75 porcento do total dos casos notificados desde 1986, ano em que foi diagnosticada a doença no arquipélago.
Segundo o secretário executivo do CCSSIDA, José António dos Reis, o aumento do número de casos notificados está relacionado com o incremento do acesso ao teste de VIH, que subiu de 8.106, em 2005, para 19.304, em 2009.
Os testes realizados nas grávidas também aumentaram de 1.156, em 2005, para cerca de 10.000, em 2009, enquanto são detetados cerca de 50 casos de seropositividade nas grávidas por ano.
Os jovens na faixa etária dos 25 aos 29 anos (cerca de 2 por cento de seroprevalência) constituem o grupo mais afetado pela doença.
A ilha de Santiago e o concelho da Praia, a capital, são as regiões mais afetadas pela epidemia, situando-se as respetivas taxas de seroprevalência em 1,2 e 1,7 por cento, valores superiores ao verificado a nível nacional (0,8 por cento).
Em Cabo Verde, o Estado garante o acesso universal e gratuito aos meios de prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados à população e neste momento cerca de 550 pessoas recebem tratamento e outras cerca de 20 mil têm acesso a testes de despistagem do VIH.
-0- PANA CS/TON 2Dez2010
José Maria Neves, que falava quarta-feira na cerimónia de comemoração do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA sob o lema “Toda a Gente Merece Desfrutar dos seus Direitos - Parar a SIDA e Manter a Promessa”, apelou à não discriminação dos seropositivos, afirmando que a estigmatização “é um ato contra os direitos das pessoas”.
“Cabo Verde tem sido o primeiro em muitas coisas. Porque não ser o primeiro país africano livre de VIH/SIDA? Vamos assumir este desafio, sermos ambiciosos, positivos e trabalhar para que Cabo Verde também seja primeiro”, exortou.
O chefe do Executivo cabo-verdiano elogiou também as instituições cabo-verdianas que desenvolvem um trabalho importante na luta contra a SIDA, sublinhando que Cabo Verde vai dar a sua contribuição para ampliar a mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, quanto aos três zeros: zero infeções, zero discriminação e zero mortes relacionadas com a SIDA.
Dados do Comité de Coordenação de Combate à SIDA (CCSIDA) indicam que Cabo Verde registou 2.264 novos casos de VIH/SIDA entre 2000 e 2009, ou seja 75 porcento do total dos casos notificados desde 1986, ano em que foi diagnosticada a doença no arquipélago.
Segundo o secretário executivo do CCSSIDA, José António dos Reis, o aumento do número de casos notificados está relacionado com o incremento do acesso ao teste de VIH, que subiu de 8.106, em 2005, para 19.304, em 2009.
Os testes realizados nas grávidas também aumentaram de 1.156, em 2005, para cerca de 10.000, em 2009, enquanto são detetados cerca de 50 casos de seropositividade nas grávidas por ano.
Os jovens na faixa etária dos 25 aos 29 anos (cerca de 2 por cento de seroprevalência) constituem o grupo mais afetado pela doença.
A ilha de Santiago e o concelho da Praia, a capital, são as regiões mais afetadas pela epidemia, situando-se as respetivas taxas de seroprevalência em 1,2 e 1,7 por cento, valores superiores ao verificado a nível nacional (0,8 por cento).
Em Cabo Verde, o Estado garante o acesso universal e gratuito aos meios de prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados à população e neste momento cerca de 550 pessoas recebem tratamento e outras cerca de 20 mil têm acesso a testes de despistagem do VIH.
-0- PANA CS/TON 2Dez2010