PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde empenhado na preservação da camada de ozono
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde mantém-se engajado no cumprimento das suas responsabilidades na redução das emissões de substâncias que deterioram a camada de ozono, declarou terça-feira o ministro cabo-verdiano da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
O governante falava na abertura, na cidade da Praia, de uma ação de “formação de formadores sobre o controlo de substâncias que empobrecem a camada de ozono”, destinada a técnicos do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) e profissionais do setor da refrigeração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Gilberto Silva recordou que Cabo Verde já ratificou todas as emendas do Protocolo de Montreal, "um tratado em que os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que demonstrarem serem responsáveis pela destruição do ozono".
Segundo ele, falta apenas a retificação da alteração de Kigali sobre esta matéria, cujo processo está em curso.
O país já promoveu entendimentos institucionais para a divulgação do protocolo para o controlo de importação dos equipamentos de gases, envolvendo a Direção Nacional do Ambiente, as Nações Unidas, a Direção Geral das Alfandegas, a Associação de frio da Ilha de Santiago, a Polícia Nacional e o Ministério da Educação, indicou.
No entanto, Gilberto Silva reconhece que há que continuar a trabalhar neste sentido, pois, segundo ele, constata-se que ainda nem todos cumprem cabalmente as suas obrigações, uma vez que existem práticas menos recomendadas nos processos de recuperação e manutenção dos equipamentos de refrigeração.
“O nosso país tem grandes desafios no alargamento e na diversificação das áreas de ensino técnico e da formação técnica e profissional, de modo a adequar a oferta formativa e sua qualidade às reais necessidades do mercado de trabalho e às novas exigências no setor da refrigeração”, anotou.
Gilberto Silva considera que, para ultrapassar esses desafios, há uma “urgente necessidade” de se transferir tecnologia adaptada à realidade dos países em desenvolvimento e ao reforço das capacidades em recursos humanos e institucionais.
“Todo este processo será coroado de êxitos se trabalharmos de forma articulada e com sinergias criadas nos domínios da educação e comunicação ambiental, com programas específicos, associando as instituições da administração central e local, às escolas, às comunidades locais e ás organizações da sociedade civil”, concluiu.
Esta ação de formação, que se realiza nos dias 24, 25 e 26 de outubro corrente,
visa formar técnicos de refrigeração em Cabo Verde para que sejam capazes de recuperar e converter o Hidro Cloro Flúor e Carbono e que sejam capazes de lidar de forma eficiente com os fluídos alternativos em estreita conformidade com a lei.
Esta iniciativa do MAA, que se propõe também consciencializar os agentes de controlo sobre a problemática da distriuição da camada de Ozono, destina-se a 35 pessoas, entre técnicos de frio, importadores de gases, agentes alfandegários e aduaneiros assim como a Polícia Nacional.
-0- PANA CS/IZ 25out2017
O governante falava na abertura, na cidade da Praia, de uma ação de “formação de formadores sobre o controlo de substâncias que empobrecem a camada de ozono”, destinada a técnicos do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) e profissionais do setor da refrigeração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Gilberto Silva recordou que Cabo Verde já ratificou todas as emendas do Protocolo de Montreal, "um tratado em que os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que demonstrarem serem responsáveis pela destruição do ozono".
Segundo ele, falta apenas a retificação da alteração de Kigali sobre esta matéria, cujo processo está em curso.
O país já promoveu entendimentos institucionais para a divulgação do protocolo para o controlo de importação dos equipamentos de gases, envolvendo a Direção Nacional do Ambiente, as Nações Unidas, a Direção Geral das Alfandegas, a Associação de frio da Ilha de Santiago, a Polícia Nacional e o Ministério da Educação, indicou.
No entanto, Gilberto Silva reconhece que há que continuar a trabalhar neste sentido, pois, segundo ele, constata-se que ainda nem todos cumprem cabalmente as suas obrigações, uma vez que existem práticas menos recomendadas nos processos de recuperação e manutenção dos equipamentos de refrigeração.
“O nosso país tem grandes desafios no alargamento e na diversificação das áreas de ensino técnico e da formação técnica e profissional, de modo a adequar a oferta formativa e sua qualidade às reais necessidades do mercado de trabalho e às novas exigências no setor da refrigeração”, anotou.
Gilberto Silva considera que, para ultrapassar esses desafios, há uma “urgente necessidade” de se transferir tecnologia adaptada à realidade dos países em desenvolvimento e ao reforço das capacidades em recursos humanos e institucionais.
“Todo este processo será coroado de êxitos se trabalharmos de forma articulada e com sinergias criadas nos domínios da educação e comunicação ambiental, com programas específicos, associando as instituições da administração central e local, às escolas, às comunidades locais e ás organizações da sociedade civil”, concluiu.
Esta ação de formação, que se realiza nos dias 24, 25 e 26 de outubro corrente,
visa formar técnicos de refrigeração em Cabo Verde para que sejam capazes de recuperar e converter o Hidro Cloro Flúor e Carbono e que sejam capazes de lidar de forma eficiente com os fluídos alternativos em estreita conformidade com a lei.
Esta iniciativa do MAA, que se propõe também consciencializar os agentes de controlo sobre a problemática da distriuição da camada de Ozono, destina-se a 35 pessoas, entre técnicos de frio, importadores de gases, agentes alfandegários e aduaneiros assim como a Polícia Nacional.
-0- PANA CS/IZ 25out2017