PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde empenhado em resolver problemas de circulação de cidadãos da CEDEAO no país
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo cabo-verdiano está empenhado em trabalhar para resolver os problemas que ainda subsistem em relação à aplicação do princípio da CEDEAO sobre a livre circulação de pessoas nos países-membros desta sub-região, declarou quarta-feira o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares.
O governante deu esta garantia na cidade da Praia em reação às recentes críticas contra Cabo Verde formuladas pelo presidente do Parlamento da CEDEAO, Cissé Lô, numa entrevista ao jornal online senegalês "Seneweb", por alegado desrespeito das normas relativas à livre circulação” de pessoas no espaço comunitário oeste-africano.
Cissé Lô referiu-se em particular à situação dos imigrantes senegaleses no arquipélago cabo-verdiano que, a seu ver, constituem “um calvário”, uma vez que, segundo ele, há problemas na entrada e na saída do país.
“Eles (Senegaleses) têm o direito de residir por três meses se viajarem com o seu passaporte da CEDEAO (Comunidade dos Estados da África Ocidentaç)”, frisou Ló, citado pelo chefe da diplomacia cabo-verdiana.
O diplomata cabo-verdiano reconheceu a existência ainda de problemas enfrentados pelos cidadãos dos países oeste-africanos em Cabo Verde, mas assegurou que, como sempre, o país vai continuar a respeitar as normas da CEDEAO referentes aos direitos humanos, à liberdade e à democracia.
Luís Filipe Tavares disse estar em contacto permanente com as autoridades senegalesas e que há vontade e abertura do Governo cabo-verdiano para se encontrar todas as soluções.
“Cabo Verde é um país que cumpre as normas internacionais e da CEDEAO e, rigorosamente, os tratados”, assegurou.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana garantiu, igualmente, que Cabo Verde vai continuar a trabalhar com os países irmãos membros da CEDEAO para que juntos possam encontrar as melhores soluções para estes desideratos.
“Senegal é um grande país africano e irmão, recebe uma grande comunidade cabo-verdiana lá que está muito bem integrada, e os Senegaleses, de uma forma geral, estão bem integrados aqui”, disse, recordando que Cabo Verde tem neste momento mais ou menos 15 mil cidadãos oeste-africanos a viverem “muito bem”.
Entre esses problemas existentes, ele apontou os relacionados com os Serviços de Migração e Fronteiras e a obtenção de cartão de residência, afiançando o Governo a trabalhar para que sejam solucionados, tendo em conta que os mesmos não afetam só os cidadãos da África Ocidental que vivem em Cabo Verde, mas também outros cidadãos de outros países.
“Nós estamos a analisar todas estas questões de uma forma global, com muita responsabilidade. O Governo defende que Cabo Verde é um país aberto e que respeita as normas internacionais. Havendo problemas, vamos estar à altura e com humildade suficiente para, à volta de uma mesa, discutirmos com todos os envolvidos”, precisou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 11maio2017
O governante deu esta garantia na cidade da Praia em reação às recentes críticas contra Cabo Verde formuladas pelo presidente do Parlamento da CEDEAO, Cissé Lô, numa entrevista ao jornal online senegalês "Seneweb", por alegado desrespeito das normas relativas à livre circulação” de pessoas no espaço comunitário oeste-africano.
Cissé Lô referiu-se em particular à situação dos imigrantes senegaleses no arquipélago cabo-verdiano que, a seu ver, constituem “um calvário”, uma vez que, segundo ele, há problemas na entrada e na saída do país.
“Eles (Senegaleses) têm o direito de residir por três meses se viajarem com o seu passaporte da CEDEAO (Comunidade dos Estados da África Ocidentaç)”, frisou Ló, citado pelo chefe da diplomacia cabo-verdiana.
O diplomata cabo-verdiano reconheceu a existência ainda de problemas enfrentados pelos cidadãos dos países oeste-africanos em Cabo Verde, mas assegurou que, como sempre, o país vai continuar a respeitar as normas da CEDEAO referentes aos direitos humanos, à liberdade e à democracia.
Luís Filipe Tavares disse estar em contacto permanente com as autoridades senegalesas e que há vontade e abertura do Governo cabo-verdiano para se encontrar todas as soluções.
“Cabo Verde é um país que cumpre as normas internacionais e da CEDEAO e, rigorosamente, os tratados”, assegurou.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana garantiu, igualmente, que Cabo Verde vai continuar a trabalhar com os países irmãos membros da CEDEAO para que juntos possam encontrar as melhores soluções para estes desideratos.
“Senegal é um grande país africano e irmão, recebe uma grande comunidade cabo-verdiana lá que está muito bem integrada, e os Senegaleses, de uma forma geral, estão bem integrados aqui”, disse, recordando que Cabo Verde tem neste momento mais ou menos 15 mil cidadãos oeste-africanos a viverem “muito bem”.
Entre esses problemas existentes, ele apontou os relacionados com os Serviços de Migração e Fronteiras e a obtenção de cartão de residência, afiançando o Governo a trabalhar para que sejam solucionados, tendo em conta que os mesmos não afetam só os cidadãos da África Ocidental que vivem em Cabo Verde, mas também outros cidadãos de outros países.
“Nós estamos a analisar todas estas questões de uma forma global, com muita responsabilidade. O Governo defende que Cabo Verde é um país aberto e que respeita as normas internacionais. Havendo problemas, vamos estar à altura e com humildade suficiente para, à volta de uma mesa, discutirmos com todos os envolvidos”, precisou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 11maio2017